Com
Klaus Maria Brandauer, Krystyna Janda, Ildikó Bánsági
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166 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Alemão (DD 2.0)
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Português
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Sinopse |
lemanha,
1930. Hendrik Höfgen (Klaus Maria Brandauer), é um
ambicioso ator que não se interessa por política,
se dedicando somente à sua carreira. Porém,
quando os nazistas começam a tomar o poder,
ele aproveita a oportunidade para interpretar peças
de propaganda nazista para o Reich, e logo acaba
se transformando no mais popular ator da Alemanha.
Consumido pela fama, Handrik agora precisa sobreviver
em um mundo onde a ideologia do mal é seu
pior pesadelo e o verdadeiro preço da alma
de um homem, se transforma na medida mais desprezível
de todas. |
Comentários
Sobre o Filme |
Na última
seqüência de Mephisto (1981),
filme húngaro de Istvan Szabo, ambientado na
Alemanha nazista e cujos incidentes foram retirados
da biografia que Klaus Mann (filho do grande romancista
Thomas Mann) fez sobre a vida do ator Gustav Grundgens,
um forte e insuportável facho de luz, manipulado
pelos oficiais nazistas, incomoda um indivíduo
e ofusca sua visão. Este indivíduo é o
famoso ator Heindrick Hofgens, conhecido por sua caracterização
como Mefistófeles na peça Fausto;
após mais uma bem-sucedida noitada no Teatro
Municipal, cuja presidência o ator deve a uma
série de concessões que fez ao sistema,
o primeiro-ministro nazista o submete a este simbólico
jogo de luz. Heindrick pergunta-se, na última
imagem da fita: “Eu sou apenas um ator; que querem
eles de mim?” Nesta seqüência final
Szabo alterna grandes planos abertos e luz com primeiros
da face desesperada e embranquecida de sua personagem
central.
Mephisto é uma
angustiada reflexão sobre a manipulação
que os sistemas de força impõem aos indivíduos.
O ator Heindrick (numa extraordinária interpretação
do austríaco Klaus Maria Brandauer), que, no
passado, em Hamburgo, esteve ligado a um teatro bolchevique,
revolucionário e antiburguês, torna-se
em Berlim mais uma força do nazismo, que acaba
por manipular sua criatividade.
A
linguagem de Mephisto é sóbria
e sombria; há sempre uma objetividade muito
forte, apesar dos símbolos goethianos de que
se vale o cineasta húngaro. Buscando em Mefistófeles
um equivalente da alma alemã (vendida ao nazismo), Mephisto não
chega a ser uma obra-prima, mas é um trabalho
de extrema sinceridade sobre a manipulação
que o poder totalitário exerce sobre a personalidade
das pessoas.
Se
o nazismo se vale do facho de luz para atordoar os
indivíduos e melhor dominá-los, o cinema,
nas mãos de autores como István Szabó,
dele se utiliza para aclarar a cabeça dos espectadores
e alertá-los do perigo de ver estancadas suas
aspirações mais pessoais graças à ingestão,
em seu interior, dum simples facho de luz. (Eron Fagundes) |
Extras
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Biografia: de István Szabó (3
páginas de texto) e Klaus Maria Brandauer
(2)
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Sinopse: 2 páginas de texto
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Entrevista com o Diretor e Ator Principal: depoimentos
do diretor Szabó e do ator Klaus Maria Brandauer
onde eles falam do seus inícios de carreira,
suas influências, como foi realizar o filme,
o processo de atuar, o nazismo e política
feita em 2001, com quase 22 minutos. |
Críticas
ao DVD
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Um
exemplo a ser seguido pelas grandes distribuidoras:
este DVD tem a opção de formato de
tela, a ser definido Widescreen, Standard ou Pan & Scan.
Pena que o áudio não tem a opção
da dublagem, é importante para alguns.
Os
menus são bem realizados, animados, os extras
se resumem a alguns textos e uma ótima entrevista.
Poderia ter ao menos o trailer original.
Um ótimo
filme, num DVD igual à versão americana,
com a excelente surpresa do formato de tela. Vale à pena. |
Menus
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Resenha
publicada em 13/11/2003 |
Por
Eron Fagundes e Edinho Pasquale
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comentário
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