Com Angela Bettis,Jeremy Sisto, Anna Faris, Nicole Hiltz

May nunca fez parte de nenhuma turma, sempre viveu só. Devido a um problema oftalmológico, na infância usou um tapa olho para esconder o seu trauma, o que não facilitou a sua vida pessoal. Na adolescência sua melhor amiga e conselheira é uma boneca que sua mãe lhe deu de presente... Até que conhece Adan. Impressionada pelos seus traços, especialmente suas mãos, pela primeira vez começa um relacionamento. Mas logo descobre que as pessoas não são perfeitas... Somente parte delas são.

Pervertido. Inteligente. Difícil. Uma grande surpresa! Venho acompanhando (opiniões) este filme pela internet há algum tempo, quando já estava frustrado que teria que baixar pela internet, a Flashstar nos oferece esta ótima oportunidade em DVD! Minhas expectativas logo se confirmaram que qualidade da estória e do elenco envolvido. Poderia ter sido outra cópia – no pior dos sentidos – de Carrie, a Estranha, mas não! O diretor e também roteirista, Lucky McKee trouxe novos elementos que deixarão nauseados até os mais resistentes...

A personagem May é, como Carrie, rejeitada pela sociedade e constrói um mundo próprio no seu quarto. Seu envolvimento com um cara próximo acaba por despertar algumas estranhezas que até então eram muito sutis, pois de “loucura, todo mundo tem”. Porém, o pior só aparece nos últimos vinte minutos, o que diferencia de muita coisa já vista. Como estamos sempre esperando por uma “caída” de May, ficamos tensos até quando tudo acontece (e rapidamente). Muito bom.

Curiosidade: aos 29min.38, antes de May falar para sua boneca “quem te ensinou a beijar?”, aparece nitidamente o reflexo da claquete na caixa de vidro da boneca... bola fora!

- Trailer (legendado)

- Notas de bio/filmografia e notas de produção (não informadas na caixa do DVD).

Este DVD concorreu ao prêmio Saturn Awards de 2004. Como falei anteriormente, a Flashstar teve a felicidade de trazer este título ao grande público. Ela tem se especializado em títulos que as ditas “grandes” distribuidoras rejeitam, talvez pela margem de lucro não ser do “padrão” delas... A qualidade do áudio é uma beleza; a imagem ficou devendo, e o formato de tela não me agrada. Mas não deixe de locar!

Notem que em várias partes do filme o "problema" ocular da personagem MAY, que dá nome ao filme, troca de um olho para o outro de forma espantosa, ora aparecendo no olho direito, ora aparecendo no esquerdo. Se o problema era nos dois olhos, porque o "tapa-olho" era colocado em apenas um deles, apresentando-se o outro em estado normal? Falha na edição (negativo revelado ao contrário) ou na direção. Vá saber! Prefiro acreditar que seja a primeira hipótese. (Saulo L Jr)