“Sexta-feira,
6 de junho de 2003. Mandela Hall, Belfast.
O
Therapy? voltou para casa. Nós voltamos
para casa, e foi uma coisa especial. Era o lançamento
de uma nova revista, a Alternative Ulster, e o programa
de rádio Across The Line ia gravar o show.
Duas outras bandas fantásticas, Yakusa e Some
Days Better, iam tocar. Ia ser ótimo. Mais
do que ótimo. Uma das melhores noites da minha
vida. Treze anos. A gente faz isso há treze
anos. A gente viu a maioria das coisas que você vê quando
está em uma banda de rock and roll, e fez
a maioria das coisas que você faz quando está em
uma banda de rock and roll. E a gente também
fez muita Merda. Mas é por causa de noites
como esta que a gente continua. Que a gente AINDA
continua. A Irlanda do Norte foi onde a banda começou,
e sem dúvida fez de nós o que somos
hoje, quer a gente perceba, quer não. Nesta
noite, a gente não poderia estar em nenhum
outro lugar, só em casa. São as pessoas.
Foda-se a política, let's rock. - Andy Cairns
(vocalista/ guitarrista do Therapy?)
Scopophobia
traz os maiores sucessos do Therapy? em um show na
cidade natal da banda, Belfast, além
dos videoclipes de onze singles da banda, incluindo ‘Teethgrinder’, ‘Diane’, ‘Isolation’ e ‘Screamager’,
do disco Troublegum, que estourou a banda no mercado
internacional.
Logo
depois dos primeiros lançamentos independentes,
que imediatamente colocaram o Therapy? nas paradas
britânicas, as grandes gravadoras correram
para assinar contrato com a banda, considerada por
muitos a provável sucessora do Nirvana. Com
treze anos de carreira, o Therapy? conquistou o respeito
do público e da crítica, e fãs
famosos como Henry Rollins. A banda participou de
trilhas sonoras de sucesso como ‘Kalifornia’ e ‘Judgement
Night’, e tocou nos maiores festivais de todo
o mundo, incluindo o Monters of Rock de 1995, no
Brasil, ao lado de Ozzy Osbourne e Megadeth.
O
Therapy? é um dos maiores expoentes do metal
alternativo, ao lado de Faith No More, Jane 's Addiction,
Ministry, Helmet e Living Colour. O gênero
abriu as portas para toda uma nova geração
de bandas que misturavam metal e punk com outras
influências, como Rage Against The Machine,
Korn, White Zombie e Tool.”
O
show foi realizado em um palco pequeno com uma iluminação
sem grandes efeitos.
Várias câmeras captam as imagens para
o show e fazem uma boa movimentação,
sendo que ainda são acrescentados efeitos
nas imagens.
O
som da banda é rock pesado, mas é bem
feito e não incomoda tanto os ouvidos como
de algumas outras bandas do gênero.
Eles
tocam muito bem e o vocalista tem boa voz, acima
da média.
As
músicas são legais, mas os que não
acompanham o trabalho deles, não vão
encontrar nada conhecido.
O
público é o tradicional de bandas
de metal. São jovens pulando, gritando, se
empurrando e o principal, se divertindo.
Uma
curiosidade é que um dos instrumentos
que aparecem durante o show é um cello elétrico.
Quem nunca viu, vai a dica.
Vale
dizer também que a banda faz ótimos
solos durante o show.
É
um ótimo show para os fãs do gênero.
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Videoclipes:
Som 2.0, com legendas e alguns em WideScreen das
músicas Teetgrinder,
Nausea,
Screamager,
Nowhere,
Dig Laughing,
Trigger Inside,
Isolation,
Diane,
Loose,
Lonely Cryin’ Only e If It Kills Me.
Entrevista:
2.0, legendas, 5 minutos. Entrevista com os integrantes
individualmente. As perguntas aparecem
escritas em inglês somente.
Outros
Títulos: Outros títulos lançados
pela ST2.
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