Com
Wooddy Allen, Goldie Hawn, Julia Roberts, Tim Roth,
Alan Alda, Drew Barrymore, Natalie Portman, David
Stears, Gaby Hoffman, Lukas Haas, Natasha Lyonne
|
|
|
|
|
|
101 minutos
|
|
|
|
|
|
|
|
SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
|
|
|
|
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Inglês (DD 2.0)
|
Inglês, Português
|
|
|
Sinopse
|
DJ
(Natasha Lyonne) é uma jovem espirituosa,
integrante de uma família tipicamente nova-iorquina.
Ela é filha de Joe (Woody Allen), um escritor
que mora em Paris, mas sempre vai a Nova York visitá-la,
e Steffi (Goldie Hawn), que agora está casada
com Bob (Alan Alda). No amplo apartamento da família
no Upper West, em Nova York, vivem também
suas três meio-irmãs, um meio irmão,
um avô de 88 anos e a empregada da casa. Joe
viaja para Veneza para encontrar inspiração
e lá se apaixona pela frágil Jefrrey
(Julia Roberts), uma jovem historiadora de arte,
insatisfeita com seu casamento. O filme conta as
confusões amorosas, os encontros, desencontros
e expectativas românticas dessa divertida turma.
Leve, alegre e divertido, o 26º filme de Woody
Allen é puro entretenimento. |
Comentários
Sobre o Filme
|
Woody
Allen tem seu público cinematográfico
cativo. E pode até dar-se algumas ousadias
sem fracassar nas bilheterias. É o caso de Todos
dizem eu te amo (Everyone says i love you;
1996), em que ele investe sobre um gênero tradicional
no cinema americano, o filme musical; enxertando
em sua encenação cômico-dramática
números musicais a que o humor de Allen empresta
uma coreografia desarticulada e nada reverente para
os padrões clássicos de canto e música,
esta realização do cineasta se insere
numa fase de sua carreira em que a alacridade da
imagem e a captação dos diálogos
do cotidiano intelectual pequeno-burguês por
meio de elaborados planos-seqüência o
aproximam cada vez mais do cinema do francês
Eric Rohmer.
Claro:
o americano Allen comunica-se melhor com o grande
público do que o francês Eric Rohmer,
tão cioso de seu rigorismo moral e estético.
E é em Todos dizem eu te amo que
Allen chega ao máximo de simplicidade em sua
relação com o espectador, despojando
seu roteiro e a forma de seu filme de algumas preocupações
puristas que por via de regra inundam seus filmes.
Sem
atingir a dimensão da fita anterior de Allen, Poderosa
Afrodite (1995), que era uma obra-prima,
mesmo assim este Todos dizem eu te amo oferece
aos admiradores do diretor norte-americano uma nova
oportunidade de ver o olhar seduzido pela grande
beleza formal das imagens; é particularmente
brilhante a maneira mágica como a câmara
de Allen capta os cenários naturais das estações,
revelando-o um aprendiz do cinema europeu adaptado à indústria
americana.
Como
já ocorria em Poderosa Afrodite,
aqui também Allen contribui com sua racionalidade
histriônica para reler em imagens a temática
ingênua dos contos de fada, de uma maneira
não-hollywoodiana. A seqüência
quase ao final de canto e dança entre Woody
Allen e Goldie Hawn (que literalmente levita diante
das câmaras) é a materialização
da magia no cotidiano.
Filme
sentimental e romântico, Todos dizem
eu te amo não deve ser confundido
com as características de facilidade comercial
que estes dois adjetivos trazem. (Eron Fagundes) |
Extras
|
Sinopse: texto
desnecessário, o mesmo encontrado na embalagem
Notas
de Produção: 5 páginas
de texto, com algumas informações
interessantes.
Diretor: Pequena
biografia de Allen, com sua filmografia.
Elenco: rápida
biografia e filmografia de grande parte do elenco,
dos atores Goldie Hawn, Julia Roberts, Tim Roth,
Alan Alda, Drew Barrymore, Natalie Portman, David
Stears, Gaby Hoffman, Lukas Haas e Natasha Lyonne.
Trilha
Sonora: lista das músicas apresentadas
no filme, com seus autores e intérpretes
(quando do elenco).
Trailer |
Críticas
ao DVD
|
Uma
deliciosa comédia musical, romântica
e com elenco de primeira, pena que o formato de tela
não é o mesmo do apresentado no cinema,
está em Standard, ou seja, adaptado para preencher
a tela toda de uma TV convencional. O áudio
ao menos está em 2 canais (o ideal seria um
5.1) e há a dublagem em Português.
Os
menus são simplórios e os extras, quase
inexistentes, embora os textos sejam bons. Um filme
obrigatório, num DVD razoável. Mas
vale a pena mesmo assim, mesmo para quem não é fã de
Allen.
|
Menus
|
|
Resenha
publicada em 29/01/2004 |
Por
Eron Fagundes e Edinho Pasquale
|
|
Seu comentário
|
|