Com
Elizabeth Margoni, Álex Angulo, Pilar Bardem, Juan Carlos Colombo, Mariola
Fuentes
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108 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Espanhol (DD 2.0)
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Inglês, Português e Espanhol
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Sinopse
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Dolores (Elizabeth Margoni) é conhecida na
vila onde mora por sua imensa generosidade e bondade.
E é justamente por esse motivo que é abandonada
por Manolo (José Sancho), seu marido. Sem
rumo, ela tenta ajudar um visitante da cidade que
foi traído pela mulher e acaba fazendo sexo
com ele. Na sua cabeça, se seu marido a abandonou
por ser uma boa mulher, quem sabe pecar um pouco
não o traga de volta? A partir daí,
Dolores assume o nome de Lolita e passa a praticar
o que dá título ao filme, “sexo
por compaixão”. Essa é a premissa
do longa de estréia da atriz e diretora espanhola
Laura Maná. Uma fábula um tanto feminista
que mostra que a bondade, em alguns casos, pode ter
um conceito bastante subjetivo.
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Comentários
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A diretora estreante Laura Maná (que neste
caso também atua como roteirista), fez um
filme que lembra em alguns momentos o gênio
Buñuel. O trabalho é belo, a fotografia é primorosa
e o realismo mágico do filme conquistou diversos
prêmios nos festivais de Sundance, Málaga
e Toronto. O filme explora, até com certo
cinismo, o machismo do homem latino. Mas não
deixa de encarar com bom humor as reflexões
sobre a vida e satirizar a sociedade e a igreja,
que teimam em classificar o que é certo ou
errado, o que é pecado ou não. A personagem
vivida por Elizabeth Margoni é deixada pelo
marido devido à sua bondade, não encontra
o alento necessário na igreja e acaba se prostituindo.
Péssimo? Não nesta fábula, já que
a cidade inteira ganha vida e cores a partir desse
instante, pois todos continuam vendo Dolores como
uma pessoa bondosa e, sem dúvida, com a melhor
das intenções. O problema é que
seu marido retorna à vila, e ninguém
sabe qual será sua reação quando
descobrir a transformação pela qual
passou sua mulher. O excesso de subtramas confunde
um pouco, mas não tira a beleza do filme.
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Extras
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Para não dizer que não existem extras,
resta ao espectador assistir à sinopse, seleção
de cenas e ficha técnica. Simplesmente pobre
demais.
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Críticas
ao DVD
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Se o filme pode ser considerado muito bom, como a
média dos filmes espanhóis, os extras
são escassos e insuficientes. Apenas a sinopse,
ficha técnica e seleção de cenas
estão disponíveis. Convenhamos, muito
aquém do filme. Salvam-se também o
som e imagens, que realçam a excelente fotografia.
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Resenha
publicada em 03/08/2004
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Por
Marco Esteves
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