Com
Tom Cruise, Colin Farrell, Max von Sydow, Samantha Morton, Steve Harris
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143
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1 EX e DTS 5.1 ES), Português (DD 2.0 Sorround),
Espanhol (DD 2.0 Sorround)
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Inglês, Português e Espanhol
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Sinopse
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Estamos no ano de 2054, onde por seis anos, na cidade
de Washington, inexistiram assassinatos graças à atuação
da unidade policial “Pré-Crime”,
que se utiliza de três paranormais (“Precogs”)
para prender o assassino antes mesmo que ele cometa
o crime. O comandante da unidade, John Anderton (Tom
Cruise), é um ardoroso defensor do sistema
(que está prestes a ser implantado nacionalmente)
até que um dos “Precogs” o aponta
como um futuro assassino. Em fuga e sendo caçado
pelo agente do FBI Danny Witwer (Colin Farrell),
Anderton tem apenas 36 horas para descobrir quem
tramou contra ele e porquê, antes que ocorra
o assassinato previsto.
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Comentários
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O filme que reuniu pela primeira vez o astro Tom
Cruise e o “mega” diretor/produtor Steven
Spielberg (que retornam em 2005 com uma nova versão
do livro de H. G. Wells A Guerra dos Mundos) pode
até não ter tido a bilheteria esperada,
mas esta adaptação cinematográfica
de mais um conto do escritor Philip K. Dick (Blade
Runner, O Vingador do Futuro) de um modo geral foi
bem aceita pela crítica. Misturando elementos
característicos de sua filmografia com outros
típicos de filmes noir, Spielberg criou um
mundo futurista cheio de contrastes, que nada mais é do
que uma projeção das tecnologias existentes
hoje em dia.
Com
a assessoria de técnicos
e cientistas na concepção, e da ILM
de Lucas na realização dos efeitos
em computação gráfica, vemos
na tela automóveis movidos por levitação
magnética, armas sônicas, “hover-mochilas”,
aranhas artificiais e estruturas arquitetônicas
imensas, tudo fotografado em um tom frio, azulado,
pelo colaborador habitual de Spielberg desde A
Lista de Schindler, Janusz Kaminski. Neste cenário
incomum desenrolam-se cenas de ação
eletrizantes, um mistério envolvente e um
final por demais otimista e luminoso, em contraponto à trama
noir e à própria frieza estampada na
maior parte do filme. Mas, como o próprio
Spielberg afirma no material bônus, Minority
Report foi um filme quase experimental para ele,
no qual lançou mão de alguns elementos
até então inéditos em sua carreira – como
o humor negro decorrente de determinadas situações
insólitas vividas por Anderton (o olho! o
olho!). Algumas coisas funcionam bem, outras não:
mas ajudam – e muito – a partitura funcional
do maestro John Williams e o sólido desempenho
do elenco, em especial de Cruise, do veterano Max
Von Sydow e da então novata Samantha Morton,
esta como a “Pregog” Agatha.
Indiscutivelmente
não temos aqui uma realização
destinada a tornar-se um clássico do cinema,
mas de um modo geral é um dos melhores filmes
comerciais norte-americanos lançados em 2002.
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Extras
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Todos os extras de Minority Report estão concentrados
no disco 2, e são abundantes. Dentre eles
se destacam cinco documentários ou seções,
quatro deles divididos em várias partes. Os
extras são legendados em português,
mas as legendas não entram automaticamente
e não existe uma tela ou ícone para
acessá-las no menu. É preciso selecionar
a legenda através do controle remoto do DVD:
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Minority Report: Da História às
Telas - este primeiro documentário divide-se
em duas partes. “A História/O Debate” apresenta
Cruise e Spielberg comentando como há tempos
ambos gostariam de trabalhar juntos, até que
o projeto Minority Report foi levado pelo ator até o
diretor. Também inclui comentários
dos roteiristas Jon Cohen e Scott Frank sobre como
foi adaptar o conto de Dick para o cinema. A segunda
parte, “Os Participantes”, mostra Cruise,
Colin Farrell, Kathryn Morris e Max Von Sydow dando
suas próprias visões dos personagens
que interpretam;
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Desconstruindo Minority Report - A Nova Lei - nos
mostra como a tecnologia e o mundo futurista do filme
foram criados, ao longo de cinco capítulos.
Em “O Mundo de Minority Report - Uma Introdução” temos
o diretor discutindo como ele reuniu cientistas de
vários países para saber como o mundo
seria daqui a 50 anos, para depois classificar Minority
Report como um filme noir clássico. “A
Divisão Pré-Crime e os Mutantes” nos
dá uma visão detalhada dos impressionantes
figurinos e cenários, enquanto “A Seqüência
das Aranhas” mostra alguns detalhes da cena
na qual os pequenos aparatos procuram por Anderton.
O penúltimo capítulo deste segmento é “As
Visões dos Precogs”, no qual Spielberg
conta como gostou do trabalho da empresa Imaginary
Force nos créditos de abertura de Se7en, tendo
escolhido a mesma equipe para elaborar as visões
dos “Precogs”. O último capítulo, “Veículos
do Futuro”, discute superficialmente, entre
outras coisas, o sistema Mag-Lev (levitação
magnética).
-
As Façanhas dos Dublês em Minority
Report - as três partes desta seção
basicamente destacam a participação
do próprio Tom Cruise em algumas cenas de
ação arriscadas: “A Fuga de Mag-Lev”, “A
Caçada com Hover-Mochilas” e “A
Fábrica de Carros”;
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ILM e Minority Report - esta seção
em várias partes destaca o trabalho da empresa
de efeitos de George Lucas em cenas que apresentam
tecnologia futurista. Após uma introdução
de Tom Cruise, na qual ele fala sobre como foi trabalhar
com a ILM e na frente de uma tela azul, vamos para
cinco áreas específicas: “Hologramas”, “A
Prisão”, “Mag-Lev”, “Hovercraft & Hover-Mochilas” e “A
Sala Cibernética”.
-
Relatório Final: Steven Spielberg e Tom
Cruise - nesta conclusão ouvimos, essencialmente,
Spielberg e Cruise, tomados pela modéstia,
elogiando um ao outro...
Completando
os extras, temos ainda a seção
de Arquivo, com Conceitos da Produção (uma galeria de fotos com mais de 200 imagens), Sequência
de Storyboards, Biografias do Elenco e Produtores,
Notas da Produção, Trailer do game
e Trailers de cinema.
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Críticas
ao DVD
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O DVD duplo apresenta, em seu disco 1, o filme em
formato widescreen anamórfico 2.39:1, com áudio
em inglês Dolby Digital 5.1 e DTS 5.1 (Dolby
Digital 2.0 em português e espanhol). Mesmo
com as duas faixas de áudio digitais em inglês,
foi possível preservar a qualidade da imagem,
que é ótima e realça o estilo
visual único do filme providenciado por Kaminski.
Com os extras isolados em disco à parte, foi
possível utilizar uma compressão menor
no filme, o que proporcionou a virtual inexistência
de ruídos ou pixelizações, e
um excelente nível de definição.
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Menus
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Resenha
publicada em
29/08/2004
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Por
Jorge Saldanha
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