Ruas de Fogo (Streets of Fire)
Michael Paré, Diane Lane, Willem Dafoe, Bill Paxton, Rick Moranis, Amy Madigan, Deborah Van Valkenburgh, Richard Lawson, Rick Rossovich, Elizabeth Daily, Lee Ving, Stoney Jackson
Walter Hill
1984
Estados Unidos
93 minutos

Em algum lugar do tempo, numa cidade que pode ser a nossa, a violência urbana chega em níveis insustentáveis. Os representantes da lei já não controlam mais a situação. É nesta situação que uma cantora de rock é sequestrada por uma gangue de motoqueiros. Seu ex-namorado retorna então para resgatá-la.

Ação
Universal
27/06/2005
Português

Inglês (DD 2.0), Português (DD 2.0)

Quem nunca dançou sob o ritmo de Nowhere Fast ou escutou I Can Dream About You nestes últimos vinte anos é porque não viveu este tempo. Clássico dos anos 80, graças às boas mãos de Walter Hill (48 Horas) e da excelente trilha sonora assinada por Ry Cooder, Ruas de Fogo relembra o melhor das sessões matiné: uma história simples, com um mocinho durão, um bandido a que todos têm medo e a gatinha desprotegida. As jaquetas de couro, muito neon e rock’n’roll completam a história. E precisa mais?

Michael Pare, projetado para ser o mais novo galã de Hollywood, no papel do mocinho (Tom Cody), nunca mais conseguiu outro personagem importante numa produção digna. Diane Lane, como a cantora raptada (Ellen Aim), papel que lhe rendeu justa indicação para pior atriz no troféu framboesa da época, hoje com 40 anos faz comédias românticas. Willem Dafoe, o líder da gangue de motoqueiros, tem até uma carreira razoável além de Platoon. Ou seja, o elenco serve como parte bem secundária da história (e isto não atrapalha) nem os fracos diálogos prejudicam.

Rock’n’Roll não precisa de muito contéudo. O que importa é a atitude, visual, e é claro, barulho, e Ruas de Fogo é simplesmente isto.

Que extras? Nem um trailer de cinema para agradar um pouco...

A minha maior decepção quanto a este DVD é a falta do 5.1. Ora, um filme cuja grande atração é a trilha sonora e ter que se contentar com apenas dois canais é difícil de engolir... A edição americana também é paupérrima em extras (não tem), mas pelo menos há os 5.1 e olha que foi lançada em 1998! Será que teremos uma edição especial de 25 anos?

A qualidade da imagem fica devendo também. O que sobra, então, além de ter “em mãos” este clássico dos anos 80? Muito pouco, muito pouco...

 
 
Por Marcelo Hugo da Rocha em 04/10/2005
Em breve