Com
Amy Locane, James Spader, Jeremy Davies, Lesley Ann Warren, Maggie Gyllenhaal,
Patrick Bauchau
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111 minutos
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Sinopse
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Lee
Holloway é uma adolescente que acabou de sair
do sanatório, arruma um noivo apaixonado e
um emprego de secretária para espantar a loucura.
O problema é que o noivo é muito certinho
e o chefe é muito mais louco do que ela. Além
de não permitir que Lee use computador, circula
com uma caneta vermelha todos os erros de datilografia
da secretária que tenta se esforçar
ao máximo para ser uma profissional exemplar.
Entre indas e vindas de cartas e telefonemas, os
dois começam a se entrosar de uma forma diferente,
ousada e até bizarra. Vocâ não
pode perder esse filme que causa polêmica onde
passa.
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Comentários
Sobre o Filme
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Como
ocorria em Embriagado de amor (2002),
de Paul Thomas Anderson, Secretária (Secretary;
2002), de Steven Shainberg, vai buscar o inusitado
de seu universo fílmico numa criatura cuja
vulnerabilidade mental está à flor
da pele. Na verdade, as características patéticas
e dementes da protagonista de Secretária não
são somente dela mas também de seu
coadjuvante, a personagem do advogado com quem a
estranha e masoquista secretária vai completar
seu círculo de perversidade.
Shainberg
não deixa de conferir à sua narrativa
brilhos acima da média, graças ao rigor
formal da realização e aos extraordinários
desempenhos de Maggie Gyllenhaal e James Spader.
O marotamente provocativo olhar final da secretária
para a câmara (=para os espectadores), em primeiro
plano assombroso, está entre os grandes achados
interpretativos do cinema nos últimos anos.
O
senão mais grave de Secretária é que,
depois da metade do filme, as situações
começam a incomodar aqui e ali em função
da repetitividade que o cineasta, sem o estofo de
gênio do italiano Pier Paolo Pasolini em Salò,
ou os 120 dias de Sodoma (1975), não
logra resolver plenamente. Ainda assim, Secretária é um
espetáculo que merece a visão cuidada
do espectador; os aspectos inusitados de sua história
que envolve dependência, prazer e dor, assim
como certas formas de encenação raras
no cinema comercial conduzem o drama surrealista
de Shainberg a uma posição quase única
no cinema de hoje. (Por Eron Fagundes)
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 2.0)
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Inglês e Espanhol
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Extras
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Trailer (2 minutos e 15 segundos). Sem legendas.
Making
of: comum, nada de especial, com cerca de 7 minutos,
falando sobre a estória e os atores,
através de depoimentos dos atores e do diretor,
cenas do filme e de bastidores. Muito curto e pouco
revelador. Com legendas em inglês e espanhol.
Galeria
de Fotos: 14 fotos, cenas do filme. Desnecessária.
Comentário
em Áudio: do Diretor Steven
Shainberg e da Roteirista Erin Cressida Wilson. Sem
legendas. (Edinho Pasquale)
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Críticas
ao DVD
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Este
filme é uma produção independente,
vencedora do Sundance Festival em 2002, e, talvez
por isso, teve um tratamento mediano em DVD, apesar
de um filme intrigante, perturbador e que vale a
pena ser visto.
O áudio está apenas em estéreo,
a imagem está com ótima qualidade mantendo
o formato original de cinema em Widescreen. Os menus
são animados e bem simpáticos, mas
os extras deixam muito a desejar, simples, apenas
burocráticos.
Veremos
o que acontecerá com a sua distribuição
quando for lançado no Brasil. Que ao menos
mantenham o formato de tela, já que dificilmente teremos
o "esforço" para melhorar um DVD que na sua origem
é tecnicamente fraco. No
Brasil, o filme no cinema, ainda em cartaz quando
desta resenha, foi distribuído pela Imagem
Filmes. (Edinho Pasquale) |
Menus
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Resenha
publicada em 22/10/2003 |
Por
Eron Fagundes e Edinho Pasquale
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