Com
Anton Glanzelius, Anki Liden, Manfred Serner, Melinda
Kinnaman, Tomas von Bromssen, Ing-Marie Carlsson,
Kicki Rundgren, Lennart Hjulström, Christina
Carlwind, Ralph Carlsson, Didrik Gustavsson
|
|
|
|
|
|
101 minutos
|
|
|
|
|
|
|
|
SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
|
|
|
|
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Sueco (DD 2.0)
|
Português
|
|
|
Sinopse
|
Indicado
a dois Oscar nas categorias principais (diretor e
roteiro adaptado), Minha Vida de Cachorro foi um
dos filmes mais aclamados dos anos 80, revelando
ao mundo o talento do cineasta Lasse Hallström,
de Regras da Vida e Chocolate.
Comova-se com a história do menino Ingemar que, devido ao agravamento
da saúde de sua mãe, é enviado para casa de parentes
numa vila no interior da Suécia, nos anos 50. No início,
Ingemar tem dificuldades de se adaptar à nova vida e superar as
saudades da mãe e do irmão. Com o tempo, acaba por viver
experiências que o marcarão pelo resto da vida.
Apresentado em versão restaurada no formato widescreen, Minha
Vida de Cachorro é um dos mais belos filmes já realizados
sobre a infância. |
Comentários
Sobre o Filme
|
A
fria e distante narrativa visual sueca a serviço
da sensibilidade duma evocação de infância
dum garoto de interior que descobre o mundo, em meio
a pequenas alegrias e contidos desapontamentos; não
há no filme grandes lances dramáticos
ou arroubos estilísticos, pois mesmo os momentos
que poderiam render cenas mais piegas ou melodramáticas
(a mãe do garoto doente no hospital é visitada
por ele e seu irmão) são mostradas
pelo cineasta com pudor emocional. Um tema difícil,
porque tantas vezes visto no cinema –o das
lembranças de meninice, em tom de fábula
realista—é um desafio de que o realizador
Lasse Hallström se sai bem em Minha
vida de cachorro (1985), seu primeiro sucesso
internacional; a narrativa na primeira pessoa pelo
garoto e sua constante evocação da
cadela Laika que se perdeu no espaço num Sputnik
russo conferem à fita uma aproximação
sentimental que é negada pelo estilo de filmar
e pela essência narrativa do diretor sueco.
A doença da mãe (a quem os garotos
muito incomodam no começo do filme), o estágio
do protagonista na casa dos tios jovens e sem filhos
(onde ele vem a manter uma estreita amizade com uma
garota que se parece com um menino –gosta de
jogar futebol e de boxe, além duma aparência
física masculinizada—e descobre o corpo
de mulher ao espiar uma amiga bem mais velha que
serve de modelo a um escultor de mulheres nuas),
a morte da mãe, a volta à casa dos
tios. Uma lembrança cinematográfica
cheia de sinceridade, sem grandes vôos, mas
bonita, onde a qualidade da narrativa sueca pode
ser bem apreciada e a capacidade dos diretores suecos
para impor-se a seus atores está no conjunto
interpretativo, assim como no desempenho do pequeno
protagonista. (Eron Fagundes) |
Extras
|
-
Trailer de cinema (Legendado)
-
Vida e Obra de Lasse Hallström: texto
dividido entre uma breve biografia e a Filmografia
completa do Diretor, em 8 páginas de texto
-
Os Prêmios de "Minha VIda de Cachorro": 2
páginas de textos com indicações
e premiações do filme. |
Críticas
ao DVD
|
Um ótimo
filme, com qualidade técnica ótima,
na sua imagem, mantendo o formato original de cinema.
O áudio está ok, mas não tem
a desejável e por vezes necessária
dublagem em Português.
Os
extras se resumem a alguns textos e ao trailer, pouco.
E os menus são razoáveis.
Um
filme sensível, que pode não agradar
a todos, mas que vale ser visto nem que seja por
curiosidade sobre um cinema diferente, de outra parte
do mundo e, acima de tudo, bem realizado.
|
Menus
|
|
Resenha
publicada em 31/03/2004 |
Por
Eron Fagundes (filme) e Edinho Pasquale
(DVD)
|
|
Seu comentário
|
|