MATADORES DE VELHINHA (The Ladykillers)

 

Com Tom Hanks, Irma P. Hall, Marlon Wayans, J.K. Simmons, Tzi Ma, Ryan Hurst, Diane Delano, George Wallace, John McConnell, Jason Weaver, Stephen Root, Lyne Odums, Walter K. Jordan, George Anthony Bell, Greg Grunberg

 

Diretor

Duração

Produção

Joel Coen & Ethan Coen

104 minutos

2004, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

Buena Vista

16/02/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 2.0)
Inglês, Português, Espanhol, Chinês, Coreano, Tailandês

Sinopse

Os vencedores do Oscar TOM HANKS (Forrest Gump - O Contador de Histórias/Filadélfia) e os cineastas JOEL e ETHAN COEN (Fargo - Uma Comédia de Erros/E Aí Meu Irmão, Cadê Você?) unem-se para cometer o crime do século nesta divertida comédia. Com um maravilhoso elenco, MATADORES DE VELHINHA é um clássico do humor negro que promete muitas gargalhadas.

Comentários

Fracasso nos Estados Unidos, decepção em Cannes, este Matadores de Velhinhas é um titulo infeliz para um filme infeliz. Assim se perde o duplo sentindo (ladykiller seria também um conquistador tipo Don Juan). Bom mesmo seria conservar o nome da versão original Quinteto da Morte. Porque este filme de 55 era uma obra-prima de humor negro da Ealing, dirigido por Alexandre MacKendrick (Um Peixe Chamado Wanda) e estrelado por Alec Guinness, Herbert Lom e o bem jovem Peter Sellers. A idéia original é conservada. Um grupo de ladrões, disfarçados de músicos, se hospeda na casa de uma velha excêntrica (Katie Johnson no original) para poderem fazer um túnel e assaltar um cofre vizinho. Quando a velha descobre e os obriga a devolverem o dinheiro, o jeito é matá-la.

Só que é mais fácil falar do que fazer. É sempre um erro refazer obras-primas, ainda mais quando recentes e coloridas. Não há desculpa para os Irmãos Coen. Vergonha. Não têm nada melhor a fazer? (além disso, pela primeira vez os dois assinam a direção nos créditos. É que, quando começaram, o sindicato criava problemas e Ethan assinava sozinho. Agora já liberaram e eles resolveram assumir a parceria). O primeiro grande erro é a presença de Tom Hanks. É raro, mas ele também erra. Ele faz o chefe do bando, um pedante professor que vive recitando poesias de Edgar Allan Poe e usando palavras difíceis. É tudo tão falso, que fiquei o filme todo esperando que ele arrancasse o disfarce, o dentinho artificial, e revelasse alguma surpresa. Mas isso não sucede. É certamente o pior momento de toda a carreira de Hanks. Outro grande erro é que, em vez da doce e adorável velhinha do original, colocaram uma senhora negra (Irma P. Hall, veterana coadjuvante) de pernas arqueadas e temperamento inflamado, que vive dando tapas nas pessoas, é excessivamente religiosa e chata. E para agradar mais o público negro, colocaram como um dos ladrões o comediante Marlon Wayans, que fala uma gíria completamente indecifrável. A ação agora parece ser contemporânea (por causa das gírias e certas piadas), mas ao mesmo tempo às vezes dá a impressão de ser de época. Ou seja, fica num clima de faz de conta, com uma cidade sulista do Missouri em vez de Londres e uma balsa de recolher lixo em vez da linha férrea. Quando aproveita as idéias do roteiro original o filme funciona bem, mas escorrega com freqüência no absurdo (embora seja difícil deixar de rir em certos momentos como, por exemplo, o cachorro que morre sufocado, o gato que vive fugindo...). Como não é todo mundo que embarca no humor negro, o filme não é para qualquer publico. Dei algumas risadas, me irritei com outras coisas e fiquei com a impressão geral de que este é o pior filme dos Coen, em todos os tempos. (Rubens Ewald Filho, na coluna Clássicos em 30/06/2004)

Extras

- O Gospel dos Matadores de Velhinha: trechos na íntegra das cenas com 2 músicas Gospel (religiosas) inseridas parcialmente no filme. Sem legendas.

- Seqüência de Tapas: versão integral da cena, com 1 minuto e 36 segundos, legendados.

- Danny Ferrington - O Homem por Trás da Banda: uma espécie de making of, com os tradicionais depoimentos dos envolvidos (diretores, atores, equipe técnica), abordando um tema específico, com 11 minutos. O melhor dos extras.

Críticas ao DVD

Um DVD de um filme até certo ponto polêmico, pois o humor negro pode não agradar a todos. Mas tecnicamente respeita, como quase sempre as boas características ténicas dos lançamentos da Buena Vista, com tela em formato original de cinema e áudio e, 5.1 canais, no idioma original e pelo menos na nossa língua pátria, o Português. Idem ao que se refere aos extras, interessantes, nada exepcionais, mas ao menos legendados (para mais idiomas do que os informados na capa, idem para as regiões de bloqueio), com os menus animados e oportunos. Aparentemente, salvo as informações da capa, a mesma edição para locação e venda direta (esta análise se baseia na versão pra locação). Um filme irônico, indispensável para os fãs de Tom Hanks, que pode agradar mais do que seimagina. Confira.

Menus
Resenha publicada em 17/06/2005
Por REF(Filme) e Edinho Pasquale (DVD)

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