“Referência
da cena musical de Québec City, e conhecida
em todo o Canadá por seus concertos e gravações
para redes francesas e inglesas, a orquestra de câmara
Os Violinos do Rei já realizou, desde 1988,
mais de cem apresentações em países
como França, Bélgica, Espanha, Alemanha,
Inglaterra, Noruega, Áustria, Marrocos, Equador,
Canadá e EUA. Em dezembro de 1992, o grupo
assinou um contrato com a Dorian Recordings, uma
parceria que resultou na gravação de
nada menos que onze discos. Cinco compactos (Simphonies
des noëls, Stabat Mater, Music of Bach’s
Sons, Vivaldi: Concerti for Strings e J.S.Bach Art
of the Fugue) foram indicados a prêmios Juno
(o Grammy canadense), e dois (Handel: Apollo e Dafine
e Mozart’s Requiem) venceram o Juno na categoria
de Melhor Álbum Clássico, Coral ou
Performance Vocal.
O
nome original, Les Violons du Roy, foi inspirado
na célebre orquestra de cordas do corte dos
reis da França. O grupo, que tem no casting
quinze integrantes, nasceu em 1984, pelas mãos
do diretor artístico Bernard Labadie, especialista
num vasto repertório de música para
orquestra de câmara. Apesar dos modernos instrumentos,
o estilo de Os Violinos do Rei aproxima-se dos trabalhos
eruditos dos períodos barroco e clássico
e é influenciado pelas performances correntes
durante o século XVII e o início do
XVIII. A orquestra tem sido amplamente aclamada por
sua excepcional energia, brilho e vitalidade em cada
uma de suas apresentações.
A
performance para Messiah, de Handel, apresentada
em Toronto e Montreal nos meses de dezembro de 1997,
1998 e 1999, criaram um verdadeiro furor de crítica
e público, o que motivou o grupo a realizar
uma performance para Matthew Passion, de Bach, em
abril de 2000. Em março de 2001, os músicos
de Os Violinos do Rei apresentaram-se pela segunda
vez no Lincoln Center, em Nova York, como parte da
turnê pela América do Norte, acompanhado
do contratenor norte-americano David Daniels. Em
setembro de 2001, o grupo apresentou Réquiem,
de Mozart, e Lord Nelson Mass, de Haydn, no mesmo
local. Turnês nos EUA e na Europa estão
agendadas até 2006.
O
casting dos artistas que fazem Os Violinos do Rei é composto
pelo diretor artístico e musical Bernard Labadie,
mais o regente (in residence) Jean-Marie Zeitouni;
Nicole Trotier (primeiro violino), Pascale Giguère
(primeiro violino), Noëlla Bouchard (violino),
Angélique Duguay (violino), Pascale Gagnon
(violino), Maud Langlois (violino), Michelle Seto
(violino), Véronique Vychytil (violino), Jean-Louis
Blouin (viola), Benoit Loiselle (primeiro violoncelo),
Sylvain Murray (violoncelo), Dominic Girard (contrabaixo)
e Richard Pare (cravo e órgão).
Como
vinho, esta jóia rara da orquestra de
câmara brilha mais, quanto mais o tempo passa.
Conduzido pela força de sua vitalidade coletiva,
o grupo faz um som que pode ser descrito como uma
alquimia: uma singular mistura de elementos – estilo
barroco, a partir de instrumentos contemporâneos – que
faz o deleite dos mais ecléticos fãs
da música erudita. Neste lançamento
especial da Multimedia Group, um show gravado em
1998 no teatro Françoys-Bernier, em Quebec,
no tradicional Festival Internacional de Domaine
Forget, o público brasileiro ganha a oportunidade
de conhecer os sofisticados acordes de Os Violinos
do Rei. O repertório inclui Vivaldi, Mozart
e Bach.”
O
palco é simples, assim como a iluminação.
A
filmagem é razoável. Afinal filmar
outras câmeras junto com a orquestra é imperdoável.
Na
primeira música, a orquestra tem quase
20 músicos, quase todos tocando algum instrumento
de sopro e não há violinos.
Nas
músicas seguintes, acontece o contrário,
são quase todos violinistas, com exceção
de um piano e um cello.
Na última música, ‘Cantata N?
51’, uma soprano faz o vocal e um pequeno trompete
completa a orquestra.
Música clássica não é meu
forte, mas acho que os que apreciam devem gostar
desse DVD. Uma pena ter somente 1 hora de música.
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