Com
Jim Caviezel, Monica Bellucci, Maia Morgenstern
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126
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Aramaico/Hebraico (DD 5.1 e DTS 5.1)
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Inglês, Português e Espanhol
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Sinopse
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Provavelmente um dos filmes mais polêmicos
e chocantes da história do cinema, A Paixão
de Cristo relata as últimas 12 horas de Jesus
antes de sua crucificação. Começando
pela agonia no Getsêmani - o Monte das Oliveiras,
mostra com altíssima fidelidade as tramas
armadas pelos fariseus e todos os flagelos pelos
quais Cristo passou. Com base nos evangelhos e em
várias passagens do Velho Testamento e de
Apocalipse, o filme é provavelmente o relato
histórico mais preciso e fiel sobre o tema
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Comentários
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Foi como uma bomba. Apesar de estar nos planos de
Mel Gibson há muitos anos, assim que sua produção
começou, trouxe junto uma enxurrada de boatos,
expectativas e críticas. Filmes com temática
religiosa sempre foram um risco muito grande a ser
corrido por qualquer diretor que se preze. Mel Gibson
vestiu a camisa e deu a cara a tapa. Na minha opinião,
valeu a pena.
O
filme recebeu todo tipo de acusação,
desde anti-semitismo a violência exagerada.
Ora, acusar A Paixão de anti-semitismo seria
o mesmo que acusar O Resgate do Soldado Ryan de "anti-germanismo".
Há fatos históricos inegáveis,
o que também defende o fator "sangue":
muitos reclamaram de que há violência
e sangue demais... mas alguém ouviu alguma
reclamação do gênero sobre filmes
como Blade, Kill Bill ou A Lenda do Cavaleiro
sem Cabeça? Se houve, com certeza foi em proporções
bem menores. E isso porque estes três exemplos
são ficções.
O
trabalho mostra uma atuação excelente
por parte de todos, em especial Jim Caviezel. Também
tem-se uma fotografia de cair o queixo, e uma boa
(apesar de inconsistente) trilha sonora. A edição
feita nos flashbacks foi muito bem colocada, de modo
a surtir reações e emoções
diversas no espectador. Vários flashbacks
em meio à dita "violência" mostram
episódios bíblicos, que só poderiam
ser entendidos e reconhecidos por alguém que
tenha um mínimo conhecimento do assunto. O
versículo de abertura do filme (Isaías
53:5) foi muito bem colocado, bem como o fato de
todo o filme ser falado nos idiomas originais da época,
ambos extintos: o aramaico (versão aperfeiçoada
do hebraico) e latim, dando uma verossimilidade muito
maior à história.
O
filme, portanto, é um divisor de águas.
Não é de se espantar, uma vez que trata
das últimas horas de vida de um homem que
dividiu a história entre antes e depois de
seu nascimento.
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Extras
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Nenhum. Acredite. O filme vem “pelado” mesmo.
Aqui podemos abrir um parêntesis para citar
o imenso zelo de Mel Gibson pela integridade do material.
Só existe uma legendagem para o filme, em
cada idioma, para preservar o texto original (pelo
menos a em inglês e em português do DVD é igual às
dos cinemas, coisa rara de acontecer). Também
foi mantido o idioma falado original, e nenhum país
teve autorização para fazer dublagem.
Talvez
este seja o motivo para que não houvesse
extras. Mostrar cenas dos bastidores, erros de gravação,
entrevistas e tudo o mais, talvez, segundo o diretor,
comprometesse a seriedade e integridade da obra.
Mesmo assim, os trailers e talvez uma legenda transliterada
do aramaico/hebraico seriam muito bem vindos.
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Críticas
ao DVD
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Como era de se esperar, os atributos técnicos
como imagem e som vieram impecáveis. Imagens
escuras sem artefatos, muito bem tratadas, enaltecendo
a excelente fotografia; som nítido, com bom
5.1. Enfim, material de qualidade mesmo. A falta
total de extras torna um lançamento tão
esperado como este, no mínimo, diferente.
Embora não saiba ao certo o motivo disto,
o filme por si só vale a pena. Indepente de
religião, credo ou doutrinação,
o tal “banho de sangue” carrega uma história
e um significado profundos, e ao mesmo tempo suficientes
para tocar e ensinar qualquer pessoa. “Meu
mandamento é este: amem uns aos outros, assim
como amei vocês. O maior amor que alguém
pode ter por seus amigos é dar a vida por
eles.” (João 15:12,13). É um
filme excelente, compensa a falta de extras. Um DVD
indispensável na prateleira.
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Menus
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Resenha
publicada em 04/09/2004
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Por
Luiz Fernando Alves
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