WIMBLEDON - O JOGO DO AMOR (Wimbledon)

 

Com Kirsten Dunst, Paul Bettany, Sam Neill, Jon Favreau, Kyle Hyde, Robert Lindsay, Célia Imrie, Penny Ryder

 

Diretor

Duração

Produção

Richard Loncraine

97 minutos

2004, Inglaterra, França

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia

Universal

25/04/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1), Espanhol (DD 5.1)
Inglês, Português, Espanhol

Sinopse

"Peter Colt (Paul Bettany, de Mestre dos Mares e Uma Mente Brilhante) já foi o 11o melhor tenista do mundo. Hoje, ele não está nem mais entre os cem primeiros. Sua vida agora se resume a dar aulas de tênis a um bando de senhoras maduras e sem talento para o esporte. Lizzie Bradbury (Kirsten Dunst, dos dois Homem Aranha) é exatamente o oposto. Jovem e talentosa, ela se prepara para a sua primeira participação no torneio de Wimbledom. Determinada, é treinada com extremo zelo por seu pai. A vitória no torneio mais charmoso do mundo seria um grande começo para a sua carreia. Para Peter, um vitória no campeonato seria a sua última chance. E parece que ele está com sorte no amor e no jogo, contrariando o velho ditado. Além de ganhar a primeira partida, o veterano tenista encontra um novo amor em Lizzie. Sua inesperada vitória faz dele uma celebridade instantânea, conquistando não só as quadras mas também o coração da jovem esportista – que chega a pensar em abandonar o esporte, para desespero de seu pai. Entre um saque e outro, a paixão dos dois incendeia o mais popular torneio de tênis de todo o mundo. "

Comentários

Vá na certeza de que não irá assistir a nenhuma obra-prima do cinema, e de preferência leve a namorada (ou concorde com ela, se sugerir o filme). Pode haver um problema quando as mulheres acharem que é um filme de esporte e, portanto algo que elas evitam como a praga no cinema. Já basta na televisão de casa. Explique se tratar de uma comédia romântica bonitinha e agradável, que pode agradar aos dois. Aos homens, que vão apreciar as cenas de tênis (nunca melhor filmadas) e as mulheres, que irão se encantar com o romance proibido entre a futura campeã e o jogador em decadência (no fundo, uma variação da fórmula de Nasce uma Estrela). Ou seja, perfeita diversão para um fim-de-semana. Talvez tenha sido justamente a dificuldade de estabelecer para o publico a que se dirige, que tenha determinado o fracasso americano deste filme, que se lhe derem a chance, pode agradar.

Paul Bettany é aquele tipo de loiro sardento e transparente, que as sobrancelhas precisam estar muito marcadas para poderem fotografar. Até agora tem se especializado em papéis de amigo do mocinho, em geral Russell Crowe, em fitas como O Mestre dos Mares e Uma Mente Brilhante (na vida real, saiu-se melhor casando-se com a linda Jennifer Connelly). Este é seu primeiro papel de leading-man, galã e chega a surpreender, com seu jeito de auto-gozação, de quem não se leva muito a sério. Na história, ele Peter Colt, é um britânico de classe alta, que já chegou a estar entre os 13 melhores jogadores do mundo. Mas agora está em 119º lugar e contempla a hora de se aposentar e virar professor num country club. Até que no campeonato de Wimbledon, acidentalmente esbarra numa jovem americana em ascenção Lizzie (Kirsten Dunst) que é controlada pelo pai (Sam Neill) ainda mais ambicioso do que ela. Os dois começam um romance proibido (na base do muito sexo, que segundo o filme é ótimo para relaxar antes de partidas decisivas). Que fazem Colt virar o jogo e acabar se tornando uma revelação dando esperança à Inglaterra de ganhar finalmente o torneio (o que na vida real não sucede há muito tempo).

Num estilo meio Notting Hill, o filme poderia ter coadjuvantes mais excêntricos e melhor aproveitados, mas se defende graças as cenas de jogo muito bem fotografadas, às vezes com ajuda de efeitos digitais. Por isso, mesmo que nunca houve antes um filme memorável sobre tênis, que afinal de contas não costuma provocar emoções muito fortes justamente pela dificuldade de registrar a ação (de atores sem dublês). Até agora.

Tudo me pareceu muito convincente, assim como o casal romântico funciona legal. Tem ainda algumas participações de campeões de verdade (de John McEnroe, Chris Evert, Mary Carilo e John Barrett). (Rubens Ewald Filho, na coluna Cinemania em 26 de outubro de 2004)

Extras

- Bem-Vindo ao Clube: um pequeno documentário mostrando a importância deste torneio no mundo do esporte, com enfoque nas cenas de bastidores e de como foi realizar o filme num “templo” do esporte, Com pouco mais de 3 minutos, dá um apanhado rápido, ágil e interessante para os que não conhecem o mundo do Tênis.

- Controle de Bola: outro pequeno featurette, com quase 5 minutos, enfocando a boa fotografia do filme e os detalhes de se filmar as jogadas de Tênis. Curioso, bem informativo, com muitas cenas de bastidores e de efeitos especiais.

- Treinando uma Estrela em Ascensão: desta vez o tema abordado é o treinamento das coreografias, ou seja, da tentativa de se mostrar aos atores como fazer boas cenas parecendo que são bons tenistas. O instrutor é nada menos do que o lendário jogador Peter Cash. Com quase 3 minutos, tem ainda as aparições de outras legendas do Tênis, como Chris Evert e John McEnroe (que com tantas participações especiais em diversos filmes, vai acabar virando ator...).

- Wimbledon - Tudo Sobre o Campeonato: um pouco mais completo que o anterior, coloca os fãs do Tênis e os que desconhecem o Esporte interados ao mundo do cinema. O making of principal, com quase 10 minutos, por ser mais abrangente e completo, com entrevistas, cenas de bastidores, imagens do filme etc.

- Comentários do Diretor: com a participação do ator Paul Bettany. Os dois tem um bom desempenho, de fora descontraída e por vezes até engraçada de abordar cada uma das cenas do filme. Curioso.

- Trailers: "Bridget Jones: No Limite da Razão" e "O Terminal"

Todos os extras estão legendados em Português, Inglês e Espanhol.

Críticas ao DVD

Um bom filme num DVD com uma qualidade técnica excelente, padrão “Universal para alguns lançamentos”, ou seja, um ótimo tratamento dado a filmes recentes, com formato de tela igual a dos cinemas, otimizado para quem tem TV neste formato, áudio em muito bons e dinâmicos 5.1 canais, nos três (devidos) idiomas disponíveis. Pena que os filmes de catálogo e outros não tenham o mesmo padrão. Menus animados, interessantes (há apenas um pequeno erro ao não se traduzir os títulos originais dos trailers), com extras bem interessantes (claro que sempre falta um, depende do gosto de cada um). Uma boa pedida para locação, idem para os que apreciam o Esporte e querem ter o filme em casa, pois as edições, tanto para locação (analisada aqui) como para venda direta são as mesmas.

Menus
Resenha publicada em 05/08/2005
Por REF (filme) e Edinho Pasquale

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