Com
Jason Isaacs, Jeremy Sumpter, Rachel Hurd-Wood, Lynn Redgrave
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113
minutos
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SOM & IMAGEM |
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EXTRAS & MENUS |
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Vídeo
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Região
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Inglês, Português, Espanhol (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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A lenda que você achava que conhecia agora é a
aventura que você nunca mais vai esquecer!
Imagine um mundo como você nunca viu, onde
você nunca tem que crescer ou envelhecer. Este é o
mundo de Peter Pan – os ruídos das espadas
de rivais lutando, a prancha rangendo do navio Jolly
Roger, a sensação sem igual de voar...
e o poder mágico de um beijo escondido. Tido
como a mais fiel adaptação do livro
original, este filme encanta, impressiona e emociona.
Peter Pan (Jeremy Sumpter) é um garoto que
nunca cresce e que vive na Terra do Nunca juntamente
com os Garotos Perdidos e a fada Sininho. Num belo
dia Peter Pan visita a casa dos Darling e convence
Wendy (Rachel Hurt-Wood), John (Harry Newell) e Michael
(Freddie Popplewell) a viajaram com ele para o lugar
onde vive. Lá todos enfrentarão a ameaça
do temível Capitão Gancho (Jason Isaacs).
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Comentários
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Crescer é um
saco, vamos concordar com Peter Pan, a personagem
duma história infantil escrita no início
do século XX pelo escocês J.M. Barrie
e que, na era de Freud, tem servido para evidentes
interpretações psicanalíticas. É claro
que uma história há tanto tempo contada
e revisitada não pode mesmo apresentar novidades:
Pan é o garoto que se recusa a crescer e ter
responsabilidades, permanecendo em seu mundo de fantasia
e aventuras ingênuas, adorado pela fada Sininho;
seu encontro com a maternal Wendy é marcado
pela melancólica possibilidade duma relação
amorosa em virtude desta recusa.
O
australiano P.J. Hogan, ao rodar seu Peter
Pan (2003), estava consciente destas limitações
e expôs todo o seu esforço nos requintes
de produção para dar uma roupagem contemporânea
a um enredo que já preencheu e encheu as mentes
de todas as pessoas que um dia tiveram infância.
O saco é que crescemos, e as facilidades emotivas
de um filme alado como este incomodam aqui e ali
a quem se dispõe a pôr o raciocínio
em marcha; mas é possível, numa leitura
mais descontraída, ver a realização
de Hogan com os olhos de sua personagem, Peter Pan,
os olhos de quem se recusa a crescer e tornar complexo
seus pensamentos.
É claro
que Peter Pan não chega a
ser uma obra satisfatória, apesar de seus
caprichos formais. Mas é bem mais interessante
que os Harry Potter e os senhores de anéis
que atualmente invadem as fantasias das telas. Hogan é menos
ambicioso e por isso muito mais sincero. (Eron Fagundes)
Não
há duvidas de que o antigo desenho da Disney
ainda é a melhor adaptação para
o cinema desta obra clássica de James Barrie.
Mas este novo Peter Pan não chega a fazer
feio. Não foi bem nos EUA apenas
por uma questão de público-alvo. Em
vez de fazerem um filme para crianças, tentaram
puxar um pouco a idade para cima, para atrair pré-adolescentes,
num estilo meio Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Ou seja, o filme foi de certa maneira sensualizado
(agora há uma visível história
de amor entre Peter e Wendy), o que afastou as crianças
menores (ou seus puritanos pais norte-americanos).
E quem disse que adolescentes (que gostam de se sentir
adultos) irão ver uma história tão
infantil? Pois esse é o dilema desta produção
assinada por Mohamed El Fayed (dono da Harrod's)
e dedicada a seu filho Dodi, que morreu junto com
a princesa Diana. Quem a realizou foi o australiano
P.J. Hogan (O Casamento de Muriel e O
Casamento do Meu Melhor Amigo), com a ajuda
de sua mulher produtora Jocelyn Moorhouse.
Resta-lhe
o mérito de ter acertado mais do
que Steven Spielberg quando lidou com o mesmo material
(em Hook: A Volta do Capitão Gancho,
talvez o pior filme do diretor) e não ter incluído
felizmente na fita Michael Jackson (que é confesso
fã do personagem). Não sei se por isso,
mas fiquei o filme todo com a impressão que
existia no ar um clima de pedofilia e também
de podofilia (porque há na fita grande quantidade
de pés e sujos!). De qualquer forma, fiquei
com um certo mal-estar.
Feito
com cores brilhantes e efeitos assumidos (como um
Mary Poppins atualizado),
o filme conta a história
da maneira tradicional, inclusive usando aquele recurso
vindo do teatro de que o ator que faz o papel do
pai (Jason Isaacs) é o mesmo que faz o vilão
Capitão Gancho, o que dá dimensões
freudianas a sua interpretação. Ele é muito
tímido e desengonçado como pai, e típico
vilão como o pirata, mas sem caricatura. Seu
inimigo crocodilo é em computação
gráfica.
Fora
disso, pouca coisa muda. Há o flerte
entre o casal, ambos interpretados por crianças
atraentes. O menino Jeremy Sumpter é um americano
de cara gaiata (no palco em geral o papel é sempre
feito por mulheres mais velhas) e a garota é Rachel
Hurd-Wood, uma mistura de Rosanna Arquette com Gene
Tierney. Saffron Burrows é a narradora. Lynn
Redgrave faz uma tia, Olivia Williams é a
mãe. Tudo dentro do padrão de qualidade
britânico.
Também a direção de arte é estilizada
mas impecável. Ou seja, um filme bonito de
se ver, que se assiste sem problemas, até porque
a história é clássica e nunca
envelhece (ao contrário, cada vez os homens
parecem sofrer mais da Síndrome de Peter Pan,
ou seja, não querem envelhecer). (Rubens Ewald
Filho)
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Extras
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Os extras estão divididos por temas:
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A Casa dos Darling
-
Final Alternativo: com 4 minutos
e 30 segundos. Se é melhor
ou pior? Depende de cada um... gosto não
se discute, se lamenta.
-
Cenas Excluídas: na verdade,
há apenas
uma, com quase 4 minutos (Sr. Darling
na Casa de Cachoro)
-
Eu e Minha Sombra: interessante
featurette mostrando os bastidores de
cenas e depoimentos
mostrando como
são realizadas os esfeitos especiais
da sombra de Peter Pan, com cerca de
1 minutos e
meio.
-
Na Casa do Cachorro com Nana: bastidores
do cachorro Rebel sendo adestrado, com
depoimento do seu tratador,
além de depoimentos dos atores
falando das cenas em que contracenam
com ele. Quase
3 minutos.
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A Floresta da Terra do Nunca
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Explore a Floresta: clipe de 1 minutos
mostrando bastidores e criação
da floresta.
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Sininho - Por Trás do Pó Mágico: interessante
documentário sobre o personagem,
com depoimentos da atriz e da equipe técnica
falando da direção de arte e outros
aspectos técnicos envolvidos. 4 minutos.
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Eu Acredito em Fadas: bastidores
da cena da dança
das fadas, como sempre com depoimentos
e bastidores. 1 minuto e meio.
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Princesa Tiger Lily: bastidores nos
moldes anteriores sobre o personagem, destacando
a cena
do diálogo
com o Capitão Gancho. 1 minuto.
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O Castelo Negro
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Entre no Castelo: clipe de 1 minuto
mostrando a elaboração
do castelo e cenas de bastidores.
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Voe Comigo: outro bom featurette
com 6 minutos sobre as cenas de vôo
dos personagens, mostrando seus efeitos
especiais, bastidores
etc.
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O Conto das Sereias: preparação das
atrizes e cenas de bastidores, com 2 minutos de duração,
sobre estes personagens.
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O Navio Pirata
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Embarque no Navio Pirata: clipe de
1 minuto mostrando a elaboração
do navio e cenas de bastidores.
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Pelos Olhos do Capitão Gancho: bem
humorado documentário sobre o personagem, com cenas
de bastidores gravadas pelo ator Jason Isaacs, além
de material semelhante realizados sobre os
outros peronagens. 6 minutos.
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Os Piratas Vs. Os Garotos Perdidos: bastidores das
cenas com os piratas, como sempre com depoimentos
e bastidores. 2 minutos.
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A Canção do Pirata Perdido: bastidores
da gravação da canção,
com pouco mais de 1 minuto.
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A Casa Subterrânea
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Cave Sob a Casa: clipe de 1 minuto mostrando
a elaboração
da casa e cenas de bastidores.
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O Legado de Pan apresentado por Sarah Ferguson: espécie de making of apresentado pela duquesa,
mostrando também um pouco da história
de Peter Pan. 11 minutos, bem produzido e interessante.
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As Cenas Excluídas da Duquesa: erros e brincadeiras
com Sarah Ferguson. 2 minutos.
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Os Garotos Perdidos no Set de Filmagem: bastidores
das cenas com os garotos, como sempre com depoimentos
e bastidores. 2 minutos.
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Trailers: do filme, de “A Creche do Papai”, “Hook – A
Volta do Capitão Gancho”, “Jumanji”, “Homem-Aranha
2” e “O Pequeno Stuart Little”.
O único extras sem legendas. Também pode ser
acessado pelo menu principal.
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Críticas
ao DVD
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Tecnicamente um excelente DVD, se não fosse
um detalhe: a odiosa idéia de se achar que
um produto “infantil” ou “juvenil” tem
que ter a imagem em formato standart. É uma
pena, pois num filme cheio de detalhes seria muito
importante que se tivesse toda a imagem exibida nos
cinemas em wide. Com o corte nas laterais se perde
alguns detalhes. O áudio está ótimo,
em todos os idiomas. Os extras são excelentes,
bem produzidos e divididos adequadamente. E legendados,
com menus animados. O filme é bem legal, funciona
bem em “vídeo”. Um DVD para todas
as idades, que vale a pena se ter em casa. Pena a
pisada na bola do formato de tela...
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Menus
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Resenha
publicada em
26/06/2004
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Por
REF e Eron fagundes (filme) e Edinho
Pasquale (DVD)
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Seu comentário
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