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SABOR DA PAIXÃO ("Woman
in top")
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| Sinopse | |
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Isabella possui um talento mágico na arte da culinária que encanta a todos, inclusive Toninho, seu marido com que vive aparentemente feliz na Bahia. No entanto, Isabella flagra Toninho nos braços de outra mulher e, inconsolável, parte para São Francisco pretendendo recomeçar uma nova vida, junto a sua amiga Mônica, um travesti. Esquecendo seu grande amor, inicia sua carreira como instrutora de cozinha e, após, como apresentadora de um programa de culinário de sucesso, momento em que Toninho abandona seu restaurante e parte para a procura e reconquista de seu amor. |
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| Comentário | |
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O primeiro filme de língua inglesa em que Penelope Cruz faz o papel principal, interpretando uma chef com talentos mágicos, chamada Isabella Oliveira. Dirigido venezuelana Fina Torres, de "Oriana" (vencedor do prêmio Camera d'Or para diretores estreantes do Festival de Cinema de Cannes), e "Celestial Clockwork" (lançado nos Estados Unidos em 1996, após ganhar vários prêmios), o filme tem como principal ponto a exoticidade do Brasil, de suas mulheres e de sua cozinha, tornando-o digerível para o espectador norteamericano e, para nós brasileiros, um tanto fantasioso e caricato, no legítimo significado da expressão "para gringo ver". Tentando explicar a escolha de uma atriz espanhola (Penelope Cruz) para interpretar uma personagem tipicamente brasileira, Fina Torres explica que procurava uma Sônia Braga, que aliasse a sensualidade à inocência, afirmando "que precisava de alguém muito sexy e sensual porque as mulheres brasileiras são assim. No entanto, ao mesmo tempo, ela tinha que ser frágil, inocente e delicada. Encontrar todos esses elementos em uma mulher é difícil porque, quando elas são muito sexys, não parecem tão inocentes, ou a inocência soa falso. Quando li o roteiro, disse para mim mesma que a única atriz que conhecia no mundo que poderia fazer isso perfeitamente era Penelope Cruz. Ela tem alguma coisa de Audrey Hepburn misturado com a qualidade sensual da mulher latina. Ela também é muito espiritual - o que é outro elemento-chave da personagem - e sempre elegante". "Poisé", explicou, mas não convenceu. O Brasil é muito grande e atrizes desta estirpe e qualidade não faltam em todos os cantos do nosso país. Quanto aos diálogos, afirmou a diretora que pelo roteiro original "todos os personagens brasileiros falavam uns com os outros em inglês, o que, para mim, era irreal. A forma como consegui remediar isso foi tornar Mônica a narradora e contar a história através dela. Problema resolvido". Para mi, há muita explicação e pouco conteúdo genuinamente brasileiro neste filme, pois foram poucas as palavras em português que ouvi da boca de Penelope, que quase só falava em inglês. Por outro lado, tive a oportunidade de ouvir uma baiana, em meio a um ritual religioso de candomblé, falar em inglês. That is incredible! Por estas e outras é que afirmo que este filme exagerou nos clichês da tropicalidade brasileira, tornando caricato o machista Toninho, vagabundos os cancioneiros brasileiros que o acompanham em São Francisco, além de debilóide e cega a crença brasileira nos orixás do candomblé. A única coisa que vale, mesmo, é a trilha sonora. |
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| Informações Especiais - Extras | |
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APERTEM "STOP", OS EXTRAS SUMIRAM !!! |
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| Críticas ao DVD | |
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Sem EXTRAS não dá...uma grande porcaria (desculpem-me a palavra). Para uma coisa serviu assiste a este DVD: agora eu sei porque as produtoras NÃO COLOCAM LEGENDAS na maioria dos EXTRAS dos DVDs região 4. É que eles pensam que TODOS os brasileiros falam inglês, como no filme inclusive uma baiana fala. Haja alienação desta gente, hein!!! Acordem!!! |
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