John Travolta como você nunca viu: ele é o sedutor e impiedoso Terl, líder dos gigantescos Psychlos, uma raça alienígena que pretende dominar todo o universo. No ano 3000, a Terra é um planeta rendido e o homem não é mais páreo para a sede de poder de Terl. Os Psychlos esgotaram todas as reservas naturais do planeta, forçando os seres humanos a se esconderem em regiões inóspitas. Às vésperas da total destruição da Terra, um jovem de nome Tyler decide enfrentar o perigoso Terl e convoca seus companheiros para uma luta sem igual.

Apesar de consumir uma fortuna para ser feito (cerca de 75 milhões de dólares) e ser um fracasso nas bilheterias, o filme A Reconquista foi bastante aclamado pela crítica em todas as categorias possíveis: Pior Filme, Pior Diretor, Pior Ator (John Travolta), Pior Ator Coadjuvante (Barry Pepper), Pior Atriz Coadjuvante (Kelly Preston), Pior Dupla e Pior Roteiro. Todos prêmios concedidos na recente edição do Framboesa de Ouro (2001), que premia anualmente os piores do cinema mundial. Recebeu ainda outra indicação na categoria de Pior Ator Coadjuvante, para Forest Whitaker.

Também pudera. Produto do diretor Roger Cristian, até então decorador de set do primeiro Star Wars e diretor de unidade secundária em A Ameaça Fantasma, não se poderia esperar outra coisa. Por ironia, seu nome foi indicação do próprio George Lucas a John Travolta.

Talvez se A Reconquista fosse vendido como paródia aos filmes de ficção científica, ao invés da promessa de ser um novo clássico do gênero, então estaríamos diante de um bom filme, apto a nos proporcionar belas gargalhadas...

Seleção de capítulos: o visual é bom, mas deixa a desejar no quesito praticidade, porque, em cada tela, pode-se escolher entre 6 capítulos, mas só há a imagem, pequena, não muito clara, de apenas três deles. Para localizar determinada cena, fica meio "no chute".

De extra, mesmo, apenas um, contendo entrevistas. Ao menos é legendado.

O menu deste DVD é estático, bem organizado, em língua nacional.

As legendas são brancas, com contorno preto, mas as letras são um pouco "magras", talvez num televisor pequeno não fiquem muito claras.

O vídeo, francamente!, é em tela cheia!, mas a imagem está muito boa.

O áudio (em 5.1) está um espetáculo, havendo ótimo aproveitamento dos canais, inclusive dos graves, ajudando bastante as cenas que puxam pelos efeitos especiais.