Com Anna Paquin, Lena Olin, Iain Glen, Giancarlo Giannini, Fele Martinez

Numa casa afastada de tudo, um casal e seus dois filhos começam a ter reações estranhas. O escuro parece ganhar vida. Cada sombra promete um susto. O local, no passado, foi palco de acontecimentos sangrentos. Aos poucos um horripilante mistério vai sendo revelado.

Pronto desde 2002, A Sétima Vítima somente foi lançado nos cinemas ianques no natal de 2004, e ao final, acabou ainda arrecadando mais de 20 milhões de dólares. Comparando com a invasão de filmes de terror “made in japan”, o cinema fantástico espanhol ainda é incipiente. Os Outros (2001) e A Espinha do Diabo (2001) são excelentes referências.

Inicialmente, somos apresentados à história de seis crianças assassinadas e encontradas numa casa. Quarenta anos depois, uma família norte-americana se instala na periferia rural de uma cidade espanhola (Barcelona?) exatamente na mesma casa. Fugindo um pouco da evidência de cenas explícitas do subgênero “filmes de casa mal-assombradas”, o diretor Jaume Balaguero consegue a proeza de assustar apenas na sugestão de que o mal está escondido na escuridão e nas sombras.

Porém, parte das surpresas e algumas reviravoltas são previsíveis, e certas escolhas não foram as mais acertadas, como se na Espanha a língua oficial fosse o inglês e a personagem da atriz Anna Paquin fosse tão corajosa para uma adolescente. Apesar disso, é um bom exemplo de que os espanhóis têm muito mais a apresentar do que os filmes do Almodóvar.

- Diretor (texto a respeito de Balaguero)

- Jaume Balaguero fala sobre o medo do escuro (texto com depoimento do diretor)

- Elenco (texto com rápida biografia de Anna Paquin, Lena Olin, Iain Glen, Giancarlo Giannini e Fele Martinez).

- Bastidores: 6min.50, legendado, rápidas tomadas de sequencias do filme.

- Entrevistas: com o diretor e elenco principal, legendadas, podem ser acessadas individualmente. Como de costume, falam de seus personagens, de terem participado do filme, experiencias, etc. e tal.

- Trailer (legendado)

- Outros Títulos (3 trailers de outros filmes, legendados).

A decepção fica por conta do formato de tela (“tela cheia”), uma vez que a fotografia do filme é a grande responsável pelo clima de terror. Por outro lado, a imagem é muito boa e sem os vícios técnicos que usualmente ocorrem. Também não dá para se queixar do áudio mesmo em dois canais, mas não dá para ficar resignado com a ausência do 5.1. Dos extras, por fim, um making-of faz falta, pois os “bastidores” é muito pouco, sem contar as entrevistas bem chatinhas.