NOME DA ROSA, O (The Name of the Rose )

 

Com Sean Connery, Christian Slater, F. Murray Abraham, William Hickey, Ron Perlman, Valentina Vargas, Feodor Chalianpin Jr.

 

Diretor

Duração

Produção

Jean-Jacques Annaud

131 minutos

1986, França/Alemanha/ Itália

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Suspense

Warner

14/7/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1)
Inglês, Português, Espanhol, Japonês, Chinês, Coreano, Bahasa-Indonês

Sinopse

Muitos dão crédito ao Diabo quando uma bizarra série de assassinatos ocorre em um Monastério do século XIV. Outros encontram ligações entre as mortes e o livro da Revelação. Mas o irmão William de Baskerville (Sean Connery) pensa o contrário. Ele pretende encontrar o assassino usando fato e razão - as ferramentas da heresia.
Adaptação do bestseller de Umberto Eco, Christian Slater como Adso, ajudante do clérigo detetive e um jovem à beira do despertar sexual e intelectual, e F. Murray Abraham, a arrogância encarnada como "O Inquisidor", tudo filmado em um monastério real, construído no século XII.

Comentários

Confesso que tentei ler o livro de Umberto Eco algumas vezes depois de ter assistido à adaptação para o cinema de O Nome da Rosa mas não consegui. E o principal motivo foi de que basta ter visto o filme, pois pela sua excelência nada vai me acrescentar com a leitura. Esse é o mesmo sentimento de outras pessoas da qual já comentei desta “barreira” psicológica. O filme de Jean-Jacques Annaud é melhor que todas as adaptações cinematográficas de livros de Sherlock Holmes e Agatha Christie reunidos!

Um dos filmes europeus mais caros realizados até então, cerca de 20 milhões de dólares, em cooperação com Alemanha, Itália e França, foi projetado para fazer uma grande bilheteria nos EUA (daí ser falado em inglês) e que acabou num fracasso vergonhoso resultado de críticas demais severas por parte da imprensa americana. Por outro lado, foi um sucesso no mundo inteiro, principalmente, na Europa; arrecadou 70 milhões de dólares. Ocorre, que como Blade Runner, foi descoberto por uma nova geração, da qual se tornou ‘cult’ e referência em qualquer lista de melhores filmes policiais e de suspense, mesmo que seu principal prêmio tenha sido o César (“Oscar francês”) de ‘melhor filme estrangeiro’.

O Nome da Rosa restou eternizada nos cânones da 7ª arte, com atuações impecáveis de um grande elenco encabeçado por Sean Connery, a visão impar de um diretor como Jean-Jacques e a obra de um escritor de porte como o de Umberto Eco. Inesquecível! Talvez eu tente mais uma vez ler o livro.

Extras

- Uma Jornada Visual com Jean-Jacques Annaud. (16min). Uma grande surpresa, pois nunca tinha visto nada igual. Trata de lembranças do diretor – nos dias atuais – sobre as filmagens ao comentar fotos particulares e de produção. Ela está sentado num cinema particular examinando fotos e imagens do filme. Emocionante o depoimento. Há uma referência a Christian Slater, à época com 16 anos, que se apaixonou pela atriz pela qual o seu personagem também se relaciona (legendado em português).

- Documentário alemão: O Mosteiro do Crime. (43 min.). Um documentário raro de se ver atualmente, realizado à época das filmagens na Itália. Ele é imparcial ao contrário dos produzidos para DVD. Praticamente baseado em cenas de bastidores, pois acompanhou o filme literalmente, traz desde um ensaio íntimo de Sean Connery a seqüências que não foram aproveitadas na edição final. Só este documentário vale a compra do DVD! E ao contrário do que está na caixa do DVD, ele é legendado em português.

- Trailer de cinema. (não legendado)

- Comentários em áudio do diretor. (legendado em chinês, japonês e coreano).

Críticas ao DVD

Este mesmo DVD foi lançado inicialmente pela distribuidora FLASHSTAR e depois estava em todas as bancas de jornais. Aquela edição estava muito abaixo da atenção devida à qualidade do filme em questão, porém, trouxe uma dublagem em português o que não temos na versão da WARNER, grande falha (a outra é a ausência de legendas em português nos comentários em áudio do diretor).

Por outro lado, finalmente temos o áudio em 5.1, e diga-se, excelente, além da qualidade bem superior da imagem. E, para rematar, os extras. O documentário realizado pelos alemães e a entrevista com o diretor valem a compra do DVD. Quem tem a versão anterior tem o dever de comprar esta. E quem não tem nenhuma, por favor, vá à Igreja se confessar por este grave pecado...

Por fim, a curiosidade de usarem na sinopse “William” de Baskerville e nas legendas do filme, a sua tradução para o português, “Guilherme”. No livro está “Guilherme”.

Menus
Resenha publicada em 04/11/2004
Por Marcelo Hugo da Rocha

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