PSICOSE (Psycho) - 1998

 

Com: Vince Vaughn, Anne Heche, Julianne Moore, William H. Macy,; Viggo Mortensen, Rita Wilson, Robert Foster, Philip Baker Hall

 

Diretor

Duração

Produção

Gus Van Sant

104 minutos

1998, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Suspense

Columbia/Universal

14/12/1999

Cotação:

 

Sinopse

Criminosa em fuga, Marion Crane (Anne Heche) se refugia no motel sob o comando de Norman Bates (Vince Vaughn) - um homem atormentado cujas vítimas encontram um destino terrível nas mãos de sua "mãe". Marion se torna a vítima seguinte e seu desaparecimento logo chama a atenção de sua irmã (Julianne Moore) e de um investigador particular (William H. Macy). Ambos em breve descobrirão a mórbida ligação entre Norman e sua misteriosa "mãe", no Motel Bates.

Comentários Sobre o Filme

Quando quebramos algo, mandamos consertar. Quando não é o caso, podemos aperfeiçoar. O problema é que algumas coisas não devem ser mexidas, nem aprimoradas e muito menos copiadas. Psicose do mestre Alfred Hitchcock não tá quebrado. O que o diretor Gus Van Sant quis fazer com o filme ninguém entendeu? Ele queria aperfeiçoar a perfeição? É impossível e assim ficou provado com essa refilmagem à risca do clássico de 1960. Nada foi mudado, além é claro do filme ganhar cores, cores aonde a fotografia em preto e branco era (é) um espetáculo no filme original. Fotografia em preto e branco que fazia você olhar para a casa de Bates e sentir um frio na espinha. Com o tom colorido isso não acontece.

A trama todo mundo sabe, porém foi adaptada aos anos 90. Mulher rouba 400 mil dólares (no original 40 mil dólares) da imobiliária aonde trabalha. Foge para encontrar o namorado que mora em outro estado e no caminho resolve se hospedar em um motel fora da estrada. Norman é controlado por sua mãe, que é duro com o filho em relação às mulheres. Cena do chuveiro, facada... bem, o resto vocês devem saber. Van Sant faz uma cópia do original, não simplesmente a história, mas os diálogos, posicionamento das câmeras e algumas poucas inovações usando a tecnologia dos dias de hoje. Compare o vôo da câmera depois da abertura sobre Phoenix. Como é uma cópia colorida e já que o original é clássico; pergunta-se: o filme não é ruim? Certo? Certo, o filme não é ruim. Ele é desnecessário.

Você não viu 'Psicose' original? Bem, esse filme um tédio. Diálogos chatos, cansativos. Vivemos em dias de assassinos em serial que usam facas, machados, revólveres, etc... tudo a base de muito derramamento de sangue. Não que esses filmes sejam um espetáculo, mas fez com que fosse a cara do gênero dos anos 90. Quando assistimos ao filme original de Hitchcock nos colocamos na época em que foi lançado e nos adaptamos a tudo nele. É o forte da fotografia em P&B é lembrarmos da época em que foi feito o filme e simplesmente o aceitarmos, o que não acontece com essa refilmagem a cores.

O elenco: Norman Bates é interpretado pelo Vince Vaughn, péssima escolha. Anthony Perkins do original fazia com que sentíssemos pena dele e até uma certa confiança, o que não acontece quando vemos o Vince Vaughn pela primeira vez. Aqui encontramos um Bates, de cara, perturbado. Assim como o resto do elenco que simplesmente tentou copiar, sem sucesso, os gestos, olhares, afeições do elenco original. Até mesmo a Julianne Moore, que é uma atriz altamente versátil, não se sai bem. Quase não a percebemos.

A casa de Bates no original é muito, mas muito sinistra. Aqui, na versão colorida do Gus é apenas uma casa velha caindo aos pedaços. A questão de o filme agradar ou não fica a cargo de cada um. Se você viu a versão de 1960 sentirá na pele a cópia, porém não detestará essa nova versão. Já aqueles que não viram a versão original, ou assistirem primeiro a versão de 1998, vão sentir culpa por não ter visto a obra de Hitchcock antes.

A música, a abertura, os diálogos, está tudo em perfeito lugar, mas, falo novamente, não se adapta aos anos 90.

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1)
Inglês, Espanhol, Português, Japonês, Coreano e Tailandês

Anamórfico
Extras

Os menus são todos em inglês e nada de legendas em português nos extras, apenas legendas em inglês.

PSYCHO PATH

Um bom documentário com duração de aproximadamente trinta minutos. Logo no início temos críticos, pessoas que trabalham em estúdios entre outras, dizendo quase a mesma coisa: "não tentem re-filmar a perfeição." Muita discussão sobre a refilmagem da obra máxima do mestre Alfred Hitchcock. Imagens do filme original sendo comparadas com a nova versão e fica claro o poder da fotografia em preto e branco. Depoimentos do diretor, dos atores, cenas dos bastidores, explicação de alguns detalhes que foram melhorados: como o 'vôo' da câmera na cena inicial do filme.

FEATURE COMMENTARY

Comentários de áudio durante o filme.

SEM LEGENDAS. PSYCHO SCREEN SAVERS

Protetor de tela para seu computador. É claro, só pode ser acessado em drive de dvd-rom.

PRODUCTION NOTES

Notas da produção. Textos em inglês.

CAST AND FILMMAKERS

Biografia e Filmografia dos atores e do diretor. Textos em inglês.

THEATRICAL TRAILER

Trailer do filme.

UNIVERSAL WEB LINKS

Também só acessível através do dvd-rom. Levará você ao site da Universal.

Críticas ao DVD

A animação do menu principal é aceitável. A música do filme faz com que você se deixe levar pela obra. Destaque também para a boa animação de fundo do menu do 'Bonus Materials'.

O menu é todo em inglês e o dvd em relação aos extras não tem nada de espetacular. O documentário é esquecido facilmente, não seria se tivesse legendas em português. Imagens e sons estão perfeitos. É um daqueles dvd's que a pessoa só compraria se realmente amou o filme.

Menus
Por Carlos Cauás

 



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