TOMMY (Tommy)

 

Com Roger Daltrey, Ann-Margret, Oliver Reed, Elton John, Eric Clapton, Pete Townshend, Tina Turner, John Entwistle, Keith Moon, Paul Nicholas, Jack Nicholson

 

Diretor

Duração

Produção

Ken Russell

111 minutos

1975, Inglaterra

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Musical

LW Editora

05/05/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.0, DD 2.0 e DTS 5.1)
Inglês, Português, Espanhol

Sinopse

" Esta ópera rock clássica do The Who foi levada às telas em 1975, trazendo alguns dos maiores nomes do cinema e do rock, com direção e roteiro de Ken Russell. É a história de Tommy Walker, que quando criança presencia a morte de seu pai, assassinado pelo amante de sua mãe. O garoto fica cego, surdo e mudo. Anos mais tarde, ele se torna um messias. No elenco Roger Daltrey, Ann-Margret, Oliver Reed, Jack Nicholson, Tina Turner, Eric Clapton, Elton John, Keith Moon e, é claro, o grupo The Who. Dentre as canções clássicas de Pete Townshend estão "Pinball Wizard", "See Me Fell Me", "The Acid Queen", entre outras. Pela primeira vez em DVD no Brasil. "

Comentários

Um grande sucesso no seu lançamento, com elenco cheio de estrelas, esta foi praticamente a primeira ópera-rock de sucesso, vindo logo em seguida de Godspell e Jesus-Christ Superstar. Depois vieram Fantasma do Paraíso e Rock Horror Show, só pra lembrar de alguns (todos com versões para a Broadway). Este aqui já havia sido lançado em disco em 1969 composto pelo guitarrista do The Who, Pete Townsend, de certa forma revolucionário, logo depois veio outra obra, sem o mesmo impacto, chamada Quadrophenia, ambos com uma tecnologia de 4 canais em vinil (os LPs), que precisava de um equipamento especial para ser ouvido com toda a sua amplitude (Tommy quando da edição lançada como trilha do filme, na com um canal a mais, chamado de "Quintaphonic") . Na verdade, mesmo em disco, uma novidade tecnológica que hoje está solidificada com o DVD. Estrelado, como fio condutor da estória, o vocalista da banda Roger Daltrey, numa atuação bem convincente como o cara que fica surdo, cego e mudo com um trauma de infância, que se torna um campeão de fliperama. No ritmo frenético do diretor Ken Russell, as aparições das estrelas vão acontecendo, costurando a história com algumas cenas até que surrealistas, com músicas e performances inesquecíveis de Elton John como Pinball Wizard, a estréia de Tina Turner no cinema como Acid Queen (papel que era pra ser feito por David Bowie) e Eric Clapton. Com as presenças ainda dos atores Ann-Margareth, Oliver Reed e até Jack Nicholson mostrando seus dotes musicais, é puro entretenimento dos anos 70, com todos os seus exageiros, mas que não envelhece. Tanto é que o próprio The Who e seus participantes vivem apresentando quase que todas as músicas em seus shows. É, no mínimo, importante para se conhecer a história do Rock. Uma curiosidade: a cena de Eric Clapton como estátuas de Marilyn Monroe na Igreja foi censurada quando da sua exibição nos nossos cinemas.

Extras

Apenas textos com a Sinopse e Biografias.

Críticas ao DVD

O mais surpreendente desta edição é que ela foi distribuída pela LW Editora, ou seja, uma “edição de banca”, Claro que há outras boas edições, mas no geral são lançados DVDs pífios. Este surpreende por manterás mesmas características do DVD americano, com a qualidade “superbit” (uma tecnologia que melhora a qualidade de imagem e som, com menos compressão, mas que é mais sentida em equipamentos mais sofisticados) e som com trilha em DTS. Claro que isso significa uma excelente qualidade técnica, imagem excelente em wide (aqui cabe uma informação: alguns leitores reclamaram que a imagem estava em formato standart, esta versão foi adquirida nas lojas, o que pode significar uma nova edição, diferente da lançada junto com a revista DVD News, aguardo a ajuda dos leitores) com áudio soberbo, mantendo a tecnologia original "Quintaphonic” em Dolby Digital e uma remasterização em DTS. Praticamente não há extras (idem na versão americana), há algumas boas informações na revistinha que acompanha o DVD e os menus são completamente fora de propósito, feios, com um ar "futurista". Um DVD dos mais importantes para a história do chamado “ópera-rock”, bem anos 70. Uma delícia. Mesmo que sem extras.

Menus
Resenha publicada em 24/06/2005
Por Edinho Pasquale

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