Com: Al Pacino, Catherine
Keener, Evan Rachel Wood, Jason Schwartzman, Winona Ryder, Pruitt Taylor
Vince, Jay Mohr, Rachel Roberts e Daniel von Bargen.
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
New Line Home Enterteinment
|
21/01/2003 (EUA)
|
|
|
Sinopse
|
Viktor Taransky (AL PACINO) é um
diretor decadente, que já chegou a ser indicado ao Oscar, e
acaba de perder sua última chance de voltar a ter sucesso, pois
a temperamental estrela Nicola Anders (WINONA RYDER)
desistiu de participar de seu filme, Sunrise, Sunset. E junto com ela
foi embora a auto-estima
de Taransky. Despedido por sua ex-mulher e chefe
do estúdio
Elaine Christian (CATHERINE KEENER), Taransky perdeu
a esperança
de recuperar a vida que tinha com ela e a filha do
casal, Lainey (EVAN RACHEL WOOD). É aí que aparece o
gênio da computação
Hank Aleno (ELIAS KOTEAS).
Hank possui uma invenção e está certo
de que ela estará nas melhores mãos
- com Taransky. Ele faz uma proposta maluca ao diretor
que, a princípio, a rejeita, mas acaba sendo
convencido a aceitá-la. Hank, então,
dá a Taransky um software que mudará sua
vida para sempre - fazendo-se apenas alguns ajustes,
surge uma estrela da noite para o dia: "SIMONE".
"SIMONE" é a maior fantasia de
qualquer diretor, pois, ao contrário de suas
colegas de carne e osso, nunca envelhece ou engorda,
não fica bêbada e nunca vai precisar
de reabilitação. Ela não tem
agente, empresário, entourage ou guru religioso,
e nunca vai exigir um trailer maior ou um jatinho
particular. Ela mesma faz as cenas perigosas, sem
precisar de dublê; não tem problemas
com a nudez - para ela as roupas são mera
opção. Está programada para
adorar qualquer roteiro que lhe seja oferecido e
não está nem um pouco interessada em
dinheiro. O único poder que deseja vem de
uma tomada elétrica.
Subitamente, Taransky prova
o gostinho do sucesso com que sempre sonhou e tem
a estrela mais admirada
do mundo sob seu controle. Mas será que
tem mesmo?
O intrépido repórter de um tablóide
sensacionalista Max Sayer (PRUITT TAYLOR VINCE) está fazendo
o possível e o impossível para provar
o contrário. E as coisas se complicam ainda
mais quando a inocente criação de Taransky
passa a querer comandar sua própria vida.
Numa
reviravolta (com conseqüências cômicas)
jamais imaginada por Taransky, a criação
- ou criatura - está prestes a mostrar ao
criador o sentido de "Eternity Forever".
As
coisas reais nunca pareceram tão boas
quanto agora. |
Comentários
Sobre o Filme
|
Este filme gerou muita expectativa
antes de sua estréia, pois não revelou se a personegem
principal, Simone (na verdade, um anagrama de "SIMulation
ONE") seria, sendo "guardada a sete chaves",
ou seja, fizeram suspense sobre quem faria o papel
ou mesmo se seria totalmente criada por computador.
Tudo isto para gerar ainda mais curiosidade e enaltecer
o tema, o desconhecido que tem carreira feita pelo
marketing, tendo ou não talento, enfim, um tema bastante
discutido e atual. Ela era conhecida como Anna Green,
também uma paródia do "fundo verde" (annamorphic
green) utilizado nas inserções cenas em computadores,
ou seja, a crítica estava tanto na ficção como na
realidade.
O diretor Niccol, que antes
havia aborado o tema pelo lado inverso
com "O Show de Truman" (a personagem era real e o mundo
é que era fictício) preferiu adotar uma linha light,
partindo para um humor leve, satírico, o que faz com que
a seriedade do tema seja abordada na base do "politicamente
correto", mas que nas entrelinhas ele nos mostra as
suas verdadeiras críticas. Desde cenas tipo pastelão
(a da piscina) ao show a
la Christina Aguilera, passando pela cena do hotel
ao nome de alguns personagens (Nicola Anders, meio
que o inverso do nome do próprio diretor,
outros com nome de "Lotus" ou "Hal Sinclair", ligados
à informática), até a sátira de utilizar
equipamentos ultra sofisticados para a criação da atriz
virtual ao mesmo tempo em que em determinada cena
utiliza de um disquete extremamente antigo, um dos
primeiros modelos. E com um bom final, inteligente.
Al Pacino se sai bem como
comediante, segura bem a dosagem do humor e angústia
do personagem, sem cair na caricatura. Os coadjuvantes
são apenas corretos e a personagem principal, Simone,
feita pela modelo Rachel Roberts, realmente não é atriz
mais maravilhosa do mundo, mas se sai bem ao tentar,
mesmo que por vezes digitalmentes, paracer uma mistura
de: "expressividade de uma Audrey Hepburn, a voz de
uma Lauren Bacall e a sensualidade de uma Sofia Loren",
conforme diz Al Pacino no filme (não de Cameron Diaz
Michele Pfeifer, Julia Roberts e Jennifer Lopez, conforma
anúncio da distribuidora do filme no Brasil, que, aliás. até
este momento em que estou ecrevendo, início de abril
de 2003, ainda não estreiou o filme nem nos cinemas, vem adiando desde
outubro do ano anterior).
Resumindo, uma história
leve, que tem seus momentos engraçados, com uma crítica
bem aguçada ao "establhishment" de Hollywood, aplicado também
ao famoso "sucesso fácil e fabricado", que tanto vemos
por aqui também. É um filme interessante que merece
ser visto, sem ser chato ou radical. Na verdade, uma deliciosa comédia,
tecnicamente primorosa.
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Inglês
(DD 5.1 EX ou DTS 6.1 ES)
|
Inglês
|

Anamórfico

|
|
Extras
|
• Documentario "Cyber Stardom": um breve depoimento
de todos os envolvidos com o filme falando da produção
e da idéia de se existir o componente irreal se misturando
ao real, com aproximandamente 8 minutos.
•
Documentario"Simulating Simone": com 6 minutos, mostrando
o uso do CGI (computação gráfica) no filme e seus efeitos
especiais.
•
Cenas deletadas: em um total de 19 (todas ótimas, com
a mesma técnica qualidade do filme), têm como alternativa
o resurso de serem assistidas durante o filme, bastando
acionar o controle remoto quando aparece o logotipo
do filme, pewrmitindo que vejamos ou não uma versão
mais completa do filme. Muito interessante. (Tem um
exemplo abaixo)
•
Teaser Trailer (em wide anamórfico e com som DD 5.1....)
•
Trailer de Cinema (em wide anamórfico e com som DD 5.1....)
•
DVD Credits (basta acessar o logotipo da New Line na tela
principal)
• Conteúdo em DVD-ROM: acesso ao filme, trailers e, principalmente,
o roteiro do filme (pode-se ver o filme com o roteiro
escrito ao lado). Além de um genial site onde "Simone"
apresenta se portifólio, como se fosse uma tariz real,
com livros escritos, wallpapers etc., bem criativos
e seguindo a linha da sátira. |
Críticas
ao DVD
|
Sinto que por vezes sou insultado
por ser brasileiro, pois um filme que teve tal repercussão
sequer foi lançado no cinema quando do lançamento
do DVD nos EUA (mesmo em não sendo uma obra-prima),
vendo uma edição correta e tecnicamente impecável
em DVD só porque é importado. Só me resta torcer
para que pelo menos a distribuidora no Brasil nos
traga a mesma qualidade por aqui. Não é o que o passado
comprova, vide a tal da "janela" para locação, onde
os DVDs são mutilados e, quando vendidos ao consumidor
final, vem "pelados" em relação ao real conteúdo
do lançamento americano (e mesmo assim com problemas,
como no caso de Blade 2, onde para se aproveitar
da tecnologia DTS tinha que ver o filme ou ouvi-lo,
não simultaneamente, pois não havia sincronismo entre
imagem e som! Me
lembrou até as novelas mexicanas dubladanos anos
70).
A qualidade deste (importado)
é um exemplo. Menus animados sem exageros, imagem
tecnicamente excelente, respeitando o consumidor
oferecendo duas opções de formato de tela (standard
e widescreen anamórfico), áudio em DD e DTS extremamente
bem equilibrados e extras interessantes, sem exageros. Tá, poderia
ter uma trilha de áudio com o comentário do diretor.
Mas nem tudo é perfeito.
Fica aqui o registro para
as distribuidoras que se dizem "pequenas" e as grandes:
respeitem mais nós, pobres cinéfilos brasileiros,
que, ou levam quase um ano para assistir um filme
no cinema ou são "brindados" com versões ridículas
de DVDs em termos de qualidade, ainda mais se não
tiverem poder aquisitivo para comprar filmes e sim
alugá-los. Até quando vão achar que os "tupiniquins"
não gostam de qualidade? Que este DVD venha na sua
versão nacional pelo menos com dignidade. |
Menus,
Imagens e DVD-ROM
|
|
Seu comentário
|
|