Com Jean Reno, Benoît Magimel, Christopher Lee, Camille Nata, Johnny Hallyday

Detetive durão, Niemans, ao lado de um ex-aluno, Redá, investiga um caso de polícia sobrenatural. Com a ajuda de Marie, especialista em religião, eles tentam descobrir o que há por trás de mensagens confusas de um homem que se parece com Jesus Cristo e dos assassinatos misteriosos em um monastério.

Continuação do badalado Rios Vermelhos (2000), adaptação do sucesso editorial homônimo de Jean-Christophe Grangé. Aqui o roteiro é do “faz-tudo” Luc Besson, uma versão francesa (e melhorada) de Jerry Bruckheimer, o produtor mais famoso de Hollywood. Jean Reno volta no papel do comissário Niemans para desvendar o que está por trás de uma congregação religiosa e das mortes de pessoas com nomes e profissões iguais aos apóstolos de Cristo.

Para quem acha que francês só faz filme chato, Rios Vermelhos 2 é a prova que estão bem enganados. Bastante ágil, com texturas interessantes (não é a toa que as cores brancas são berrantes), é um bom policial que atrai mistério e suspense. Não superou o primeiro, nem nas críticas e bilheteria, mas tem bons momentos, principalmente num tiroteio dentro de uma sala minúscula e com armamento pesado. Quem leu O Código da Vinci e gostou, poderá se entreter com o clima religioso do filme.

Por fim, destaca-se a presença de Christopher Lee, já com 92 anos, o suficiente para garantir pelo menos a locação.

- trailer (legendado)

- making of (legendado, 25 min., focado mais nos depoimentos do diretor e elenco, com cenas de bastidores, interessante).

- personagens (texto sobre eles)

- sobre o elenco, diretor, roteirista e co-produtor (texto)

- outros títulos (três outros trailers de filmes, legendados)

A curiosidade fica por conta de que ao tempo desta resenha, este DVD ainda não tinha sido lançado nos EUA. Por lá está prometida uma edição especial com uma cena inédita, making-of e mais cinco pequenos documentários sobre a produção. É claro que em widescreen, a grande ausência em nosso lançamento.

Fora isto, e do fato de não ser em 5.1, o DVD nacional tem boa qualidade de imagem e o áudio, 2.0, para quem tem home-theater vai poder curtir melhor quem não tem este sistema, pois o subwoofer faz a diferença.