MARTY (Marty)

 

Com Ernest Borgnine, Betsy Blair, Esther Minciotti, Augusta Ciolli, Joe Mantell

 

Diretor

Duração

Produção

Delbert Mann

90 minutos

1954, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

Fox/MGM

05/05/2003

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês, Espanhol (DD 2.0 mono)
Inglês, Português e Espanhol
Sinopse

“A América - e o mundo - se apaixonaram-se por Marty, o primeiro filme a ganhar tanto o Oscar® de Melhor Filme quanto a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Indicado para um total de oito categorias do Oscar®, esse clássico imortal está repleto de risos e lágrimas - uma obra prima da arte de contar histórias” (The Hollywood Reporter). Tenho procurado uma garota todas as noites de sábado da minha vida, diz Marty Piletti (Ernest Borgnini). No entanto,apesar de todos os seus esforços, este açougueiro do Bronx, aos 34 anos, continua sendo tímido e sentindo-se tão sem jeito perto de mulheres quanto no dia em que nasceu. Então, quando ele conhece Clara (Betsy Blair), uma solitária professora que está tão encantada com ele quanto ele está com ela, Marty se sente nas nuvens, mas nem todo mundo compartilha da alegria de Marty. Como seus amigos e família continuamente criticam Clara, até mesmo Marty começa a duvidar de seu novo amor... até que ele descobre, de uma forma extraordinária, a força e a coragem para seguir o que manda seu coração.

Comentários

Com “Marty”, temos o maior exemplo de como o século passado foi totalmente diferente no que diz respeito às relações interpessoais. Hoje é raro ver os familiares e amigos insistindo para que um homem case, com medo do que diriam os vizinhos. Pois é justamente o enredo deste clássico, com uma história curta, mas cheia de emoção, daquelas que não vemos mais nos filmes de hoje.

Marty Piletti (Ernest Borgnine) se considera feio e sem muito desprendimento com o sexo oposto, até que conhece Clara (Betsy Blair), que demonstra ter dificuldades idênticas. Neste caso, não vale a regra de que “os opostos que se atraem”, mas a de que “as espécies se procuram”. Passado o primeiro encontro, surgem as dispensáveis opiniões de terceiros, só para atormentar o pobre protagonista.

Em verdade, quando pensei que o filme estivesse começando, ele terminou. É que a sinopse acima, presente na caixa do DVD, conta exatamente o filme, do início ao fim. Isso não impede que seja apreciado pelos admiradores de clássicos, acostumados com a simplicidade e a inocência, qualidades que não poderiam faltar em um filme rodado nos idos de 1950. Ainda mais que, em seu tempo, venceu quatro das oito categorias do Oscar® a que foi indicado (filme, ator, diretor, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro, fotografia em preto e branco, direção de arte em preto e branco/decoração de cenário) o que é difícil de imaginar, já que nossos olhos não conseguem ver outra coisa nas telonas além de efeitos especiais.
Um fato curioso é que “Marty” foi o primeiro filme americano a ser apresentado na União Soviética desde a 2ª Guerra Mundial, exibido em Moscou, durante um intercâmbio cultural, em 1959.

Se o Cine Conhecimento da TV Futura ainda não rodou este filme, aqui fica a sugestão.

Extras

- Trailer de cinema (interessante o jeito de apresentá-lo). Sem legendas.

Críticas ao DVD

Faz-se necessário que o vencedor de Oscar de melhor filme seja lançado em DVD, mesmo que seja lá em 1955. Ocorre que não há qualquer tratamento diferenciado, pois a qualidade da imagem é apenas razoável e o áudio em mono. Nem mesmo uma dublagem em português se tem. Quanto aos extras, notas de produção e filmografia viriam bem. Será que teremos uma edição “especial” de 50 anos em 2005?

Menus
Resenha publicada em 23/08/2004
Por Elenise Peruzzo dos Santos

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