A MARCA DA MALDADE (Touch of Evil)

 

Com Charlton Heston, Janet Leigh, Orson Welles, Zsa Zsa Gabor, Marlene Dietrich, Akim Tamiroff, Joseph Calleia

 

Diretor

Duração

Produção

Orson Welles

106 minutos

1958, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Clássico, Policial

Universal

29/10/2003

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês e Espanhol (DD 2.0)
Inglês, Japonês, Tailandês, Coreano, Português, Espanhol e Mandarim

Sinopse

Desfrute a atemporal obra-prima de Orson Welles, completa e sem cortes, em versão restaurada. Este film-noir é um retrato excepcional da corrupção e obsessões morais, estrelado por Welles como Hank Quinlan, um chefe de polícia desonesto que arma uma cilada para um jovem mexicano como parte de uma intricada trama criminosa. Charlton Heston é um honrado investigador mexicano de narcóticos que se choca com o intolerante Quinlan após investigar seu condenavél passado.

Comentários Sobre o Filme

O norte-americano Orson Welles expande sem pudores seu ego em seus filmes. A marca da maldade (1958) é um de seus trabalhos mais característicos. O culto do grande homem mau, o homem complexo e obscuro, em que desfilam Kane, Arkadin, Joseph K. ou mesmo o próprio artista de Verdades e mentiras (1975), volta a integrar um difícil e perturbador universo cinematográfico. Welles interpreta Hank Quinlan, um policial maquiavélico e forjador de provas para incriminar aqueles a quem seu peculiar senso de justiça já condenou. Contrapondo-se à figura gorda e fisicamente asquerosa desta criatura, surge em cena um casal romântico, vivido por um galã como Charlton Heston e por uma loira sensual como Janet Leigh, ambos no esplendor de seus anos. O sutil comportamento malévolo das personagens (há uma festa de arromba, onde os exageros modernos poderiam pôr muita droga e sexo, mas Welles prefere o jogo da simulação fazendo de conta) atravessa o fio narrativo. (por Eron Fagundes)

Extras

- Trailer de Cinema (2:10 minutos)

Críticas ao DVD

Um dos melhores filmes de todos os tempos, aclamado pela crítica internacional, merecia uma edição em DVD mais caprichada. A imagem está excelente, o áudio muito bom. Claro que falta uma trilha com o áudio em Português, há em Espanhol. A excelente fotografia do filme é bem realçada pela qualidade técnica do DVD, mantendo o formato original de cinema em widescreen.

Os menus, tímidos e estáticos, até que estão de acordo com o filme. mas é indesculpável a quase total falta de extras, se resumindo apenas em um trailer (está pelo menos legendado).

A cotação geral do DVD deveria ser até menor, mas o filme é tão bom que supera a timidez das ausências citadas. Nos resta, como sempre, esperar por uma edição especial, hábito cada vez mais comum. Mas assista assim mesmo, desculpe o saudosismo, pois já não se faz filmes como antigamente...

Menus
Resenha publicada em 08/12//2003
Por Eron Fagundes e Edinho Pasquale

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