Com Jessica Biel, Jonathan Tucker, Erica Leerhsen, Mike Vogel, Eric Balfour

Relato de um grupo de amigos, que durante uma viagem pelo Texas, é atacado por um maníaco descontrolado, vestindo uma máscara feita de couro humando e armado de uma motossera.

O que se sabe da “verdadeira história” (o filme foi vendido como “inspirado em uma história real”) é o seguinte: no dia 18 de agosto de 1973 foi encontrada uma jovem suja de sangue e em estado catatônico, perambulando por uma rodovia no Texas, e que afirmou à polícia que ela e seus quatro amigos foram vítimas de uma família de canibais. Até hoje não foram encontrados os corpos nem os assassinos. Mas pouco importa, pois Bruxa de Blair conseguiu introduzir um fato fictício à vida real, e esta refilmagem ou reinterpretação de O Massacre da Serra Elétrica (1974) trilha o mesmo caminho.

Os dados iniciais bem como o final traz elementos documentais explícitos que tudo pode ter acontecido e isto torna o medo mais consistente. É impossível não agradar os fãs de filmes de horror. O tom documental supera o original também nos sustos e na preocupação com a fotografia (o diretor veio do mundo publicitário e videoclipes). O elenco jovem serve apenas para saciar a sede de matar do Leatherface, figura tão impressionante como Freddy Krueger, Jason e Michael Myers. Mas o destaque fica por conta do magnetismo da beleza de Jessica Biel.

Depois de duas fracas continuações, 1986 e 1994, este remake tem o feito de ressuscitar outro ícone dos filmes de terror, Leatherface, também conhecido como Thomas Hewitt. Assista numa noite chuvosa.

- Bastidores (legendado, 9min.20) Diversas cenas de bastidores, entre maquiagem, ensaios, claquetes e “ação”. Bacana.

- Trailer de Cinema.

- Entrevistas (com quase todo o elenco, na qual dá para escolher no menu seu artista preferido, incluindo o diretor, legendado).

- Sobre o Diretor e elenco (texto com notas biográficas e filmografia).

- Outros trailers (3 trailers de outros filmes de terror).

Nos EUA sairam duas versões, uma delas dita “Platinum Series” com kilos de extras dos mais variados, incluindo cenas inéditas, documentários, entre outros. Mas o problema da nossa versão é ter que se contentar com o formato de “tela cheia”, não respeitando a visão original do diretor (widescreen 1.85). Este é o grande pecado da Europa Filmes, pois a qualidade da imagem e áudio não há reparos a fazer, e todos os extras foram legendados.