Com: Sean Connery, Christian Slater, F.Murray Abraham, Michael Lonsdale

O ano é 1327. Representantes da Ordem Franciscana e a Delegação Papal se reúnem em um monastério Benedictino para uma conferência. Mas a missão deles é subitamente ofuscada por uma série de assassinatos. Utilizando sua brilhante capacidade de dedução, o monge franciscano William de Baskerville (Sean Connery), auxiliado pelo seu noviço Adso de Melk (Christian Slater), se empenha para desvendar o mistério. Mas antes que William possas completar sua investigação, o monastério é visitado pelo seu antigo desafeto, o Inquisidor Bernardo Gui (F. Murray Abraham). O poderoso Inquisidor está determinado a erradicar a heresia através da tortura e se William persistir em sua busca, também se tornará caça. Mas à medida que Bernardo Gui se prepara para acender a fogueira da Inquisição, William e Adso voltam a biblioteca e descobrem uma verdade extraordinária….

UMBERTO ECO, responsável pela novela adaptada na tela, é nome certo em qualquer livraria ou biblioteca que se preze no Brasil. E o engraçado é que todo mundo já ouviu falar neste autor literário. O NOME DA ROSA foi a obra que mais famosa ficou, graças a este excelente filme policial ambientado no ano de 1327, e que por muito tempo, foi referência exclusiva na filmografia de SEAN CONNERY, do tipo, "estrelando fulano de tal, de O Nome da Rosa". A presença do jovem CHRISTIAN SLATER também é sentida (na época com 17 anos), como também da "mulher sem nome" (na verdade, a atriz chilena Valentina Vargas) que protagonizam a melhor cena do filme: quando o aspirante a frade (?) franciscano descobre o pecado da carne. Este envolvimento, muito bem filmado (descrito) com todos os detalhes de cena e ambiente, num clima bem excitante, joga com a relação do "limpo"(ele) e do "sujo" (ela). A mulher é quem é responsável pelo pecado, como Eva. Realmente, inesquecível. No elenco também, F. MURRAY ABRAHAM, que tinha sido Salieri recentemente em AMADEUS (1984). Com este filme, posso ser econômico nas palavras: IMPERDÍVEL!

Notas de produção, de cenário, elenco e roteiro. As notas sobre o elenco estão bem defasadas, mas as de produção e cenário são bem completas. Tudo em português, é claro.

A imagem tem diversas falhas ou artefatos, principalmente, nas cenas escuras. No todo, não compromete o resultado, ficando acima do padrão "VHS". A surpresa é para o formato de tela WIDESCREEN, porque na contracapa informa-se "versão fullscreen" e a existência de um folheto interior do DVD, muito raro nos dias de hoje. Quanto ao áudio, às vezes parece que ele está bem "longe". Mas a única certeza é que este filme virá em DVD numa edição especial, porque nem nos Estados Unidos, à data desta resenha, foi lançado, apenas na Alemanha dublado em alemão (região 2). Mais um escorregão da distribuidora foi o título original do filme "The Name of the Roses", tanto na capa como na contracapa ("rose" no plural). Aliás, o título original é em alemão: "Der Name der Rose".