A fim de retirar quaisquer dúvidas remanescentes em relação ao e-mail gentilmente mandado pelo Nelito Fernandes (cujo o extinto site de sua propriedade - DVD em Foco - era sem dúvidas um dos melhores sobre DVD) acerca da minha observação sobre a dica de limpar o DVD no sentido radial, respondo: sentido radial nada mais é do que o sentido do raio em um circunferência qualquer, ou seja, do centro do raio até a borda.

Com que material limpar?

Bom, o pano seco e macio é até fácil de achar, mas um que não solte nenhum pelinho ainda não encontrei! Até já testei lavar um DVD da Warner que não funcionava muito bem, por três vezes, com água e sabão neutro e ocorreu tudo bem, funcionando legal até hoje (algumas distribuidoras e fabricantes de players aconselham tal procedimento). Ah, ao limpar com o paninho, faça um pequeno chumaço com o pano e o passe bem levemente, apenas envolver o dedo não é aconselhável.

Resumindo : o sentido de se limpar um DVD deve ser o radial, do centro para a borda, a fim de não correr o risco de se limpar no sentido da gravação e, com isso, danificar o disco.

Aproveitando a deixa, complemento a minha nota para o colega gaúcho com problema no DVD da CEE: Tanto o aparelho, quanto os DVDs, devem ser acondicionados dentro de parâmetros para temperatura e umidade. Se não houver informação no seu manual (como no Gradiente que possuo), ou na caixa (que não faço idéia de onde coloquei), mande um e-mail ou ligue para o Serviço de Atendimento ao Cliente afim de que lhe informem. Apenas a título de exemplo, um CD-R da Basf que possuo deve ser guardado em temperatura que não exceda o intervalo de - 5º C e 55º C, e umidade de 10% - 90 %. Assim, tente guardá-los sempre em um ponto mais próximo ao ponto médio dos intervalos, a fim de não sofrer quaisquer decepção. O lance de tirar da tomada está valendo mas, após refletir um pouco mais, há a possibilidade de que, devido ao frio, a umidade tenha se condensado dentro da gaveta e impedido o leitor de funcionar corretamente (o que ocorreu após o tempo que você passou abrindo e fechando a gavetas, trocando de discos), ou algo assemelhado. Acrescente-se que estamos em um país de dimensões continentais, mas predominantemente tropical.

Assim, é bastante provável que as fabricantes (a maioria em Manaus) não percebam que vendem seus produtos para todo o país, não atentando para as diferenças climáticas. Aqui em Brasília, por exemplo, o problema é a umidade, ou melhor, a falta dela, o que faz com que peças de plásticos rachem ou quebrem com alguma freqüencia, enquanto no litoral é o excesso de umidade e a maresia. Parece que esta é uma questão para o Inmetro solucionar (espero que o faça, mesmo não sendo para o Fantástico).