ROCKY HORROR PICTURE SHOW

 

Com: Tim Curry, Susan Sarandon, Barry Bostwick, Meat Loaf

 

Diretor

Duração

Produção

Jim Sharman

99 minutos

1975, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Musical

Fox

21/03/2001

Cotação:

 

Sinopse

Rocky Horror Picture Show é um "pesadelo erótico muito além de qualquer medida". Reviva a saudação macabra de Richard O´Brien ao horror, à ficção científica, aos filmes de segunda categoria e ao rock - um "sonho sensual para ser guardado para sempre". Faça o "Time Wrap" e cante "Hot Patootie" com Meatloaf de novo...e de novo...e de novo...em casa, ou em um cinema, no qual essa melodia provavelmente continuará tocando por outros 25 anos!

Comentários Sobre o Filme

Quem poderia imaginar que o culto a The Rocky Horror Picture Show continuaria firme e forte um quarto de século depois? Na época do lançamento, em 75, a fita foi esnobada pelo público, massacrada pela crítica, e demorou um bocado até achar seu nicho nas "Midnight Sessions" dos cinemas alternativos. Mas os motivos para tanta adoração são outros. Esta despretensiosa produção inglesa, baseada numa peça de teatro, JAMAIS seria feita na Hollywood de hoje; e se fosse, levaria de cara a classificação NC-17 e só seria liberada com uma porção de cortes. Mas o que esse filme tem de tão escandaloso? Bem: pelos padrões de quem assiste A Banheira do Gugu com regularidade, absolutamente nada. Mas para a mentalidade politicamente correta de hoje, a fita pega pesado em temas como homossexualismo vale-tudo, incesto e até canibalismo!

A trama é básica: os recém-noivados Brad (Barry Bostwick, o prefeito do seriado Spin City) e Janet (Susan Sarandon), caretas até dizer chega, vão parar, por obra do destino, na mansão do cientista maluco e travesti Dr. Frank N. Furter (Tim Curry, absolutamente brilhante em seu papel de estréia) - cujo mais novo projeto é um monstro frankensteniano bonitão, bissexual e bem-dotado (o Rocky Horror do título). Muitos vão reclamar que a fita tem boiolagem demais (e tem mesmo!), mas para contrabalançar a coisa fique de olho no decote de Little Nell durante a seqüência "Rose Tint My World": os seios dela estão totalmente pra fora! Esta comédia musical, com temas clássicos como a sensacional "Time Warp", é 100% reminiscente dos clássicos da ficção-científica B (devidamente citados no tema de abertura), a ponto do clímax acontecer na torre de rádio que servia de símbolo para a produtora RKO (leia-se King Kong).

O visual estilizado, com cores berrantes, é um primor de cenografia feita com baixo orçamento e muita criatividade - coisa que a excelente imagem do DVD só faz ressaltar. Só não espere muito sentido da história; tudo não passa de um verdadeiro assalto aos sentidos, com todo tipo de exagero permissível para a época (vide a cena da piscina, com Bostwick e Curry se lambendo explicitamente e Susan Sarandon, futura vencedora do Oscar, tirando um malho de Little Nell!). O que estraga tudo é o final baixo-astral, moralista e conformista - e que, ao mesmo tempo, deixa o espectador com um certo asco ao moralismo. (Sérgio Martorelli)

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português e Espanhol(DD 2.0)
Inglês, Português e Espanhol

Anamórfico
Extras

O visual estilizado, com cores berrantes, é um primor de cenografia feita com baixo orçamento e muita criatividade - coisa que a excelente imagem do DVD só faz ressaltar. Só não espere muito sentido da história; tudo não passa de um verdadeiro assalto aos sentidos, com todo tipo de exagero permissível para a época (vide a cena da piscina, com Bostwick e Curry se lambendo explicitamente e Susan Sarandon, futura vencedora do Oscar, tirando um malho de Little Nell!). O que estraga tudo é o final baixo-astral, moralista e conformista - e que, ao mesmo tempo, deixa o espectador com um certo asco ao moralismo. (Sérgio Martorelli)

Seguindo as informações da caixinha:

Disco 1

- Seleção de cena, menu interativo, comentário em áudio, experiência em apresentação Multi-View, Ponto de participação, participação da platéia, trailer.

Disco 2

- Cena de musical excluída "Once in a While", Externas, Rocky em VH1, Opção de crédito final, documentário, final com erro de edição, galeria de fotos e karaokê.

Críticas ao DVD

Para celebrar os 25 anos desse clássico, a Fox pôs no mercado uma edição especial dupla cheia de extras: são entrevistas com o elenco, cenas alternativas e cortadas, documentários sobre o fenômeno Rocky Horror, e até a opção de se assistir ao filme como se você estivesse na platéia, junto com os malucos fantasiados que freqüentam as seções à meia-noite que existem até hoje. A edição R4 (brasileira) é praticamente idêntica à R1 (americana), com uma única diferença: enquanto a gringa lhe dá a opção de escolher entre as versões americana e inglesa (que inclui o número musical "Super-Heroes"), a brazuca só traz a versão mais longa. Enfim: um verdadeiro exemplar de colecionador, e uma fita subversiva que merece constar em qualquer DVDteca. Só não ganha mais pontos por causa da bisonha legendagem da Fox brasileira.

Menus
Por Sérgio Martorelli   

 



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