SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (Dead Poets Society)

 

Com Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke, Kurtwood Smith

 

Diretor

Duração

Produção

Peter Weir

129 minutos

1989, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

Buena Vista

16/04/2003

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 2.0)
Inglês, Português e Espanhol

Sinopse

Quando o carismático professor de inglês John Keating (o vencedor do Oscar®, ROBIN WILLIAMS) chega para lecionar num colégio para rapazes, seus métodos de ensino pouco convencionais transformam a rotina do currículo tradicional e arcaico. Com humor e sabedoria, Keating inspira seus alunos a seguirem seus próprios sonhos e a viverem vidas extraordinárias. SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS, um dos mais comoventes campeões de bilheteria dos últimos anos, emocionou o público e a crítica com seus desempenhos brilhantes, sua história arrebatadora e sua grande produção.

Comentários Sobre o Filme

Sociedade dos poetas mortos, um dos filmes mais citados realizados pelo australiano Peter Weir nos Estados Unidos, trata do tema da educação. E o tratamento de Weir é subversivo. Sob a aparência de uma produção industrial (algo bem produzido, bons atores, corretas doses de humor e melodrama para cativar o espectador de entretenimento), o filme de Weir vai além disto. Sem chegar a realizar uma obra de vanguarda, fragmentada e iconoclasta, ou criar aquele clima narrativo peculiar da obra-prima Piquenique na montanha misteriosa (1975), seu mais arrebatador filme, Weir provoca uma reflexão geralmente ausente do cinema mais comprometido comercialmente.

Se o professor de métodos não-ortodoxos da obra de Weir ensina seus alunos a pensar por conta própria (“educação é ensinar a aprender a pensar por conta própria” diz o irrequieto mestre ao diretor da escola que recrimina seus métodos), o assistente aprende a olhar com a linguagem cinematográfica de Sociedade dos poetas mortos. E ambos – os alunos do professor e os espectadores do cinema —aprendem a sentir. Reaprendem os velhos sentidos do mundo ocultados por uma civilização de artifícios.

No início de Sociedade dos poetas mortos o professor manda seus alunos lerem uma página de crítica literária em que o autor se vale de conceitos precisamente matemáticos para analisar as obras de arte. E em seguida manda rasgar esta página, arrancá-la do livro. Poesia (“Ensinando poesia” é o título do ensaio jogado fora) não é como um produto de supermercado, não é número de televisão a que se deve dar nota. Ciência, Direito, Matemática são coisas necessárias à vida, mas a poesia, o romance, o amor, os sentimentos são as razões mesmas da nossa existência, emociona-se o professor diante de seus alunos.

E assim, com igual emoção, o espectador deve fechar a visão desta obra que está entre as mais belas da filmografia de Weir. (por Eron Fagundes)

Extras

- Pasta de Recortes: documentário, de quase 27 minutos, onde os principais atores (menos Robin Williams) contam, em entrevistas mais recentes, o como foi trabalhar com o diretor Peter Weir e contam casos bem interessantes sobre algumas das cenas.

- Tomadas Não Acabadas: Todas relacionadas a uma das cenas mais importantes do filme, legendadas e com uma breve explicação, mas veja o filme ANTES caso você ainda não o tenha visto. Quase 8 minutos.

- Homenagem a Alan Splet: uma comovente homenagem ao precocemente falecido Editor de Som Alan Splet (em 1995), inicialmente com um depoimento de Peter Weir e depois em uma locução de outro grande diretor com quem Alan trabalhou, David Linch, mostrando fotos de arquivo de fundo. 11 minutos.

- Classe Principal de John Seale: uma verdadeira aula sobre fotografia e iluminação de cinema, com exemplos claros e até didáticos (são usados como material didático pela Kodak), imperdível para quem gosta do assunto, em todos os 21 minutos e meio deste documentário que mostra o trabalho excepcional de John Seale.

- Trailer de Cinema (2:45 minutos, legendados)

- Comentário em Áudio: devidamente legendado, não é um item muito apreciado por muitos, mas este aqui me pareceu muito interessante, pois reúne um belo time, que têm o que dizer: o próprio Diretor Peter Weir, o Cinematógrafo John Seale e do Roteirista Tom Schulman. (por Edinho Pasquale)

Críticas ao DVD

Um filme emocionante, referência para muitas pessoas, interpretado brilhantemente por Robin Williams e que marcou a estréia de alguns atores hoje importantes, tem a sua versão em DVD com excelente qualidade. Seu maior defeito é possuir apenas o áudio em inglês, ou seja, não temos a dublagem em nosso idioma, e, ainda por cima, “apenas” em 2 canais (para quem tem home-theater já ficou mal acostumado com os famosos 5.1 canais), embora para o tipo de filme em questão os outros canais até que não fazem falta.

A imagem está com ótima qualidade, devidamente em widescreen, respeitando o formato original de cinema.

Os menus estão ok, o primeiro tem uma bela introdução. Os extras estão de bom tamanho, pois mostram alguns depoimentos e estórias interessantes, fazendo falta talvez apenas um making of com mais cenas de bastidores. E o mais importante: estão todos devidamente legendados.

Um filme imperdível, com um DVD bastante correto que vale à pena ter em casa. (por Edinho Pasquale)

Comentários do Internautas
Gostaria de saber onde foram parar os 14 minutos de cenas inéditas que fazem parte do video-laser americano (note que existem 2 video-lasers: um igualzinho este DVD nacional, e um outro com estas cenas). Agora pasme: se você tem acesso a canais por satélite e pega o canal USA NETWORK, e por fim, é LOUCAMENTE apaixonado por este filme (como eu), fique de olho na programação, pois a versão que eles exibem é a EXTENDED CUT. Estes 14 minutos acrescentam muita coisa ao filme, são 7 sequências sensacionais, como por exemplo:
* uma reunião logo no início dos alunos com o diretor Nolan, no qual ele obriga Todd Anderson a praticar futebol (contra sua vontade) como atividade extra-curricular;
* Uma aula no qual todos os alunos estão com vendas nos olhos, e Mr. Keating toca uma música clássica ao fundo para que todos analisem o poder da música no sub-consciente;
* Uma sequência estendida daquela cena em que o aluno vai jantar na casa dos amigos de seus pais e se apaixona pela namorada do filho deles;
... e muito mais! Mas nem tudo está perdido com este DVD. Ele contém uma cena de 7 minutos que nem eu conhecia. E olha que sou especializado neste filme. Estas cenas não se encontram nem no video-laser americano, nem na versão do canal USA NETWORK. (Valdemar Luz)

Olá! Possui faixa de comentários legendada ? É o primeiro da Buena Vista então! E ainda não sei porque as pessoas não gostam disso... (Alex Maldonado)
Não me canso de assistir este filme pois retrata a face da pedagogia tradicional que exerceu dominio em nosso país durante muitos anos, tempo este que retrata a estupidez de um povo que agia por mandos, sem capacidade de criar algo novo. Sou professora e tenho muito medo que os alunos percam a sua liberdade, seu senso crítico algo que foi conquistado com muita luta e conscientização. Filmes como esses deveriam ser veiculados com mais frequencia nos meios televisivos, assim poupariamos as crianças e os adolscentes de assistir fauto Silva, desenhos com lutas, BBB4. Devemos desenvolver nosso senso e não atrofiar como a "televisão" pretende. (Sidneia Caetano)
Esse filme deve ser usado como referencia para toda classe educacional devido a sua mensagem que mostra a educação não como mercadoria , mas sim como nescessidade para vida. E para mostrar o tipo de professor que precisamos ter em nossas escolas. (Warley Mafra)
Menus
Resenha publicada em 23/10/2003
Por Eron Fagundes e Edinho Pasquale

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