MINORITY REPORT - A NOVA LEI ( Minority Report)

 

Com Tom Cruise, Colin Farrell, Max von Sydow, Samantha Morton, Steve Harris

 

Diretor

Duração

Produção

Steven Spielberg

143 minutos

2003, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Ficção Científica

Fox

15/01/2003

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1 EX e DTS 5.1 ES), Português (DD 2.0 Sorround), Espanhol (DD 2.0 Sorround)
Inglês, Português e Espanhol

Sinopse

Estamos no ano de 2054, onde por seis anos, na cidade de Washington, inexistiram assassinatos graças à atuação da unidade policial “Pré-Crime”, que se utiliza de três paranormais (“Precogs”) para prender o assassino antes mesmo que ele cometa o crime. O comandante da unidade, John Anderton (Tom Cruise), é um ardoroso defensor do sistema (que está prestes a ser implantado nacionalmente) até que um dos “Precogs” o aponta como um futuro assassino. Em fuga e sendo caçado pelo agente do FBI Danny Witwer (Colin Farrell), Anderton tem apenas 36 horas para descobrir quem tramou contra ele e porquê, antes que ocorra o assassinato previsto.

Comentários

O filme que reuniu pela primeira vez o astro Tom Cruise e o “mega” diretor/produtor Steven Spielberg (que retornam em 2005 com uma nova versão do livro de H. G. Wells A Guerra dos Mundos) pode até não ter tido a bilheteria esperada, mas esta adaptação cinematográfica de mais um conto do escritor Philip K. Dick (Blade Runner, O Vingador do Futuro) de um modo geral foi bem aceita pela crítica. Misturando elementos característicos de sua filmografia com outros típicos de filmes noir, Spielberg criou um mundo futurista cheio de contrastes, que nada mais é do que uma projeção das tecnologias existentes hoje em dia.

Com a assessoria de técnicos e cientistas na concepção, e da ILM de Lucas na realização dos efeitos em computação gráfica, vemos na tela automóveis movidos por levitação magnética, armas sônicas, “hover-mochilas”, aranhas artificiais e estruturas arquitetônicas imensas, tudo fotografado em um tom frio, azulado, pelo colaborador habitual de Spielberg desde A Lista de Schindler, Janusz Kaminski. Neste cenário incomum desenrolam-se cenas de ação eletrizantes, um mistério envolvente e um final por demais otimista e luminoso, em contraponto à trama noir e à própria frieza estampada na maior parte do filme. Mas, como o próprio Spielberg afirma no material bônus, Minority Report foi um filme quase experimental para ele, no qual lançou mão de alguns elementos até então inéditos em sua carreira – como o humor negro decorrente de determinadas situações insólitas vividas por Anderton (o olho! o olho!). Algumas coisas funcionam bem, outras não: mas ajudam – e muito – a partitura funcional do maestro John Williams e o sólido desempenho do elenco, em especial de Cruise, do veterano Max Von Sydow e da então novata Samantha Morton, esta como a “Pregog” Agatha.

Indiscutivelmente não temos aqui uma realização destinada a tornar-se um clássico do cinema, mas de um modo geral é um dos melhores filmes comerciais norte-americanos lançados em 2002.

Extras

Todos os extras de Minority Report estão concentrados no disco 2, e são abundantes. Dentre eles se destacam cinco documentários ou seções, quatro deles divididos em várias partes. Os extras são legendados em português, mas as legendas não entram automaticamente e não existe uma tela ou ícone para acessá-las no menu. É preciso selecionar a legenda através do controle remoto do DVD:

- Minority Report: Da História às Telas - este primeiro documentário divide-se em duas partes. “A História/O Debate” apresenta Cruise e Spielberg comentando como há tempos ambos gostariam de trabalhar juntos, até que o projeto Minority Report foi levado pelo ator até o diretor. Também inclui comentários dos roteiristas Jon Cohen e Scott Frank sobre como foi adaptar o conto de Dick para o cinema. A segunda parte, “Os Participantes”, mostra Cruise, Colin Farrell, Kathryn Morris e Max Von Sydow dando suas próprias visões dos personagens que interpretam;

- Desconstruindo Minority Report - A Nova Lei - nos mostra como a tecnologia e o mundo futurista do filme foram criados, ao longo de cinco capítulos. Em “O Mundo de Minority Report - Uma Introdução” temos o diretor discutindo como ele reuniu cientistas de vários países para saber como o mundo seria daqui a 50 anos, para depois classificar Minority Report como um filme noir clássico. “A Divisão Pré-Crime e os Mutantes” nos dá uma visão detalhada dos impressionantes figurinos e cenários, enquanto “A Seqüência das Aranhas” mostra alguns detalhes da cena na qual os pequenos aparatos procuram por Anderton. O penúltimo capítulo deste segmento é “As Visões dos Precogs”, no qual Spielberg conta como gostou do trabalho da empresa Imaginary Force nos créditos de abertura de Se7en, tendo escolhido a mesma equipe para elaborar as visões dos “Precogs”. O último capítulo, “Veículos do Futuro”, discute superficialmente, entre outras coisas, o sistema Mag-Lev (levitação magnética).

- As Façanhas dos Dublês em Minority Report - as três partes desta seção basicamente destacam a participação do próprio Tom Cruise em algumas cenas de ação arriscadas: “A Fuga de Mag-Lev”, “A Caçada com Hover-Mochilas” e “A Fábrica de Carros”;

- ILM e Minority Report - esta seção em várias partes destaca o trabalho da empresa de efeitos de George Lucas em cenas que apresentam tecnologia futurista. Após uma introdução de Tom Cruise, na qual ele fala sobre como foi trabalhar com a ILM e na frente de uma tela azul, vamos para cinco áreas específicas: “Hologramas”, “A Prisão”, “Mag-Lev”, “Hovercraft & Hover-Mochilas” e “A Sala Cibernética”.

- Relatório Final: Steven Spielberg e Tom Cruise - nesta conclusão ouvimos, essencialmente, Spielberg e Cruise, tomados pela modéstia, elogiando um ao outro...

Completando os extras, temos ainda a seção de Arquivo, com Conceitos da Produção (uma galeria de fotos com mais de 200 imagens), Sequência de Storyboards, Biografias do Elenco e Produtores, Notas da Produção, Trailer do game e Trailers de cinema.

Críticas ao DVD

O DVD duplo apresenta, em seu disco 1, o filme em formato widescreen anamórfico 2.39:1, com áudio em inglês Dolby Digital 5.1 e DTS 5.1 (Dolby Digital 2.0 em português e espanhol). Mesmo com as duas faixas de áudio digitais em inglês, foi possível preservar a qualidade da imagem, que é ótima e realça o estilo visual único do filme providenciado por Kaminski. Com os extras isolados em disco à parte, foi possível utilizar uma compressão menor no filme, o que proporcionou a virtual inexistência de ruídos ou pixelizações, e um excelente nível de definição.

Menus
Resenha publicada em 29/08/2004
Por Jorge Saldanha

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