MEU PRIMEIRO HOMEM (My First Mister)

 

Com Leelee Sobieski, Albert Brooks, Carol Kane, Desmond Harrington, John Goodman

 

Diretor

Duração

Produção

Christine Lahti

109 minutos

2002, EUA/Alemanha

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

Paramount

07/10/2003

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês e Português (DD 5.1)
Inglês e Português

Sinopse

Jennifer é uma jovem de 17 anos cheia de piercings e fissurada em cemitérios. Randall é um vendedor de meia-idade, com uma vida organizada e avesso a novidades. Quando esses dois opostos se encontram, a reação em cadeia provoca uma explosiva fusão. Desesperada para fugir de sua irritante mãe e suas avoadas colegas, a punk rebelde Jennifer impulsivamente se candidata a um emprego na conservadora butique de Randall. Logo começa uma amizade muito improvável e, ao mesmo tempo em que Randall tenta mostrar as possibilidades futuras de Jennifer, ela descobre o extraordinário segredo do passado dele.

Comentários Sobre o Filme

Este é um daqueles pequenos grandes filmes. O infeliz título (ainda pior em português) nos leva a um filme banal, cheio de "sexo, drogas e rock n´roll" ou uma bobagem adolescente "como perdi a minha virgindade". Na verdade não é nada disso. Até começa com essa idéia, ao mostrar a adolescente “J” (Leelee, a loura de “Casa de Vidro” e “De Olhos Bem Fechados”), uma gótica bem radical e seus problemas do dia-a-dia, seu “anti-relacionamento” com pais e sociedade, com toques de comédia. Até que ela conhece “Randall” (Albert Brooks, de “Nos Bastidores da Notícia” e “Mãe É Mãe”, muito bem no papel), onde o tom de comédia ainda prevalece, mas vai dando um tom mais sério, com algumas reviravoltas.

O que poderia ser um grande lugar-comum (o chamado “clichê”) acaba se tornando um drama sensível nas mãos da diretora Lahti (atriz de “Justiça para Todos” e “Um Golpe no Destino”, mais conhecida em produções para a TV), no seu primeiro trabalho como diretora de longa para o cinema. Ela, aliás, faz uma breve cena não creditada.

A trama nos envolve aos poucos, até o seu quase previsível final. Quando percebemos, lá se foi o filme, ou seja, o tempo passou e tivemos um bom entretenimento. Uma produção pequena, com ótimos atores (note a ponta de John Goodman), roteiro e direção. A velha história sobre pessoas que chamamos de "diferentes" que, na verdade são como todos nós, ressaltando alguns valores por vezes meio perdidos como a família e a amizade.

Não teve grande repercussão, mas vale dar uma olhada, você poderá se surpreender (no bom sentido).

Extras

- Comentário: em áudio da Diretora Christine Lahti, legendado.

Críticas ao DVD

Um DVD com ótima qualidade de imagem, no formato original de cinema, com boa fotografia e cores vivas. O áudio, em 5.1 canais, está bom em Inglês (embora as caixas traseiras não sejam muito utilizadas), mas razoável na sempre desejável dublagem em Português. As falas estão “emboladas”.

Os menus são estáticos e simples, os extras praticamente nenhum, ainda mais se levarmos em conta que a maioria do público não se interessa por comentários em áudio. Pelo menos está com legendas.

Um DVD que merece ser descoberto, pelo ótimo filme nele contido.

Menus
Resenha publicada em 13/03/2004
Por Edinho Pasquale
15489

 



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