Com Jim Carrey, Morgan Freeman, Jennifer Aniston, Catherine Bell, Phillip Baker Hall

O rei da comédia, JIM CARREY, vem para provar que Deus também tem senso de humor. Apesar de sua popularidade e do amor de sua namorada (JENNIFER ANISTON) o repórter Bruce Nolan (CARREY) continua achando o mundo injusto. Depois de viver o pior dia de sua existência, Bruce evoca Deus com toda a raiva do mundo. Aos gritos, diz que Deus além de arruinar sua vida, ainda por cima, não cuida direito da humanidade. Então Deus, (MORGAN FREEMAN) responde e concede ao jornalista todo o Seu poder.

Jim CARREY novamente envolvido com o fantástico, agora no papel de DEUS. Não há dúvidas que ele é um grande ator, mas temo que fique preso a determinados papéis devido ao fracasso nas suas últimas incursões mais dramáticas, como em O Mundo de Andy (1999) e Majestic (2001). O Show de Truman – O Show da Vida (1998) fez uma boa grana nas bilheterias, e não era para menos... Todo Poderoso lembra bastante O Mentiroso (1997), coincidentemente, também dirigido pela mesma pessoa, Tom SHADYAC (é a terceira vez que dirige CARREY, a primeira foi em Ace Aventura – 1994).

A premissa é interessante: ser DEUS por uma semana. Mas esperávamos uma comédia! Com o passar do tempo, não sabemos se é para rir ou desligar o aparelho, porque fica-se indiferente com a trama. É uma pena desperdiçar tanto talento e uma dupla, CARREY/SHADYAC, que já dera bons resultados anteriormente. E as cenas de gargalhada solta não pertencem a CARREY, e sim, do cachorro dele e do colega de trabalho. Não sei se era piada, mas Morgan FREEMAN como DEUS seria uma ilusão a MORPHEUS em Matrix? Pode ser, porque é sonolento...

- A TRANSFORMAÇÃO DE JIM CARREY: ninguém duvida da qualidade de comediante de Jim Carrey, e aqui, neste extra tem um apanhado de improvisações comentadas pelo próprio diretor. (5min.52)

- ERROS DE GRAVAÇÃO: há uma cena do piano ótima, que inclusive, ficou fora da edição final. Estes erros são mais engraçados do que as piadas do filme. (6min.30). Obs. Estes erros não são os que aparecem nos créditos finais.

- CENAS INÉDITAS: com opção de comentários do diretor. Até onde eu contei foram 15, mas há muito mais. Destaque para um jogo de pôquer entre cachorros. (30 min.)

- COMENTÁRIOS (em áudio) DO DIRETOR. Há diversas curiosidades, como a escolha do cachorro companheiro de Jim no filme.

O DVD é mais que “quase-perfeito”, mas menos que “perfeito”. O trailer de cinema que a caixinha informa inexiste. O áudio em 5.1 deixa a desejar, principalmente, as caixas traseiras pela ‘timidez’. Fora isto, e o filme, é ótimo. A imagem e a qualidade dos extras (todos legendados) são referência.

Eu achei o filme engraçadinho, consegui dar algumas risadas ao longo do filme mas no geral não achei que o estardalhaço que todos fizeram foi de fato valido. Nada mais é que um bom filme para você ver numa tarde de domingo, só. (William Faria)