Com Michael Culkin, Luke Goss, David Baker, Elizabeth Healey

Entre parceiros, o que vale mesmo é a honra ao trabalho ou a fidelidade ao outro? Quando Mort, o parceiro de John Dark, é baleado violentamente, Dark realmente pensou que havia perdido seu companheiro. Mas para seu espanto, Mort está vivo e bem. Daí em diante, porém, começam a ocorrer ataques estranhos a todos os bandidos que os dois já perseguiram. E quando Dark descobre que Mort está envolvido em todos os assassinatos, todos os seus limites são testados. E o que ele não sabe é que agora sua vida também corre perigo.

Logo após assisti-lo, percebi a falta que faz Arquivo X na TV. Mesmo longe de ser, em qualidade, um episódio da série, toda a produção se inspirou nas idéias de Chris Carter, inclusive a concepção visual do programa. Veja que lá perto do final, ainda surge um sujeito de dentro da polícia britânica que investiga casos ‘paranormais’...

A minha simpatia inicial pelas seqüências que abrem o filme, pelo policial que narra a história (Luke Goss, cantor pop de sucesso na Inglaterra de um duo chamado ‘Bros’) e a surpresa que tomará a próxima cena se transformam em grande decepção. Pois é um absurdo o que sai da boca dos protagonistas, sem qualquer nexo, que desconfio que os atores não sabiam o que estavam dizendo nem o que faziam. O terror nunca chega, e quando surge é sem graça. Em geral, falta continuidade na história, pois o pessoal visivelmente anda perdido na tela.

E o mais curioso de tudo isto é que este filme não foi exibido nos cinemas americanos nem no país de origem. Não foi lançado em DVD. Pesquisei detalhadamente na internet e as informações são poucas a respeito. Nem nas revistas especializadas em terror. E o site oficial estava fora do ar. Para mim, típico caso de Mulder e Scully.

- Filmografia (de Luke Goss e Michael Culkin)

- Galeria de fotos

- Trailer de cinema (quando o trailer é melhor que o filme)

- Novidades (5 trailers de filmes diversos. Há mais dois trailers quando se inicia o DVD).

No DVD não tem qualquer referência à produção do filme (nome do diretor, demais atores, ano, país de origem, etc. e tal). É um pecado mortal, mesmo que seja para filmes pequenos ou para um DVD sem grandes projeções comerciais. A qualidade do vídeo e do áudio são boas, inclusive a dublagem em português. E os extras são padrão para um produto destinado às locadoras. Sem maiores interesses.