Com Ryan Gosling, Summer Phoenix, Billy Zane, Glenn Fitzgerald, Theresa Russell

Um jovem rapaz judeu desenvolve feroz postura anti-semita. Baseado na história real de um líder do Partido Nazista Americano, em 1960, que era judeu. Tolerância Zero (The Believer) explora a jornada pessoal de um estudante para compreender o significado do judaísmo em sua vida. Passado na cidade de Nova York, a trama acompanha a luta deste rapaz, moralmente confuso, em conflito com suas crenças e sua herança. Tolerância Zero explora temas como religião, família e o ódio que alguém pode sentir por si mesmo. É uma investigação psicológica sobre as forças da intolerância, tanto individual quanto de uma sociedade como um todo.

Henry Bean é um obscuro cineasta americano que resolveu fazer um filme com um tema polêmico a que ninguém fica indiferente: Tolerância zero (The believer; 2001) é esta realização que trata de um jovem anti-semita cuja origem judaica vem à tona ao longo de seus movimentos de ódio ao judaísmo. Se Coleman Silk, o protagonista de Revelações (2003), de Robert Benton, oculta suas origens afro-americanas por vergonha a carreirismo, Danny Balint, a criatura do filme de Bean, tem sérios conflitos racistas ao lhe revelarem que é judeu.

Bean não chega a fazer um bom filme. Tudo é muito precário e artificioso em sua maneira de expor seu assunto. Mas os lances bombásticos do roteiro, como o seu final, não deixam de impressionar

- Sobre os Atores: textos sobre onde nasceram os atores e suas biografias: Ryan Gosling, Summer Phoenix, Billy Zane, Glenn Fitzgerald.

- Sobre o Diretor e Roteirista: texto de 3 páginas, um breve resumo da carreira de Henry Bean.

- Entrevista de Lerry Gross com Henry Bean: 19 págians de textos, com algumas boas curiosidades, para quem tem paciência de ler textos na TV.

- Trailer: devidamente legendado. Em widescreen letterbox...

- Outros Lançamentos: capas de 6 outros títulos da distribuidora.

Um filme polêmico, difícil. Uma edição fraca em DVD, com a versão adaptada para quem tem TV “comum”, ou seja, no formato Standard. O público já está se acostumando a assistir em DVD no formato original de cinema, onde não se perde nenhum detalhe das cenas, em wide. Os menus, estáticos (bons, mas sem graça, mas não importa) e os extras extremamente fracos, já que saiu uma versão americana com comentário, entrevistas (não em textos...) e alguns documentários, além do respeito do formato de tela. Lembro ainda que o áudio por aqui só foi lançado em 2 canais (nos EUA nos devidos 5.1 canais), mas há a contra-partida de quem gosta da dublagem em Português. Enfim, um filme que mereceria uma edição melhorzinha, mas que vale pelo seu conteúdo, perturbador, que não deixa ninguém indiferente depois de assisti-lo. Vele uma espeiada, apesar das limitações técnicas.