Art Blakey nasceu em Pittsburgh em 1919, vindo a falecer
em 1990. Ele começou
tocando piano e liderando sua própria
banda e logo passou a tocar a bateria, seu instrumento
para o resto da vida. Liderou
o Jazz Messengers, banda que ajudou a formar. Sempre tocaram o jazz tradicional, indo contra a idéia
de modernizar o jazz.
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Durante os 30 anos em que Art Blakey esteve à frente
do que mais tarde se transformaria em uma verdadeira ‘Universidade’ itinerante
de Jazz, ele ajudou a produzir uma galaxia de instrumentistas,
compositores e bandleaders. Basta mencionar alguns
dos nomes que estiveram sob a batuta de Blakey - Horace
Silver, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Chuck Mangione,
Wynton Marsalis - para termos um elenco espetacular.
A performance ao vivo do Jazz Messengers é dinâmica
e coesa, mas, individualmente, cada integrante também
estaria qualificado até mesmo para dar aulas
a músicos mais jovens. Eles ‘dialogam’ como
mestres discutindo diversas situações
acadêmicas. O próprio Blakey é um
professor fascinante, além de um grande porta-voz
da música. Uma de suas frases mais célebres é ‘passar
pela vida e não experimentar essa música é perder
uma das melhores coisas da vida’. Essa última
frase se aplica perfeitamente a Art Blakey e seus Jazz
Messengers.”
Art & The
Jazz Messengers tocam muito bem e fazem um bom som.
Entre
as músicas há depoimentos curtos
de Art.
São músicas boas e bastante longas, no
estilo do jazz tradicional. Duas são rápidas
e as outras duas bem mais calmas.
A
primeira música é ‘On The Ginza’,
onde os músicos de metais (saxofone, sax tenor
e trompete) fazem solos individuais. Só que
eles tocam muito rápido e talvez por os solos
serem bem longos, acabam dando algumas boas desafinadas.
Nas
músicas seguintes, eles acabam se redimindo
com ótimos solos, mesmo na quarta música
que é tão rápida quanto a primeira.
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