RAY - VERSÃO PARA LOCAÇÃO (Ray)

 

Com Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King, Clifton Powell, Harry J. Lennix, Bokeem Woodbine, Aunjanue Ellis, Sharon Warren, C.J. Sanders, Curtis Armstrong, Richard Schiff, Larenz Tate, Terrence Dashon Howard, David Krumholtz, Wendell Pierce

 

Diretor

Duração

Produção

Taylor Hackford

152 minutos

2004, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama, Musical

Universal

04/08/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1)
Inglês, Português

Sinopse

"Colecionando vários prêmios, Ray é uma cinebiografia completa, com romances, paixões, dramas, traições, frustrações, a luta pelas drogas, a família, as revoluções causadas no mercado fonográfico, a questão racial, os preconceitos, enfim tudo que cercou a vida atribulada e genial de Ray Charles. Tudo isso sem falar na trilha sonora, por si só um capítulo a parte. Quem é maior: o mito ou o homem? A verdade é que o cantor Ray Charles é um personagem maior que a própria vida, e que ganha as dimensões merecidas nesta impecável cinebiografia. Um músico brilhante que conheceu o sucesso e a riqueza graças ao seu talento, Ray teve uma infância pobre, sem pai, ao lado da mãe e do irmão pequeno. Mas uma tragédia irá persegui-lo para o resto de sua vida e este será o seu maior fantasma. Começando a carreira em espeluncas, Ray consegue trilhar o caminho do sucesso graças à sua boa música e seu talento para os negócios. Sua cegueira jamais limitou sua sensibilidade. Porém, o que mais o atrapalhou foram as drogas, que o afastaram cada vez mais de sua mulher e seus dois filhos, jogando-o nos braços de diversas amantes ao longo da estrada. Mas com muita determinação e força de vontade Ray Charles consegue encontrar a saída, a redenção e o retorno ao caminho do sucesso. "Ray" é um filme envolvente e humano, que conta uma história de uma pessoa que desceu aos infernos e, mesmo assim, renasceu triunfante e encantou gerações com sua brilhante música."

Comentários

Não há dúvida que o trabalho de Jamie Foxx é fantástico e merece todos os prêmios. Parece imbatível mesmo para o Oscar. Mas o filme sobre Ray Charles não é essas coisas. Antes de tudo é longo demais, podia ter perdido várias barrigas, que alongam a narrativa e aborrecem. A gente cansa de ver Ray traindo a mulher, se drogando, tendo traumas de infância (ele deixou o irmão se afogar, sem conseguir agir). E tem uma resolução inaceitável, quando mostra mais uma vez a mãe passando-lhe sermão, caindo num melodrama barato. O segundo final quando ele volta a ser aceito na Geórgia, esse sim funciona. Ou seja, o ator é magnífico, o filme nem tanto.

A história embora conte uma parte relativamente pequena da vida de Ray Charles (e esconda muita coisa, inclusive um primeiro casamento) mostra o principal. Que ele era esperto para negócios, implacável com os que o traiam, totalmente infiel à esposa (e não prometia nada para as amantes, que descartava sem a menor simpatia). Ou seja, mostra mais defeitos do que é costume numa biografia autorizada como esta (embora Charles tenha morrido sem ter visto o filme finalizado, ajudou Jamie e viu os copiões, o filho dele assina a co-produção). Certamente é a garra de Jamie (a voz é quase sempre de Charles, mas tem momentos onde Jamie entra com sua própria voz, toca também piano, e sempre convence).

A princípio os flashbacks com a mãe até são curiosos, mas há excesso deles e o filme quase derrapa quando vira fita de drogado, onde o herói tem que passar pelo Rehab e largar o vício em heroína. A parte musical é legal, mas desequilibrada: na primeira parte não se ouve direito as músicas, do meio para o fim, ouve-se demais. Enfim, é muito discutível o trabalho do diretor Hackford. Felizmente, isso não deve impedir o triunfo de Foxx. O que torna o filme importante e notável. (Rubens Ewald Filho, em 25 de janeiro de 2005 na coluna Cinemania)

Extras

Os extras na edição de locação, assim como na edição para a venda, presentes no disco 1 tem o “Comentário do Diretor”, bem interessante e informativo, embora não seja um dos mais populares. O outro, acionado apenas quando do início do filme (“Edição Ampliada”), na verdade contém o mesmo filme com algumas cenas adicionais, apenas disponíveis ao se assistir o filme todo com esta opção. Ou seja, lamentável, para quem tem TV em wide, pois o formato de tela (e de áudio) são alterados, exigindo assim uma interação no formato de tela para quem tem TV wide. Resumindo: estes extras são para poucos. Muito poucos.

Os demais extras estão disponíveis apenas para quem compra o DVD, em um segundo disco contendo (não avaliados nesta resenha):

• Cenas Excluídas com comentários opcionais do diretor

* Cenas Musicais ampliadas

* Preparando-se para o papel

* Lembrando-se de Ray

* Bastidores

* Ray - Trilha Original do filme

* Genius: Um Tributo a Ray Charles

* Trailer Internacional

Críticas ao DVD

Um filmaço para quem aprecia biografias, filmes musicais ou para os fãs de Ray Charles. Na verdade, vai além, pois agrada a todo o tipo de público. Pena que o DVD para locação, aqui avaliado, não contém o segundo disco com extras bem interessantes. Para que vai locar ou comprar, de qualquer modo o filme está tecnicamente impecável, no formato original de cinema, com ótima digitalização, sem granulações, com imagem limpa. O áudio também está ótimo, aproveitando bem a divisão dos 5.1 canais, tanto no idioma original como com a sempre desejável dublagem em Português, com uma qualidade um pouco inferior (as músicas não estão legendadas, em ambos os casos, uma pena). Atenção amigos leitores da América Latina: não há a dublagem em Espanhol, conforme informado na capa. Os menus são animados, ótimos. O que atrapalha um pouco é a necessidade de se voltar ao menu para alterar o tipo de áudio e legendas, ou seja, não se pode, via controle remoto, passar de inglês para português, tanto o áudio como a legenda, no meio do filme, sem a obrigatoriedade de se acionar os menus. No geral, pelo filme, vale a sua locação. E, provavelmente, sua compra, pois a Universal tem caprichado nas edições de filmes novos. O primeiro disco é ótimo, o segundo deverá, obrigatoriamente, observar os mesmo critérios.

Menus
Resenha publicada em 23/08/2005
Por REF (filme) e Edinho Pasquale

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