Com
Guy Williams, June Lockhart, Mark Goddard, Marta Kristen,
Billy Mumy, Ângela Cartwright, Jonathan Harris
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1176
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 2.0 mono), Português (DD 2.0 mono)
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Inglês, Português
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Sinopse
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A família Robinson concluiu os reparos da
nave Júpiter 2 e está pronta para partir
do planeta onde ficou por quase toda a segunda temporada,
retomando sua viagem rumo a Alpha Centaury. A decolagem é precipitada
pela chegada de um cometa em curso de colisão
com o desolado mundo. Eles conseguem escapar por
um triz da destruição, mas este é apenas
o início de uma série de aventuras
que levará a família de exploradores
espaciais, o piloto Major West, o Robô e o
covarde e traiçoeiro Dr. Smith a encontrar
incríveis criaturas do espaço.
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Comentários
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Esta terceira temporada da clássica série
de Irwin Allen é considerada por muitos uma
das melhores do programa, se não a melhor.
As histórias infantis e humorísticas
que dominaram a segunda temporada foram relegadas
ao segundo plano, em favor de tramas mais voltadas à ficção
científica e à aventura. Certamente
há episódios bem tolos, como “Jardim
Zoológico das Galáxias”, “O
Planeta Prometido” ou o nefando “A Revolta
das Plantas” (unanimemente considerado o pior
episódio da série), onde os Robinsons
são aprisionados por uma cenoura falante.
Mas é o tom de aventuras de FC como “Visita
a um Planeta Hostil” (nos EUA de 1947, os Robinsons
são considerados alienígenas invasores), “A
Noite do Caçador” (o Professor Robinson
vira a caça do alienígena Megazor)
e “Robinson nº 2” (o professor Robinson
e o Major West enfrentam suas versões malignas
de um universo anti-matéria) que prevalece
nesta temporada.
O último e final ano de Perdidos
no Espaço também se beneficia de outros
fatores que deram maior dinamismo ao programa; a
decisão de não deixar os Robinsons
naufragados em um único planeta por quase
toda a temporada – há mais aventuras
passadas no espaço ou em outros mundos; a
introdução de uma cápsula que
permite à tripulação explorar
os planetas, sem neles pousar o Júpiter 2
(de onde saiu essa cápsula nunca é explicado,
se ela existisse nas temporadas anteriores várias
encrencas dos Robinsons poderiam ter sido evitadas);
e uma abertura mais atraente, que ganhou um novo
tema musical de John Williams, bem melhor que o utilizado
nas temporadas anteriores e que hoje é o mais
lembrado. Infelizmente, devido aos custos de produção
elevados e a índices de audiência declinantes,
Perdidos no Espaço não foi renovada
para a quarta temporada, deixando uma legião
de fãs ao redor do mundo que, agora, poderão
ter em casa a série completa em DVD.
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Extras
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Nesta temporada a Fox incluiu os extras que estava
nos devendo desde a primeira: para começar,
em cada disco temos os trailers originais exclusivos
da terceira temporada, que mostram cenas do próximo
episódio, com legendas em português.
Porém a maior parte do material adicional
está localizada em dois discos:
Disco
4
Chamadas
e Tags da 3ª Temporada - Vinhetas animadas
que originalmente entravam antes e depois dos comerciais
da terceira temporada nos EUA, acompanhadas pelo
tema musical de John Williams;
Apresentado
com o Programa – Sob este título
enigmático, temos vinte pequenas inserções
e depoimentos realizados em 1995, que não
foram utilizados nos especiais The Fantasy Worlds
of Irwin Allen e Lost in Space Forever. Neles, Billy
Mumy (Will) e outros membros do elenco falam sobre
atores convidados, efeitos especiais, miniaturas,
os episódios favoritos de cada um, etc;
Disco
7
Intervalo
de "Ataque à Terra" – Teste
para um novo formato de chamada para comerciais que
seria utilizado na quarta temporada da série,
que não chegou a ser produzida. No episódio “Ataque à Terra” foi
introduzido um intervalo extra, vemos primeiro o
trecho com a chamada e o retorno dos comerciais,
e depois como acabou indo ao ar, sem a pausa;
Erros
de Gravação de Intervalo – Na
verdade trata-se apenas de um erro de gravação,
ocorrido durante as gravações de uma
das inserções que estão nos
extras do disco 4. O ator Bob May (que vestia o traje
do Robô), em uma cena com Billy Mumy (Will)
e Jonathan Harris (Dr. Smith), deixa cair acidentalmente
as garras da “lata de sardinha enferrujada”;
Clipes
de Entrevistas – Entrevistas, realizadas
em 1995 e exibidas pelo Sci-Fi Channel. Billy Mumy
lembra, entre outras coisas, as gravações
da série, seu roteiro para o retorno de Perdidos
no Espaço, que o produtor Irwin Allen rejeitou
em 1980, e uma peça que ele e Mark Goddard
(Major West) pregaram em Bob May (Robô); Jonathan
Harris (falecido em novembro de 2002) recorda seu
primeiro encontro com Allen, de como transformou
o vilão sério e rabugento que era o
Dr. Smith em um engraçadíssimo e matreiro
covarde, e de seu carinho pelo personagem. Sem dúvida, é o
melhor extra.
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Críticas
ao DVD
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No Brasil, com o box da primeira temporada de Perdidos
no Espaço, a Fox já havia sido a pioneira
em lançar uma série clássica,
e ainda por cima com a dublagem original em português.
Com este box da terceira temporada, a distribuidora
torna-se mais uma vez pioneira no mercado brasileiro,
ao disponibilizar na íntegra uma série
clássica com todos os episódios possuindo
a dublagem original. Aliás, o Brasil terá a
série completa antes mesmo dos americanos,
já que a segunda metade da terceira temporada
sairá nos EUA apenas em junho. O box-set segue
o padrão dos anteriores, com sete discos acondicionados
em suportes de plástico azul, envoltos por
uma luva de cartolina. Os menus estáticos
apresentam imagens dos episódios. No box temos
os 24 episódios da terceira temporada, com
vídeo no formato original fullscreen. A exemplo
da segunda temporada, esta também foi filmada
a cores, e a qualidade da imagem é na maior
parte do tempo muito boa, considerando a idade dos
negativos (o que torna inevitável o surgimento
ocasional de alguma sujeira ou granulação).
O áudio em inglês é mono, com
qualidade aceitável após a remasterização.
Já a antiga dublagem em português da
AIC, também mono, foi restaurada como nos
boxes anteriores, contudo possui qualidade irregular.
Mas nunca é demais ressaltar os esforços
da Fox em preservar esta dublagem clássica,
já que outras distribuidoras estão
lançando no Brasil séries até mais
recentes, porém sem a dublagem que ouvíamos
na TV.
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Resenha
publicada em
27/05/2005
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Por
Jorge Saldanha
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