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TORA!TORA!TORA!
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Sinopse | |
TORA!TORA!TORA! é o grito de guerra japonês para o ataque - e o filme recria meticulosamente o ataque a Pearl Harbor e os acontecimentos que o antecederam. As cenas de abertura contrastam as posições americana e japonesa. Os imperialistas japoneses decidem preparar o ataque. O alto escalão militar americano ignora a possibilidade. Mensagens japonesas interceptadas avisam sobre o ataque iminente - mas nunca chegam à mesa de Franklyn Delano Roosevelt. Alertas de radar são desconsiderados. Até mesmo a apreensão antes do ataque de um submarino japonês em Pearl Harbor fica fora dos relatórios. Por fim, chega o Dia da Infâmia - um espetáculo dilacerante apresentado neste filme cheio de ação. É a reconstituição mais espantosa do dia mais negro da América - e de algumas de suas melhores horas. |
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Comentário | |
Para quem assistiu ao filme de Michael Bay, aquela bobagem sentimental e ultra-patriota, vale a pena conferir este filme, quase documentário, sobre a invasão japonesa em Pearl Harbor. Diferentemente, da atual produção de Bay (152 zilhões), Tora! Tora! Tora! custou apenas 25 milhões de dólares (mas arrecadou somente a metade, um grande fracasso comercial para a época). Inclusive a própria crítica torceu o nariz para ele. O filme foi indicado a 5 Oscars, e ganhou apenas o de Melhor Efeitos Visuais (1971). Bem, aqui nós temos dois pontos de vista: do agressor e do agredido. E isto está bem visível nos próprios créditos: uma produção para a "seqüência dos Estados Unidos" e outra para a "seqüência do Japão". Ou seja, o envolvimento no projeto é americano-japonês. Com certeza, para dar uma maior credibilidade ao evento. Mas o problema do filme foi exatamente este: a máscara de "documentário", tornado-lhe um pouco chato pela longa metragem. Para quem quer assistir a um filme de guerra com todas as estratégias, envolvendo os dois lados, é uma grande obra. E com certeza, Michael Bay viu e reviu diversas vezes para criar o seu PEARL HARBOR. Vamos aos fatos comuns: a instalação de um novo radar americano, mas que não consegue identificar fielmente a invasão (será?); os japoneses, ao aproximar do continente, ouvem música da rádio local do Hawaii; a intercepção da mensagem na qual o governo japonês ordenava que sua embaixada destruíssem os documentos secretos; o ataque a um submarino na costa americana antes do ataque; um mariner negro assume uma metralhadora anti-aérea no meio do combate; não foi usada toda a força japonesa; e a famosa frase dita pelo comandante japonês "Receio de ter acordado um gigante adormecido". Mas o pior é fato de que dois pilotos vão para um campo alternativo buscar aviões para contra-atacar os japoneses. Só que em TORA!, eles apenas derrubam 3 aviões inimigos, e não são os protagonistas, enquanto que Ben Affleck e seu amigo Josh Hartnett abateram 7 (e são os "mocinhos" do seu filme). Em TORA! tem-se 30 minutos de invasão; em PEARL, mais de 40 minutos. É, tem mais invasão e mais bem feita (diga-se explosões e efeitos especiais e digitais), mas em TORA! a gente não precisa ficar procurando o que é real ou fantasioso. O máximo foi umas maquetes ou miniaturas. Outra diferença são os "porta-aviões" que os japoneses estavam procurando. Em PEARL não há qualquer referência. A pergunta que fica: o alto escalão do governo americano sabia ou não do ataque a Pearl Harbor? Para quem assiste TORA! fica com a certeza... |
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Informações Especiais - Extras | |
Trailers de cinema e comentários do diretor. Os trailers de cinema são de "Tora! Tora! Tora!", "O Mais Longo dos Dias" e "Patton". Não tem legendas. Apesar da caixinha do DVD não informar, há comentários do diretor. Também não tem legendas, o que é uma pena, pois são reveladores... Dos comentários, destaco o envolvimento de Akira Kurosawa no projeto, que não aparece nos créditos, pois pulou fora antes de iniciar a produção. |
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Críticas ao DVD | |
Realmente, não entendi porque a FOX não informou das 5 indicações ao OSCAR, muito menos do prêmio obtido... A impressão que fica é de que o título foi lançado às pressas para o momento "Pearl Harbor". O menu é horroroso, para variar, em se tratando de FOX HOME VIDEO. O elogio fica para a qualidade da imagem e para o extra, dos comentários do diretor, ausentes na edição da Região 1. |