Com
Kirsten Dunst, Paul Bettany, Sam Neill, Jon Favreau, Kyle
Hyde, Robert Lindsay, Célia Imrie, Penny Ryder
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97
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1), Espanhol (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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"Peter Colt (Paul Bettany, de Mestre
dos Mares e
Uma Mente Brilhante) já foi o 11o melhor tenista
do mundo. Hoje, ele não está nem mais
entre os cem primeiros. Sua vida agora se resume
a dar aulas de tênis a um bando de senhoras
maduras e sem talento para o esporte. Lizzie Bradbury
(Kirsten Dunst, dos dois Homem Aranha) é exatamente
o oposto. Jovem e talentosa, ela se prepara para
a sua primeira participação no torneio
de Wimbledom. Determinada, é treinada com
extremo zelo por seu pai. A vitória no torneio
mais charmoso do mundo seria um grande começo
para a sua carreia. Para Peter, um vitória
no campeonato seria a sua última chance. E
parece que ele está com sorte no amor e no
jogo, contrariando o velho ditado. Além de
ganhar a primeira partida, o veterano tenista encontra
um novo amor em Lizzie. Sua inesperada vitória
faz dele uma celebridade instantânea, conquistando
não só as quadras mas também
o coração da jovem esportista – que
chega a pensar em abandonar o esporte, para desespero
de seu pai. Entre um saque e outro, a paixão
dos dois incendeia o mais popular torneio de tênis
de todo o mundo.
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Comentários
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Vá na certeza de que não irá assistir
a nenhuma obra-prima do cinema, e de preferência
leve a namorada (ou concorde com ela, se sugerir
o filme). Pode haver um problema quando as mulheres
acharem que é um filme de esporte e, portanto
algo que elas evitam como a praga no cinema. Já basta
na televisão de casa. Explique se tratar de
uma comédia romântica bonitinha e agradável,
que pode agradar aos dois. Aos homens, que vão
apreciar as cenas de tênis (nunca melhor filmadas)
e as mulheres, que irão se encantar com o
romance proibido entre a futura campeã e o
jogador em decadência (no fundo, uma variação
da fórmula de Nasce uma Estrela). Ou seja,
perfeita diversão para um fim-de-semana. Talvez
tenha sido justamente a dificuldade de estabelecer
para o publico a que se dirige, que tenha determinado
o fracasso americano deste filme, que se lhe derem
a chance, pode agradar.
Paul
Bettany é aquele
tipo de loiro sardento e transparente, que as sobrancelhas
precisam estar muito marcadas para poderem fotografar.
Até agora tem se especializado em papéis
de amigo do mocinho, em geral Russell Crowe, em fitas
como O Mestre dos Mares e Uma
Mente Brilhante (na
vida real, saiu-se melhor casando-se com a linda
Jennifer Connelly). Este é seu primeiro papel
de leading-man, galã e chega a surpreender,
com seu jeito de auto-gozação, de quem
não se leva muito a sério. Na história,
ele Peter Colt, é um britânico de classe
alta, que já chegou a estar entre os 13 melhores
jogadores do mundo. Mas agora está em 119º lugar
e contempla a hora de se aposentar e virar professor
num country club. Até que no campeonato de
Wimbledon, acidentalmente esbarra numa jovem americana
em ascenção Lizzie (Kirsten Dunst)
que é controlada pelo pai (Sam Neill) ainda
mais ambicioso do que ela. Os dois começam
um romance proibido (na base do muito sexo, que segundo
o filme é ótimo para relaxar antes
de partidas decisivas). Que fazem Colt virar o jogo
e acabar se tornando uma revelação
dando esperança à Inglaterra de ganhar
finalmente o torneio (o que na vida real não
sucede há muito tempo).
Num
estilo meio Notting Hill, o filme poderia ter coadjuvantes
mais excêntricos e melhor aproveitados,
mas se defende graças as cenas de jogo muito
bem fotografadas, às vezes com ajuda de efeitos
digitais. Por isso, mesmo que nunca houve antes um
filme memorável
sobre tênis, que afinal de contas não
costuma provocar emoções muito fortes
justamente pela dificuldade de registrar a ação
(de atores sem dublês). Até agora.
Tudo
me pareceu muito convincente, assim como o casal romântico
funciona legal. Tem ainda algumas participações
de campeões de
verdade (de John McEnroe, Chris Evert, Mary Carilo
e John Barrett). (Rubens Ewald Filho, na coluna
Cinemania em 26 de outubro de 2004)
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Extras
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- Bem-Vindo ao Clube: um pequeno documentário
mostrando a importância deste torneio no mundo
do esporte, com enfoque nas cenas de bastidores e
de como foi realizar o filme num “templo” do
esporte, Com pouco mais de 3 minutos, dá um
apanhado rápido, ágil e interessante
para os que não conhecem o mundo do Tênis.
-
Controle de Bola: outro pequeno featurette, com quase
5 minutos, enfocando a boa fotografia do filme
e os detalhes de se filmar as jogadas de Tênis.
Curioso, bem informativo, com muitas cenas de bastidores
e de efeitos especiais.
-
Treinando uma Estrela em Ascensão: desta
vez o tema abordado é o treinamento das coreografias,
ou seja, da tentativa de se mostrar aos atores como
fazer boas cenas parecendo que são bons tenistas.
O instrutor é nada menos do que o lendário
jogador Peter Cash. Com quase 3 minutos, tem ainda
as aparições de outras legendas do
Tênis, como Chris Evert e John McEnroe (que
com tantas participações especiais
em diversos filmes, vai acabar virando ator...).
-
Wimbledon - Tudo Sobre o Campeonato: um
pouco mais completo que o anterior, coloca os fãs
do Tênis e os que desconhecem o Esporte interados
ao mundo do cinema. O making of principal, com quase
10 minutos, por ser mais abrangente e completo, com
entrevistas, cenas de bastidores, imagens do filme
etc.
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Comentários do Diretor: com a participação
do ator Paul Bettany. Os dois tem um bom desempenho,
de fora descontraída e por vezes até engraçada
de abordar cada uma das cenas do filme. Curioso.
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Trailers: "Bridget Jones: No Limite
da Razão" e "O
Terminal"
Todos
os extras estão legendados em Português,
Inglês e Espanhol.
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Críticas
ao DVD
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Um bom filme num DVD com uma qualidade técnica
excelente, padrão “Universal para alguns
lançamentos”, ou seja, um ótimo
tratamento dado a filmes recentes, com
formato de tela igual a dos cinemas, otimizado para
quem tem TV neste formato, áudio em muito
bons e dinâmicos 5.1 canais, nos três
(devidos) idiomas disponíveis. Pena que os
filmes de catálogo e outros não tenham o mesmo padrão.
Menus animados, interessantes (há apenas
um pequeno erro ao não se traduzir os títulos
originais dos trailers), com extras bem interessantes
(claro
que sempre falta um, depende do gosto de cada um).
Uma boa pedida para locação, idem para
os que apreciam o Esporte e querem ter o filme em
casa, pois as edições, tanto para locação
(analisada aqui) como para venda direta são
as mesmas.
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Menus
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Resenha
publicada em
05/08/2005
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Por
REF (filme) e
Edinho Pasquale
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