Com
Rob Lowe, Andre Braugher, Dan Byrd, James Cromwell, Rutger
Hauer, Robert Mammone, Samantha Mathis, Donald Sutherland
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181
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 2.0), Espanhol (DD 2.0)
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Inglês, Português, Espanhol, Chinês,
Coreano, Bahasa-Indonésio
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Sinopse
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O premiado escritor Ben Mears (Rob Lowe) retorna à cidadezinha
onde cresceu, Jerusalem’s Lot (ou Salem’s
Lot, como os moradores a chamam) para escrever um
livro e, principalmente, enfrentar os fantasmas de
seu passado. Quando criança, Mears teve uma
experiência traumática na Mansão
Marsten, um casarão com fama de ser mal-assombrado.
Pretendendo comprar a mansão, ao chegar na
cidade o escritor descobre que ela recém havia
sido vendida para um sujeito misterioso, Kurt Barlow
(Rutger Hauer), que lá vive com o dono do
antiquário local, Richard Straker (Donald
Sutherland). Não demora muito para que uma
onda de horror, lentamente, espalhe-se pela pequena
cidade. Pessoas começam a sumir ou morrer,
e o que é pior, retornam para seus entes queridos
carregando consigo uma maldição milenar.
Tudo indica que a fonte do mal está na mansão
e seus residentes, e caberá a Mears, com a
ajuda do professor Cody (Robert Mammone), da bela
Susan (Samantha Mathis), do padre Callahan (James
Cromwell) e do Dr. Burke (Andre Braugher), enfrentar
a ameaça sobrenatural.
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Comentários
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SALEM’S LOT (ou A HORA DO VAMPIRO, como foi
batizado no Brasil), sempre foi um dos meus livros
prediletos de Stephen King, e não coincidentemente,
um dos mais aterrorizantes. Nele encontramos uma
série de fatores que seriam recorrentes na
obra posterior do autor, como a ação
transcorrendo numa cidadezinha do Maine, o protagonista
escritor, um acontecimento da infância do (s)
protagonista (s) que é o fio condutor da história,
etc. O livro já fora adaptado para a TV em
1979 pelo diretor Tobe Hopper (O MASSACRE DA SERRA
ELÉTRICA, POLTERGEIST), com David Soul no
papel do escritor, e o falecido James Mason como
Barlow, que caso você ainda não tenha
adivinhado, é um vampiro. Essa adaptação,
infelizmente, nunca foi lançada em vídeo
por aqui (a assisti há muitos anos em um péssimo
VHS, ainda quando o mercado de vídeo era dominado
pela pirataria), e lembro que era bem assustadora,
apesar de haver mudanças significativas nos
personagens – inclusive alterações
de nomes. Esta nova adaptação, com
o título em português de A MANSÃO
MARSTEN, é uma minissérie produzida
em 2004 pela Warner e o canal pago TNT, com roteiro
do escritor teatral Peter Filardi e dirigida por
Mikael Salomon.
Apesar
de algumas características
dos personagens terem sido adaptadas aos tempos atuais
(por exemplo, o professor Cody é gay), ela é uma
versão bem mais fiel da obra de King – várias
cenas e diálogos são idênticos
ao livro. O fato é que o lançamento
aqui desta nova versão pela Warner, sem maiores
alardes, revelou-se uma grata surpresa. Beneficiada
pelas três horas de duração,
a trama pôde ser bem construída e desenvolvida,
transmitindo ao espectador a sensação
de ameaça e horror que toma conta da cidadezinha.
E finalmente temos de volta vampiros à moda
antiga, diferentes dos monstrões do cinema
atual, que viram morcegos gigantes e, até mesmo,
lutam kung fu. Os vampiros de Salem’s Lot são
criaturas assustadoras, de olhos esbranquiçados,
que andam pelos tetos e flutuam do lado de fora das
janelas, pedindo para serem convidados a entrar.
Além do clima de horror, a produção é valorizada
por uma trilha sonora envolvente, com solos de voz
de Lisa Gerrard (de GLADIADOR) e um elenco de gabarito,
com destaque para os veteranos Sutherland e Hauer.
Ao final, esta MANSÃO MARSTEN acaba sendo
a melhor adaptação de um livro de King
a surgir em anos, superando filmes recentes (e fracos)
como O APANHADOR DE SONHOS e A JANELA SECRETA.
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Extras
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Aqui não há o que comentar. O DVD da
Warner, apesar de custar mais de R$ 40,00, simplesmente
não apresenta extra algum – nenhuma
chamada de TV, biografias e notas em texto, nada.
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Críticas
ao DVD
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A embalagem do DVD é a nossa conhecida Amaray
simples, transparente, que agora é o padrão
da Warner. Os menus são sombrios, porém
simples e estáticos. As corretas legendas,
brancas, estão disponíveis em português,
espanhol, inglês, chinês, coreano e bahasa-indonésio.
A qualidade da imagem, em widescreen anamórfico
1.85:1, é ótima, com cores fortes,
preto sólido e sem artefatos de compressão.
O áudio em inglês Dolby 5.1, considerando
que esta é uma produção para
a TV, supera as expectativas, criando uma ambientação
imersiva nos momentos de suspense. No geral, este
DVD é uma boa opção de locação
ou compra para quem é fã de King e
histórias de horror, e valoriza mais o filme
em si do que os complementos do DVD.
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Menus
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Resenha
publicada em
21/02/2005
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Por
Jorge Saldanha
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