A MANSÃO MARSTEN (Salem’s Lot)

 

Com Rob Lowe, Andre Braugher, Dan Byrd, James Cromwell, Rutger Hauer, Robert Mammone, Samantha Mathis, Donald Sutherland

 

Diretor

Duração

Produção

Mikael Salomon

181 minutos

2004, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Terror

Warner

01/02/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 2.0), Espanhol (DD 2.0)
Inglês, Português, Espanhol, Chinês, Coreano, Bahasa-Indonésio

Sinopse

O premiado escritor Ben Mears (Rob Lowe) retorna à cidadezinha onde cresceu, Jerusalem’s Lot (ou Salem’s Lot, como os moradores a chamam) para escrever um livro e, principalmente, enfrentar os fantasmas de seu passado. Quando criança, Mears teve uma experiência traumática na Mansão Marsten, um casarão com fama de ser mal-assombrado. Pretendendo comprar a mansão, ao chegar na cidade o escritor descobre que ela recém havia sido vendida para um sujeito misterioso, Kurt Barlow (Rutger Hauer), que lá vive com o dono do antiquário local, Richard Straker (Donald Sutherland). Não demora muito para que uma onda de horror, lentamente, espalhe-se pela pequena cidade. Pessoas começam a sumir ou morrer, e o que é pior, retornam para seus entes queridos carregando consigo uma maldição milenar. Tudo indica que a fonte do mal está na mansão e seus residentes, e caberá a Mears, com a ajuda do professor Cody (Robert Mammone), da bela Susan (Samantha Mathis), do padre Callahan (James Cromwell) e do Dr. Burke (Andre Braugher), enfrentar a ameaça sobrenatural.

Comentários

SALEM’S LOT (ou A HORA DO VAMPIRO, como foi batizado no Brasil), sempre foi um dos meus livros prediletos de Stephen King, e não coincidentemente, um dos mais aterrorizantes. Nele encontramos uma série de fatores que seriam recorrentes na obra posterior do autor, como a ação transcorrendo numa cidadezinha do Maine, o protagonista escritor, um acontecimento da infância do (s) protagonista (s) que é o fio condutor da história, etc. O livro já fora adaptado para a TV em 1979 pelo diretor Tobe Hopper (O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, POLTERGEIST), com David Soul no papel do escritor, e o falecido James Mason como Barlow, que caso você ainda não tenha adivinhado, é um vampiro. Essa adaptação, infelizmente, nunca foi lançada em vídeo por aqui (a assisti há muitos anos em um péssimo VHS, ainda quando o mercado de vídeo era dominado pela pirataria), e lembro que era bem assustadora, apesar de haver mudanças significativas nos personagens – inclusive alterações de nomes. Esta nova adaptação, com o título em português de A MANSÃO MARSTEN, é uma minissérie produzida em 2004 pela Warner e o canal pago TNT, com roteiro do escritor teatral Peter Filardi e dirigida por Mikael Salomon.

Apesar de algumas características dos personagens terem sido adaptadas aos tempos atuais (por exemplo, o professor Cody é gay), ela é uma versão bem mais fiel da obra de King – várias cenas e diálogos são idênticos ao livro. O fato é que o lançamento aqui desta nova versão pela Warner, sem maiores alardes, revelou-se uma grata surpresa. Beneficiada pelas três horas de duração, a trama pôde ser bem construída e desenvolvida, transmitindo ao espectador a sensação de ameaça e horror que toma conta da cidadezinha. E finalmente temos de volta vampiros à moda antiga, diferentes dos monstrões do cinema atual, que viram morcegos gigantes e, até mesmo, lutam kung fu. Os vampiros de Salem’s Lot são criaturas assustadoras, de olhos esbranquiçados, que andam pelos tetos e flutuam do lado de fora das janelas, pedindo para serem convidados a entrar. Além do clima de horror, a produção é valorizada por uma trilha sonora envolvente, com solos de voz de Lisa Gerrard (de GLADIADOR) e um elenco de gabarito, com destaque para os veteranos Sutherland e Hauer. Ao final, esta MANSÃO MARSTEN acaba sendo a melhor adaptação de um livro de King a surgir em anos, superando filmes recentes (e fracos) como O APANHADOR DE SONHOS e A JANELA SECRETA.

Extras

Aqui não há o que comentar. O DVD da Warner, apesar de custar mais de R$ 40,00, simplesmente não apresenta extra algum – nenhuma chamada de TV, biografias e notas em texto, nada.

Críticas ao DVD

A embalagem do DVD é a nossa conhecida Amaray simples, transparente, que agora é o padrão da Warner. Os menus são sombrios, porém simples e estáticos. As corretas legendas, brancas, estão disponíveis em português, espanhol, inglês, chinês, coreano e bahasa-indonésio. A qualidade da imagem, em widescreen anamórfico 1.85:1, é ótima, com cores fortes, preto sólido e sem artefatos de compressão. O áudio em inglês Dolby 5.1, considerando que esta é uma produção para a TV, supera as expectativas, criando uma ambientação imersiva nos momentos de suspense. No geral, este DVD é uma boa opção de locação ou compra para quem é fã de King e histórias de horror, e valoriza mais o filme em si do que os complementos do DVD.

Menus
Resenha publicada em 21/02/2005
Por Jorge Saldanha

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