O TEMPO DE CADA UM (Personal Velocity: Three Portraits)

 

Com Kyra Sedgwick, Parker Posey, Fairuza Balk, David Warshofsky, Leo Fitzpatrick, Tim Guinee, Patti D'Arbanville, Ben Shenkman, Joel de la Fuente, Marceline Hugot, Brian Tarantina, Lou Taylor Pucci, Mara Hobel

 

Diretor

Duração

Produção

Rebecca Miller

86 minutos

2002, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

MGM/Fox

07/09/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1)
Inglês, Português, Francês, Espanhol

Sinopse

Três mulheres muito diferentes. Uma corajosa atitude de mudança. Kyra Sedwick, Parker Posey e Fairuza Balk estrelam este drama sobre três mulheres que decidem mudar suas vidas. Vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Sundance de 2002, este filme apaixonante, perturbador e instigante foge de seu selvagem marido. Greta (Posey) arrisca tudo em uma nova carreira. E Paula (Balk) toma decisões após um trágico acidente. Essas mulheres precisam superar obstáculos aparentemente intransponíveis que as subjugam. Mas será que elas estão realmente dando um novo rumo a suas vidas ou estão apenas escrevendo novas versões de velhos erros?

Comentários

Este é um dos pequenos filmes a serem descobertos por um público que gosta de algo diferente. Isso não significa se tratar de algo muito chato, sem propósito. Produzido de forma independente, ou seja, sem um grande estúdio bancando, é um filme realizado quase que totalmente por mulheres, sobre três estórias aparentemente sem alguma conexão, como que em episódios, sobre três mulheres completamente diferentes. Mas há um elo entre elas, o tempo. O uso das cores, da fotografia, da direção e do movimento das câmeras, com closes, câmeras de mão, flash-backs e stills, acaba por vezes confundindo no início. Mas é um recurso que acabamos nos acostumando.

O elenco tem uma grande atuação. Kyra Sedgwick (Fenômeno, Vida de Solteiro), Parker Posey (Leis da Atração, Scream 3), Faruza Balk (Jovens Bruxas, Quase Famosos), respectivamente interpretando Daria, a mulher que amava o homem que a espancava, com cenas mais fortes de violência; Greta, a mulher que não consegue lidar com a infidelidade; e Paula, com sérios conflitos familiares, uma mulher forte e desesperada pelos acontecimentos. São situações mais comuns do que podemos imaginar, em qualquer parte do mundo. Destaque também para o ator Lou Taylor Pucci, que participa do terceiro episódio, nem tem muitos diálogos para provar a sua bela atuação.

A grande sacada é exatamente o tema principal, a se pensar: o tempo de cada um, ou seja, o que está acontecendo na sua vida, num determinado instante, pode estar de alguma forma relacionado a muitas outras experiências e tipos de pessoas, nas mais variadas circunstâncias. Numa primeira “leitura”, o filme pode parecer lento, difícil. Depois de algumas horas, ou após a sua revisão, dá pra entender o porque este filme foi destaque em 2002 dentre os filmes independentes. Sensível e aparentemente feito para mulheres, vale ser assistido por todos. Basta abrir a mente e pensar, algo um pouco complicado para uma grande maioria.

Extras

- Comentário da Diretora (sem legendas)

- Comentário da Equipe de Produção (sem legendas)

- Conversando com o Elenco (sem legendas): um material importante, com muitas curiosidades e até revelações sobre o filme, com os depoimentos das atrizes, num descontraído bate-papo de 30 minutos. A falta de legendas é imperdoável.

- Criando "O Tempo de Cada Um": idem ao comentário do extra anterior, com o conteúdo também interessante de cenas de bastidores, com quase 15 minutos apenas no idioma original.

- Trailer (sem legendas)

- Outros Títulos da MGM (sem legendas): trailers dos DVDs “Harry and Sally: Feitos um para o Outro”, “O silêncio dos Inocentes” e “Coleções 007”, além de capas em inglês de outros produtos.

Críticas ao DVD

O grande mérito deste DVD é trazer as duas opções de formato de vídeo, tanto para quem gosta do formato original de cinema, em widescreen (otimizado para que tem este tipo de TV) ou no formato de tela cheia (standart) nas TVs convencionais, mesmo que perdendo parte da imagem. Mas isto é muito pouco face aos problemas do produto. Embora devidamente informado na embalagem, os extras não têm nenhuma legenda, ou seja, são praticamente inúteis para a grande maioria que não sabe o idioma original. Idem para quem tem dificuldades de leitura de legendas, pois não há a sempre importante dublagem em Português. Há ainda o agravante dos menus acompanharem este defeito: estão apenas em Inglês. O fato de ser um filme independente não justifica tais falhas, gritantes. Puro descaso.

Menus
Resenha publicada em 10/05/2005
Por Edinho Pasquale

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