Com
Sean Connery, Christian Slater, F. Murray Abraham, William
Hickey, Ron Perlman, Valentina Vargas, Feodor Chalianpin
Jr.
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131
minutos
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1986, França/Alemanha/
Itália
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol, Japonês,
Chinês, Coreano, Bahasa-Indonês
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Sinopse
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Muitos dão crédito ao Diabo quando
uma bizarra série de assassinatos ocorre em
um Monastério do século XIV. Outros
encontram ligações entre as mortes
e o livro da Revelação. Mas o irmão
William de Baskerville (Sean Connery) pensa o contrário.
Ele pretende encontrar o assassino usando fato e
razão - as ferramentas da heresia.
Adaptação do bestseller de Umberto
Eco, Christian Slater como Adso, ajudante do clérigo
detetive e um jovem à beira do despertar sexual
e intelectual, e F. Murray Abraham, a arrogância
encarnada como "O Inquisidor", tudo filmado
em um monastério real, construído no
século XII.
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Comentários
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Confesso que tentei ler o livro de Umberto Eco algumas
vezes depois de ter assistido à adaptação
para o cinema de O Nome da Rosa mas não consegui.
E o principal motivo foi de que basta ter visto o
filme, pois pela sua excelência nada vai me
acrescentar com a leitura. Esse é o mesmo
sentimento de outras pessoas da qual já comentei
desta “barreira” psicológica.
O filme de Jean-Jacques Annaud é melhor que
todas as adaptações cinematográficas
de livros de Sherlock Holmes e Agatha Christie reunidos!
Um
dos filmes europeus mais caros realizados até então,
cerca de 20 milhões de dólares, em
cooperação com Alemanha, Itália
e França, foi projetado para fazer uma grande
bilheteria nos EUA (daí ser falado em inglês)
e que acabou num fracasso vergonhoso resultado de
críticas demais severas por parte da imprensa
americana. Por outro lado, foi um sucesso no mundo
inteiro, principalmente, na Europa; arrecadou 70
milhões de dólares. Ocorre, que como
Blade Runner, foi descoberto por
uma nova geração,
da qual se tornou ‘cult’ e referência
em qualquer lista de melhores filmes policiais e
de suspense, mesmo que seu principal prêmio
tenha sido o César (“Oscar
francês”)
de ‘melhor filme estrangeiro’.
O
Nome da Rosa restou eternizada nos cânones
da 7ª arte, com atuações impecáveis
de um grande elenco encabeçado por Sean Connery,
a visão impar de um diretor como Jean-Jacques
e a obra de um escritor de porte como o de Umberto
Eco. Inesquecível! Talvez eu tente mais uma
vez ler o livro.
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Extras
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- Uma Jornada Visual com Jean-Jacques Annaud. (16min).
Uma grande surpresa, pois nunca tinha visto nada
igual. Trata de lembranças do diretor – nos
dias atuais – sobre as filmagens ao comentar
fotos particulares e de produção. Ela
está sentado num cinema particular examinando
fotos e imagens do filme. Emocionante o depoimento.
Há uma referência a Christian Slater, à época
com 16 anos, que se apaixonou pela atriz pela qual
o seu personagem também se relaciona (legendado
em português).
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Documentário alemão: O Mosteiro do
Crime. (43 min.). Um documentário raro de
se ver atualmente, realizado à época
das filmagens na Itália. Ele é imparcial
ao contrário dos produzidos para DVD. Praticamente
baseado em cenas de bastidores, pois acompanhou o
filme literalmente, traz desde um ensaio íntimo
de Sean Connery a seqüências que não
foram aproveitadas na edição final.
Só este documentário vale a compra
do DVD! E ao contrário do que está na
caixa do DVD, ele é legendado em português.
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Trailer de cinema. (não legendado)
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Comentários em áudio do diretor. (legendado em chinês, japonês e coreano).
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Críticas
ao DVD
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Este mesmo DVD foi lançado inicialmente pela
distribuidora FLASHSTAR e depois estava em todas
as bancas de jornais. Aquela edição
estava muito abaixo da atenção devida à qualidade
do filme em questão, porém, trouxe
uma dublagem em português o que não
temos na versão da WARNER, grande falha (a
outra é a ausência de legendas em português
nos comentários em áudio do diretor).
Por
outro lado, finalmente temos o áudio em
5.1, e diga-se, excelente, além da qualidade
bem superior da imagem. E, para rematar, os extras.
O documentário realizado pelos alemães
e a entrevista com o diretor valem a compra do DVD.
Quem tem a versão anterior tem o dever de
comprar esta. E quem não tem nenhuma, por
favor, vá à Igreja se confessar por
este grave pecado...
Por
fim, a curiosidade de usarem na sinopse “William” de
Baskerville e nas legendas do filme, a sua tradução
para o português, “Guilherme”.
No livro está “Guilherme”.
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Menus
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Resenha
publicada em
04/11/2004
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Por
Marcelo Hugo da Rocha
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Seu comentário
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