O Vampiro (Vampyr)
Com Henriette Gerard, Jan Hieronimko, Julian West, Sybille Schmitz, Maurice Scultz. Diretor: Carl Theodor Dreyer. Gênero: Suspense clássico. Duração: 90 min. Ano de produção: 1932. Lançamento: 2000. País: França. Distribuidora: VTO Continental. Legendas: português e espanhol. Áudio: inglês, francês e alemão (Dolby Digital 2.0. Vídeo: Fullscreen. Região: 0.
Sinopse

Jovem chega a uma pequena vila e envolve-se em uma trama com um velho doutor e duas estranhas irmãs. Baseado no clássico ´Carmilla´, de Sheridan LeFanu..

Comentário

A história gira em torno de um homem que chega a uma cidade para investigar o sobrenatural e a influência do belzebu nos habitantes locais, quando, inexplicavelmente, um velho lhe deixa um livro para ser aberto somente depois da sua morte (a do velho, é claro).

Neste livro estão todos os detalhes e característica sobre os vampiros. Os telespectadores, quando o livro é aberto, tem visão das páginas, ou seja, lemos o livro junto com os atores. A interatividade não é um conceito novo. Vem desde o cinema mudo.

Dirigido por Carl Theodor Dreyer, que se caracterizou por se preocupar, primordialmente, com os conflitos da alma humana, com a vida e a morte. Alguns analistas de cinema chagaram a afirmar que Dreyer, em seus filmes, pretendia radiografar a alma humana.

Neste filme, tais características não são esquecidas, embora o uso de recursos de luminância seja um dos fatores que se equipararam ao tema espiritual nesta obra.

Para o século XXI, trata-se de um filme pós cinema mudo, com poucas falas, imagem flutuante e luminosidade variável em preto e branco. Dai que se relata o uso excessivo da luminância neste filme.

O suspense é forte, mas as cenas, talvez pela sua antigüidade, mais parece um triller cômico do que um filme de terror ou suspense, até porque os conceitos de terror eram mais voltados para o suspense do que para as emoções e chocantes cenas dos filmes atuais.

As cenas são esgotadas, a ponto de um subir de escadas se tornar, desculpem-me o termo, letárgico, ao som de um violino melancólico.

Embora não se trate de cinema mudo, as falas são pouquíssimas e com uma qualidade muito ruim.

A confusão de línguas existente se percebe mais quando aparecem os escritos na tela. Na real, filme é Francês, mas os personagens falam inglês, alemão e até francês - tudo ao mesmo tempo, o que se explicada, suponho eu, porque o filme, originalmente, possui áudio nestas três línguas (inglês, alemão e francês) e, por isso, devem ter usado na produção do áudio do DVD as falas com maior qualidade sonora, deixando de lado língua falada.

Informações Especiais - Extras

Biografia. Filmografia.

Críticas ao DVD

Um filme tão antigo com uma qualidade técnica ruim, mas com um suspense forte.

Ah, as legendas tem uma fonte bem adequada ao estilo do filme (estilo pergaminho), só que com fundo preto, o que atrapalham, inclusive, a imagem.

Bom para quem gosta dos velhos suspenses, sem se preocupar com a qualidade de vídeo e áudio.

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Por  Saulo L Jr    


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