Los Angeles. O perturbado policial Hank é designado
para descobrir o paradeiro de uma garota desaparecida.
Hank descobre um grupo de vampiros, mas é mordido
no pescoço. Com ajuda de sua ex-mulher, uma
escritora sobre o tema, tentará matar o líder
para não se transformar em vampiro.
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Tudo bem, os (d)efeitos especiais deixariam envergonhados
os responsáveis pelo setor no núcleo
da rede Globo. As cenas de ação parecem
sobras da série Buffy – A Caçadora
de Vampiros. Apesar de tudo, a história é convincente
e acaba agradando até os mais exigentes. Sangue
de Lobo é uma produção para
TV americana e que ainda não ganhou a oportunidade
de ser lançada em DVD nos EUA para o grande
público. A idéia é explorar
a descrença da existência de vampiros
entre nós, mesmo que a literatura seja mais
farta que qualquer mortal que tenha pisado neste
planeta.
Kevin
Dillon faz um policial nos seus piores dias e que é designado para investigar o desaparecimento
de uma jovem. Por óbvio ele a encontra, mas
já é tarde demais, pois ela virou uma
sanguessuga. Inevitavelmente, também é mordido
e parte para tentar não virar de vez mais
um da turma. A história é batida, mas
o artifício de contá-la em flashback
quando todos o acusam de ter assassinado vários
figurantes, torna o caldo bastante interessante.
A dúvida de que tudo não passa de imaginação é a
melhor parte.
Destaque
para a presença de Lance Henriksen,
o detetive de Millenium, como chefe de Dillon. Aliás,
Kevin, como seu irmão Matt, sempre foram promessas,
apesar do último ter tido mais sorte. Fazer
o exercício de lembrar de trabalhos decentes
de Kevin nos cinemas foi realmente difícil,
pois os poucos filmes estão ainda na década
de 80: Platoon (86) e A
Bolha Assassina (88). Atualmente,
o seu ganha-pão está na TV em séries
ou telefilmes como este. De qualquer forma, Sangue
de Lobo, referência a um antídoto para
deixar de ser vampiro, merece uma chance na concorrência
com o Supercine.
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