QUEM NÃO MATOU MONA? (Drowning Mona)

Com: Casey Affleck, William Fichtner, Peter Dobson, Danny DeVito, Bette Midler, Neve Campbell, Jamie Lee Curtis.

Diretor

Duração

Produção

Nick Gomez.

91 minutos.

2000 - EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

DVD TOTAL
set/2002.

Cotação:

Sinopse

Em algum lugar ao norte da metrópole de Manhattan, Nova York, existe uma pequena cidade chamada Verplanck. Nada realmente de especial acontece por lá. Isto não quer dizer que a vida por lá seja uma chatice, a começar por um detalhe: a escolha do automóvel Yugo. Em 2º lugar, existem mais paisagistas do que terra disponível. Mas o mais estranho é que ninguém desta cidade chega a estranhar quando uma das mais conhecidas e desprezads habitantes, Mona Dearly (Bette Midler),morre afogada dentro de seu carro Yugo, no Rio Hudson... Em resumo, a morte de Mona poderia. Alguém em Verplanck a queria morta. Cumprindo suas obrigações, o Chefe da Polícia Wyatt Rash (Danny DeVito) logo descobre que não conseguirá muita ajuda das pessoas que a conheciam. O maior problema na investigação do Chefe Rash é quando ele se pergunta "Quem poderia querer Mona Dearly morta?"

Comentários Sobre o Filme
(por Eron Fagundes)

DEVITO À SOMBRA DE HITCHCOCK. Nick Gomez é um obscuro fazedor de filmes, para usar duma expressão utilizada pelo cineasta brasileiro Carlos Reichenbach em entrevista a um jornal de Porto Alegre sobre as relações entre um cinema comercial e um cinema de autor. Gómez é o mais obtuso tipo de fazedor de filmes. Torna-se evidente que uma realização despersonalizada como a comédia de humor negro Quem não matou Mona? (2000), dirigida por Gomez, tem a mão de DeVito na direção cinematográfica. Gomez é um cordeirinho obediente; só deve ter emprestado seu nome e algum esforço mais mecânico.

Sabe-se que DeVito, talvez pelo complexo duma presença rotunda em cena, tem certas manias de considerar-se um sub-Hitchcock, pelo que se viu nos filmes que eventualmente dirigiu. Em Quem não matou Mona?, um daqueles lançamentos comerciais que o espectador mais crítico deixa passar optando por ver obras mais importantes e depois numa descompromissada tarde de domingo vai ver em dvd, DeVito e seu pupilo, o diretor Gomez, exercitam um anacrônico humor negro interiorano, mais ou menos na linha daquele que Alfred Hitchcock colocou em cena em O terceiro tiro (1955), que contava em seu elenco com uma estreante de vinte anos de idade, Shirley Maclaine. O filme de Gomez e DeVito arrolam lugares-comuns em torno da morte (aparentemente acidental na direção dum automóvel) duma mulher (Bette Midler, a melhor interpretação, sem os vícios de estrelismo de DeVito e a excessiva pose de Jamie Lee Curtis) odiada por todos, inclusive a família, no povoado. O dilema do policial vivido por DeVito é descobrir, entre todos, quem não teria cometido ato algum para sabotar o envenenado carro em que Mona despencou no rio do local ao não vencer uma curva.

Quem se dispõe a um entretenimento ligeiro pode ver Quem não matou Mona sem sustos. O filme, como a maioria das produções americanas, mesmo as ruins (é o caso: ruindade é o que abunda nesta fita), não aborrece. É claro: o olhar de qualquer espectador ocidental, mesmo o mais crítico e aguçado, foi educado pela linguagem cinematográfica fabricada em Hollywood, aquela do campo-contracampo mais trivial, um plano se sucede a outro sem outra função que a de dispor episódios. O que vem depois? (por Eron Fagundes)

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Português e Inglês (Dolby Digital 5.1 e 2.0).
Português e Inglês
Fullscreen
Extras

TEXTOS de sinopse, elenco (filmografia e detalhes de cada personagem) e diretor. TRAILER (legendado em widescreen). OUTROS TÍTULOS (apenas capas)

Críticas ao DVD

Este DVD é parte integrante da Revista DVD TOTAL ESPECIAL, mas também já foi lançado diretamente pela FLASHSTAR (set/2000). O DVD é apenas razoável, comparando à versão que saiu lá fora pela COLUMBIA, com formato de tela widescreen e extras mais robustos, como comentários em áudio do diretor e cenas inéditas.

Resenha publicada em 19/05/2003  
Por MArcelo Hugo da Rocha 

 



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