Com: Ray Liotta, Jason Patric, Lloyd Adams, Dan Leis, Chi McBride.

Designados para investigar um duvidoso homicídio ligado ao esquadrão de narcóticos, dois policiais infiltrados mergulham no submundo da corrupção. Um deles é Nick Tellis, um viciado que está tentando se recuperar. Junto com o tenente Henry Oak, ex-companheiro do agente assassinado, Tellis vai chegar cada vez mais perto da verdade. Porém, em situação de risco, ele põe em jogo sua família e sua vida. Esse drama policial é produzido por Tom Cruise.

Aclamado pela crítica como um dos melhores policiais dos últimos tempos e sucesso nas locadoras, Narc confirma toda esta badalação em torno do até então desconhecido diretor Joe Carnahan, e que tirou a sorte grande como o escolhido para Missão Impossível 3, veículo megalomaníaco de Tom Cruise. Rapidamente, analisando Narc, não há como negar que segue a cartilha de muitas produções do gênero, quando trata da cumplicidade dos parceiros e suas desconfianças. Mas a grande diferença está no tratamento das imagens, nas cores frias e na agilidade da câmera que lembra uma filmagem caseira, com movimentos bruscos e rápidos.

O que também interessa são as interpretações luxuosas de atores de um ‘segundo time’, daqueles que são lembrados apenas como coadjuvantes em grandes produções: Ray Liotta (Hannibal) e Jason Patric (Velocidade Máxima 2). Ambos estão irreconhecíveis, principalmente, o segundo. Acredito que Narc é o mesmo que foi Cães de Aluguel para Quentin Tarantino e El Mariachi para Robert Rodriguez: o passaporte de Carnahan para realizações aos olhos do grande público. Em tempo, o mesmo dirigirá uma produção sobre a morte de Pablo Escobar, Killing Pablo com o ator espanhol Javier Bardem.

Textos: SINOPSE, NOTAS DE PRODUÇÃO e sobre o ELENCO.

Imagens: TRAILER (em widescreen)

– SPOT (widescreen)

– ENTREVISTAS: Ray Liotta, Jason Patric, Joe Carnahan e Tom Cruise (como entrou no projeto, interessante, porém curto, pouco mais de 2min.). As entrevistas com os atores podem ser acessadas durante o filme ao clicar em seus nomes. Este recurso acaba sendo dispensável, porque as mesmas estão nos ‘extras’.

Nos EUA sairam duas versões, uma em wide e outra em tela cheia. A distribuidora nacional preferiu a segunda, principalmente, por se tratar de um produto para locadoras, cujo público é ‘menos exigente’. É uma pena, porque ainda se tivessem mantido os extras da versão gringa, até ‘passaria’... Por lá, pela Paramount, saiu um DVD com 4 documentários e mais um comentário do diretor em áudio. Será que algum dia receberemos a mesma dádiva?