TODO MUNDO QUASE MORTO (Shaun of the Dead)

 

Com Simon Pegg, Nick Frost, Kate Ashfield, Lucy Davis, Dylan Moran, Nicola Cunningham

 

Diretor

Duração

Produção

Edgar Wright

99 minutos

2004, Inglaterra

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

Universal

11/2004 (locação)

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
DISPONÍVEL APENAS PARA LOCAÇÃO
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês, Português, Espanhol (DD 5.1)
Inglês, Português, Espanhol

Sinopse

Shaun é um derrotado. Ninguém gosta dele. Parentes, namorada, colegas de trabalho, todos o desprezam. Nada poderia ser pior em sua vida. Nada? Grande engano! O que já era ruim fica ainda mais alucinante quando Shaun se vê repentinamente obrigado a liderar um grupo de desesperados sobreviventes que fogem de um aterrorizador bando de mortos-vivos.

Comentários

Lançado direto em vídeo e DVD no Brasil, Todo mundo quase morto foi uma grande surpresa nas bilheterias ianques para um filme britânico independente, além do previsível sucesso nos domínios da rainha Elizabeth II. Para um ano em que Madrugada dos Mortos (2004) dominou os holofotes da imprensa no gênero terror, Todo mundo traz o tema ‘zumbi’ por outro enfoque, a comédia. Como a capa se refere, “uma comédia romântica com zumbis”.

Shaun, o protagonista, (daí o título original, ‘Shaun of the dead’, mas que se tornou por aqui – equivocadamente – numa referência a Todo mundo em pânico e que não tem nada a ver) leva uma vidinha medíocre que se resume a freqüentar sempre o mesmo pub com raros amigos. Na tentativa de não perder a namorada, resolve mudar sua vida, porém não esperava que Londres virasse uma cidade de mortos-vivos. Daí somos levados a todos os clichês de “filmes de zumbis” e suas regras consagradas por George Romero, alterando momentos de humor negro e comédia pastelão a cenas de escatologia ‘gore’, como numa em que um dos amigos de Shaun tem suas tripas retiradas pelos zumbis.

Não é uma comédia para qualquer público, tão pouco dentro do subgênero “terrir”, surgido pelas produções adolescentes dos anos 90. Às vezes, pega mais pesado do que Madrugada dos Mortos e Extermínio (homenageado no final do filme) e a fronteira entre rir e chocar é ínfima. Mas não dá para deixar de assistir, pois se o grupo Monte Phyton deixou herdeiros, eles são Edgar Wright e Simon Pegg. E, por fim, quanto ao título brasileiro, não teria ficado melhor Mortos de Rir?

Extras

- Carne Crua:

- O Flip chart de Edgar Simon (13.36min.). É um vídeo amador filmado em setembro de 2001 na fase de pré-produção de “Todo Mundo Quase Morto”, em que o diretor/roteirista Wright e o roteirista/ator Pegg apresentam os detalhes de como seria o filme. Nunca tinha visto extra similar.

- Efeitos Especiais (2.17min.). Apresenta como foram realizadas algumas cenas.

- Testes de Maquiagem (2.11min.).

- Featurette Promocional (7min.). Com alguns depoimentos e cenas de bastidores. Interessante.

- Galeria de Zumbis:

- Galeria de fotos. Fotos de produção e bastidores.

- Tira de 2000AD. É a reprodução de uma revista britânica de ficção em quadrinhos, com opção de zoom. Bem legal.

- Cartazes.

- Rastros dos Monstros: (todos sem legendas)

- Teaser do Fright Fest 2003

- Teaser oficial

- Trailer oficial.

- Comerciais de televisão (2 no total).

- Partes Cortadas:

- Pete ameniza as coisas (cena estendida) (1.30min.).

- O homem que seria Shaun (é uma cena em que o ator Pegg altera a voz de seu personagem). (0.26min.).

- Buracos no enredo. São três perguntas que não foram respondidas no filme, e se clicadas aqui, são apresentadas em forma de desenhos estáticos com narração dos atores. Este é o extra mais legal de todos.

- Cenas cortadas. São “outtakes”, ou erros de filmagem para quem preferir. Vale sempre a pena em sendo comédia. (10.37min.)

- Trechos aumentados com comentários opcionais. São 14 seqüências ligeiramente estendidas. Melhor é a opção dos comentários porque não foram aproveitadas. Na caixa do DVD informa que não são legendados. É mentira. São legendados sim!

- Comentários em áudio. Do diretor e do roteirista. Este extra não é informado na caixa do DVD. Também é legendado.

Críticas ao DVD

Um excelente produto “exclusivo para locação”. E os erros de informações da caixa do DVD beneficiam o consumidor! A qualidade de áudio é um espetáculo. E a imagem também não deixa por menos. A quantidade de extras e seu conteúdo nos fazem rir sozinhos. E a grande sacada foi os menus bem bolados. Um dos melhores do ano! Um DVD imperdível para se ter na sua dvdteca quando for vendido direto ao público.

Menus
Resenha publicada em 11/11/2004
Por Marcelo Hugo da Rocha

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