POR UNS DÓLARES A MAIS (For a Few Dollars More)

 

Com: Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Gian Maria Volonte, Luigi Pistilli, Klaus Kinski, Joseph Egger, Panos Papadopulos, Benito Stefanelli, Roberto Camardiel, Aldo Sambrell, Luiz Rodriguez, Mario Brega

 

Diretor

Duração

Produção

Sergio Leone

131 minutos

1965. Itália/Espanha/Alemanha.

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

western

FOX HOME VÍDEO

agosto/2001

Cotação:

Sinopse

Ícone inspirador de uma geração "(Roger Ebert), o vencedor do Oscar" Clint Eastwood continua o papel que é sua marca registrada. "Homem Sem Nome" - em seu segundo trabalho na famosa trilogia de Sergio Leone. Com roteiro de Luciano Vicenzoni, Por Uns Dólares A Mais é um clássico moderno - um dos maiores westerns de todos os tempos. Eastwood é um caçador astuto e de olhar aguçado seguindo a trilha sangrenta de Índio, o bandido mais traiçoeiro do território. Mas seu rival, o Coronel Mortimer (Lee Van Cleef), está determinado a apanhar Índio primeiro... vivo ou morto! Sem conseguir agarrar sua presa ou, eliminar um ao outro, os dois têm apenas uma opção: aliarem-se ou enfrentarem a morte certa nas mãos de Índio e seu bando de assassinos.

Comentários Sobre o Filme

A LENTIDÃO DO CINEMA EUROPEU DOS ANOS 60 – Por uns dólares a mais (Per qualche dollaro in più, 1965); rodado na Cinecitá pelo italiano Sergio Leone, é um faroeste inusitado. Alcunhado de spaghetti-western, o filme de Leone é uma corruptela deste gênero cinematográfico tão caro a Hollywood: seu tom de paródia permite a Leone uma elaboração pessoal dentro de seu estilo lento e contemplativo de filmar.

Leone é um autêntico realizador dos anos 60, em que a lentidão narrativa do cinema (marcadamente do cinema europeu) era exacerbadamente procurada. Mesmo voltado para um filme de ação, em que as personagens têm de ser rápidas no gatilho, Leone esticava o tempo da ação, à maneira do italiano Michelangelo Antonioni, criando, com o auxílio da música na faixa sonora, um clima operístico bastante estranho e produzindo um inesperado senso plástico nas imagens.

A verdade é que o inaudito esforço estilístico de Por uns dólares a mais está a serviço de nada. O vazio formalista desta realização de Leone é evidente. Um clássico de mentirinha, tão ingênuo em sua proposta quanto superficial em sua exposição de caracteres e idéias. Clint Eastwood e Lee Van Cleef defendem bem seus papéis; mas a curiosidade são as participações de Gian Maria Volonté como o bandido Índio (Volonté era muito requisitado em obras políticas da época e surpreende sua inserção neste escapismo fílmico) e de Klaus Kinski, ator alemão que foi o favorito da melhor fase da carreira de Werner Herzog. (por Eron Fagundes)

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

inglês (Dolby 1.0).
Português, Inglês e Espanhol.

(4x3)
Extras

- Trailer de Cinema (sem legendas)

Críticas ao DVD

Não confunda Por um punhado de dólares (Per un pugno di dollari, 1964) e Por uns dólares a mais (Per qualche dollaro in più, 1965) porque são coisas distintas, inclusive, personagens. De resto, a imagem é ruim, muito aquém do desejável e o áudio é fraquíssimo. Os efeitos sonoros restaram pífios. Pelo menos Clint Eastwood merecia bem mais.

Críticas dos Internautas
Este filme é o melhor da trilogia dos dólares (embora, a 3a parte seja mais famosa ). Para os fãs de filme de ação e faroeste, só digo uma coisa, se vocês não viram esse filme, corram imediatamente para uma locadora e assistam a esse clássico. E o melhor do Leone & Morricone está vindo aí (em DVD) em novembro: ERA UMA VEZ NO OESTE. (Elton Brasil)
Resenha publicada em 12/08/2003
Por Marcelo Hugo da Rocha   

 



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