Com: Morgan Freeman, Monica Potter, Michael Wincott, Dylan Baker, Mika Boorem, Anton Yelchin, Kimberly Hawthorne, Jay O. Sanders, Billy Burke

Morgan Freeman reprisa o papel de Alex Cross em Beijos que Matam, neste hipnotizante suspense psicológico, "um nocaute com uma espantosa reviravolta". Depois da horrível morte de sua parceira, Alex Cross, detetive e autor de sucesso, retirou-se para uma calma aposentadoria. Mas quando um brilhante criminoso (Michael Wincott) seqüestra a jovem filha de um senador, Alex volta à ação. Auxiliado pela agente do serviço secreto (Monica Potter), que foi designada para proteger a garota desaparecida, Alex segue uma confusa trilha de pistas que conduzem a uma surpreendente descoberta: o seqüestrador quer mais que um simples resgate... ele quer que Alex documente o crime do século. Com o tempo se escoando, Alex mergulha em uma teia de perigo e traição, para deter um louco e salvar a vida de uma vítima inocente.

Segue a continuação do sucesso de BEIJOS QUE MATAM (97). Com certeza, segue também a máxima que as continuações são piores que os originais. Na verdade, nem tão "continuação", porque somente o protagonista está presente e não há referência do filme anterior. Morgan FREEMAN, depois de SEVEN, ficou com cara de "policial cativante", com aquele olhar de "paizão" ou "protetor". E as pessoas quando voltam aos cinemas querem exatamente esta "interpretação". Acho um bom ator, porém, para um filme de ação, um tanto limitado pela idade (64).

A trama é demais conhecida: maluco rapta filha de político. A partir desta linha, com reviravoltas (sem surpresas) e traições, tudo acaba sem graça alguma. Esperava bem mais deste suspense, que causa irritantes bocejos. A seqüência inicial é tão desnecessária quanto outras peças no filme (quem não lembrou da cena inicial de RISCO TOTAL com Stallone?). Muitos vão me crucificar, porque sei de muita gente que gostou (bastante) deste filme, e poucas vezes, tenho tanta convicção (arrecadou mais de 3 vezes do que custou - 28 milhões de doletas - o que dá certa idéia da minha suspeita). Mas quem me chamou a atenção foi esta tal de Monica POTTER, um clone loiro de Julia ROBERTS. Como são parecidas!! Lembrei desta garota de PATCH ADAMS (fez também CON AIR). Só espero que os produtores esqueçam por algum tempo do Dr. Alex Cross (e os serial-killers...).

Trailer de cinema (sem legendas) e MAKING OF (13,30 min.) lembra um programa de promoção, com depoimentos e bastidores (legendado).

Outra coisa que me chamou a atenção foi que a crítica que é anunciada na capa de NA TEIA DE ARANHA é a mesma de TOMB RAIDER! É muita coincidência que a mesma Sra. Crítica é citada pela mesma distribuidora... "Um diabólico e refinado thriller, que vai deixar todo mundo intrigado" (SANDIE NEWTON, CBS-TV)... O resto todos conhecemos da qualidade do selo PARAMOUNT: imagem, som & extras.