TODOS DIZEM EU TE AMO (Everyone Says I Love You)

 

Com Wooddy Allen, Goldie Hawn, Julia Roberts, Tim Roth, Alan Alda, Drew Barrymore, Natalie Portman, David Stears, Gaby Hoffman, Lukas Haas, Natasha Lyonne

 

Diretor

Duração

Produção

Wooddy Allen

101 minutos

2002, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédi, Musical

Europa Filmes

25/02/2000

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 2.0)
Inglês, Português
Sinopse

DJ (Natasha Lyonne) é uma jovem espirituosa, integrante de uma família tipicamente nova-iorquina. Ela é filha de Joe (Woody Allen), um escritor que mora em Paris, mas sempre vai a Nova York visitá-la, e Steffi (Goldie Hawn), que agora está casada com Bob (Alan Alda). No amplo apartamento da família no Upper West, em Nova York, vivem também suas três meio-irmãs, um meio irmão, um avô de 88 anos e a empregada da casa. Joe viaja para Veneza para encontrar inspiração e lá se apaixona pela frágil Jefrrey (Julia Roberts), uma jovem historiadora de arte, insatisfeita com seu casamento. O filme conta as confusões amorosas, os encontros, desencontros e expectativas românticas dessa divertida turma. Leve, alegre e divertido, o 26º filme de Woody Allen é puro entretenimento.

Comentários Sobre o Filme

Woody Allen tem seu público cinematográfico cativo. E pode até dar-se algumas ousadias sem fracassar nas bilheterias. É o caso de Todos dizem eu te amo (Everyone says i love you; 1996), em que ele investe sobre um gênero tradicional no cinema americano, o filme musical; enxertando em sua encenação cômico-dramática números musicais a que o humor de Allen empresta uma coreografia desarticulada e nada reverente para os padrões clássicos de canto e música, esta realização do cineasta se insere numa fase de sua carreira em que a alacridade da imagem e a captação dos diálogos do cotidiano intelectual pequeno-burguês por meio de elaborados planos-seqüência o aproximam cada vez mais do cinema do francês Eric Rohmer.

Claro: o americano Allen comunica-se melhor com o grande público do que o francês Eric Rohmer, tão cioso de seu rigorismo moral e estético. E é em Todos dizem eu te amo que Allen chega ao máximo de simplicidade em sua relação com o espectador, despojando seu roteiro e a forma de seu filme de algumas preocupações puristas que por via de regra inundam seus filmes.

Sem atingir a dimensão da fita anterior de Allen, Poderosa Afrodite (1995), que era uma obra-prima, mesmo assim este Todos dizem eu te amo oferece aos admiradores do diretor norte-americano uma nova oportunidade de ver o olhar seduzido pela grande beleza formal das imagens; é particularmente brilhante a maneira mágica como a câmara de Allen capta os cenários naturais das estações, revelando-o um aprendiz do cinema europeu adaptado à indústria americana.

Como já ocorria em Poderosa Afrodite, aqui também Allen contribui com sua racionalidade histriônica para reler em imagens a temática ingênua dos contos de fada, de uma maneira não-hollywoodiana. A seqüência quase ao final de canto e dança entre Woody Allen e Goldie Hawn (que literalmente levita diante das câmaras) é a materialização da magia no cotidiano.

Filme sentimental e romântico, Todos dizem eu te amo não deve ser confundido com as características de facilidade comercial que estes dois adjetivos trazem. (Eron Fagundes)

Extras

Sinopse: texto desnecessário, o mesmo encontrado na embalagem

Notas de Produção: 5 páginas de texto, com algumas informações interessantes.

Diretor: Pequena biografia de Allen, com sua filmografia.

Elenco: rápida biografia e filmografia de grande parte do elenco, dos atores Goldie Hawn, Julia Roberts, Tim Roth, Alan Alda, Drew Barrymore, Natalie Portman, David Stears, Gaby Hoffman, Lukas Haas e Natasha Lyonne.

Trilha Sonora: lista das músicas apresentadas no filme, com seus autores e intérpretes (quando do elenco).

Trailer

Críticas ao DVD

Uma deliciosa comédia musical, romântica e com elenco de primeira, pena que o formato de tela não é o mesmo do apresentado no cinema, está em Standard, ou seja, adaptado para preencher a tela toda de uma TV convencional. O áudio ao menos está em 2 canais (o ideal seria um 5.1) e há a dublagem em Português.

Os menus são simplórios e os extras, quase inexistentes, embora os textos sejam bons. Um filme obrigatório, num DVD razoável. Mas vale a pena mesmo assim, mesmo para quem não é fã de Allen.

Menus
Resenha publicada em 29/01/2004
Por Eron Fagundes e Edinho Pasquale


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