Baseado
no romance de Pierre Boulle, esta ficção científica
foi cultuada, rendendo quatro sequências. Astronautas
caem em um planeta onde os macacos se comportam como
seres humanos. Os homens são escravizados e tratados
como animais selvagens. Ganhador de uma Menção Honrosa
da Academia, na categoria maquiagem, e indicado a
dois Oscar (Melhor Figurino e Melhor Roteiro Original), "O
Planeta dos Macacos" é um entretenimento fantástico
com cenas antológicas.
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Na
febre que contagia todos os amantes do cinema de
ficção atualmente, com o lançamento da regravação
deste filme por Tim Burton, não poderia faltar
a análise do filme original, onde Charlton Heston é quem
faz o papel do astronauta que, após uma viagem
pelo espaço, aterriza em um planeta desconhecido,
onde encontra uma realidade um tanto estranha,
com macacos agindo como homens e este como escravos
e seres experimentais.
O filme
foi realizado em 1967, onde os recursos tecnológicos
eram, digamos, precariíssimos perto dos que temos
hoje. Mas mesmo assim, o filme mantêm-se intrigante,
com cenas memoráveis, tudo, inclusive, com ajuda
de uma impecável remasterização digital, tanto do
som quanto da imagem.
O filme
teve um sucesso estrondoso à época em que foi lançado,
como agora está tendo a sua regravação, de Tim Burton,
lançada nos cinemas neste ano, embora com concepções
um tanto contraditória e história um tanto modificada.
Depois,
houveram outras quatro continuações, além de seriados
para a televisão que, no entanto, não tiveram a mesma "graça" do
público.
A cenas
mais chocante e comentada é o final, onde resta clara
a crítica à atuação do ser humano para com o planeta
e a natureza já naquela época. Talvez por isso tenha
impactado tanto aos espectadores. As agressões continuaram
acontecendo diuturnamente ao mesmo tempo que a consciência
da população evoluiu, em muito.
O filme
causou tanto furor à época, que chegou a ganhar uma
Menção Honrosa da Academia pela impressionante maquiagem
de John Chambers na concepção dos macacos, o que
hoje nos parece artesanal (coisas da vida). Foi,
também, indicado a dois Oscar (figurino e roteiro
original).
Um filme
clássico que, na minha opinião, não pode ser esquecido,
deve ser visto, revisto e assimilado, principalmente
pelos nossos "burros Governantes". |