
(THE FINAL FLIGHT OF OSIRIS)
o SOBRE A PRODUÇÃO
Inspirado na ação visionária e na narrativa
inovadora do filme Matrix, O Vôo Final de Osiris é
um curta-metragem de 11 minutos com imagens geradas por
computação gráfica (CGI) que serve
como uma introdução explosiva para Matrix
Reloaded.
Uma espetacular fusão de animação em
CGI e "anime", é um dos nove curta-metragens
que compõem Animatrix, uma coleção
de histórias com visual arrebatador, que vai mais
fundo no mundo atordoante de Matrix e dos personagens que
o habitam. Animatrix foi concebido pelos irmãos Wachowski,
criadores da trilogia Matrix, que também escreveram
o roteiro de quatro dos nove episódios, incluindo
O Vôo Final de Osiris.
Com a série Animatrix, os irmãos Wachowski
homenageiam o gênero de desenhos japoneses conhecido
como "anime", contando com o talento para a direção
dos mais renomados realizadores de "anime" do
mundo.
Para dirigir O Vôo Final de Osiris os Wachowski convocaram
Andy Jones, diretor do inovador filme em CGI Final Fantasy.
"Este filme é um híbrido entre Matrix
Reloaded, o jogo Enter the Matrix e os outros filmes em
2-D que estão sendo criados para Animatrix",
diz Jones sobre O Vôo Final....
"A visão dos irmãos Wachowski para Matrix
vai além da trilogia do cinema, e o mundo que criaram
é tão rico que escolhemos contar todas essas
histórias interligadas e relacionadas a Matrix através
de meios diversos", declara Joel Silver, produtor da
trilogia Matrix. E acrescenta: "Animatrix leva os fãs
para além das fronteiras da tela de cinema, para
o rico universo de Matrix, apresentando novos personagens
e cenários que aprofundam a mitologia e oferecem
ainda mais diversão".
Silver continua: "O Vôo Final de Osiris, em particular,
funciona como o capítulo 1.5 na trilogia Matrix,
conduzindo os fãs numa jornada eletrizante através
dos acontecimentos que se seguem a Matrix e que têm
impacto direto sobre a história contada no videogame
Enter the Matrix. Este encadeamento de eventos dá
início a Matrix Reloaded. Não é fundamental
que os fãs assistam O Vôo Final... ou joguem
Enter the Matrix para apreciarem Matrix Reloaded, mas a
ida ao cinema será bem mais divertida e eles poderão
compreender melhor o universo de Matrix".
O diretor Andy Jones desenvolveu um visual para O Vôo
Final... influenciado pelo design dos filmes da série
Matrix e se valeu da tecnologia que ajudou a desenvolver
na realização de Final Fantasy, o primeiro
filme de animação 100% gerada por computação
gráfica, com personagens que se assemelham nos mínimos
detalhes aos seres humanos.
Os personagens ricos em detalhes e os ambientes que compõem
O Vôo Final...possuem um visual tão realista
que o público poderá pensar que as imagens
foram filmadas como parte da produção dos
filmes da série Matrix. "As melhorias mais significativas
que fizemos em nossa tecnologia de animação
em CGI na criação de personagens virtuais
para O Vôo Final... dizem respeito aos rostos e corpos
dos personagens", revela Andy Jones. E completa: "Em
Final Fantasy tínhamos muita roupa cobrindo os personagens
o tempo todo, mas em O Vôo Final...precisávamos
ver a pele e os músculos se movendo. Tentamos aperfeiçoar
a técnica mais do que qualquer um já tinha
feito".
Andy Jones atribui a Steve Geisler, chefe de composição
de personagens do projeto, a aparência tão
próxima da realidade dos protagonistas Thadeus e
Jue. "Steve moldou os rostos do zero, em vez de se
basear em imagens escaneadas do rosto de um modelo, como
fizemos em Final Fantasy", esclarece Jones. E acrescenta:
"Também aperfeiçoamos a animação
dos rostos, o que resultou num visual mais autêntico
da pele e do suor".
Jones e sua equipe também utilizaram uma técnica
de iluminação inovadora no filme para alcançar
uma luz que reproduz com muita semelhança uma fonte
de luz da vida real. Conforme explica Jones: "A iluminação
é a chave e provavelmente um dos elementos mais importantes
do filme. A luz gerada por computador não atua da
forma correta, pois os computadores são lentos para
captar todo o equilíbrio e a sombra da vida real,
em que há uma variedade de sombras impossível
de imitar. Antes de criarmos nossa fonte de luz para o filme,
definimos onde queríamos luz e a seguir criamos raios
de luz que saem desse ponto".
Os realizadores tiveram de enfrentar outro desafio: criar
a frota de sentinelas, as naves de perseguição
e destruição que circulam violentamente pelo
filme em grande quantidade. Um sistema especial de "flocking"
foi usado para gerar as máquinas futuristas, que
demandaram muito tempo devido à sua geometria, sua
quantidade e pelo fato de serem efeitos muito avançados.
À medida que surgiam dúvidas em relação
à história e o design no decorrer da produção,
Andy Jones consultava os irmãos Wachowski, criadores
de Matrix e da ousada experiência narrativa num "universo
partilhado", Animatrix. "Sempre tive uma sensação
bastante estranha em nossas reuniões com os Wachowski
- eles pensaram em todos os pormenores em Matrix, até
mesmo no que aconteceu centenas de anos antes de o primeiro
filme começar", observa o produtor de Animatrix,
Michael Arias. E ele completa: "Algumas das conversas
com os diretores de 'anime' pareciam palestras de Stephen
Hawking sobre a natureza do universo. Não estavam
sendo didáticos, eles realmente analisaram esse universo
de todos os ângulos".
O Vôo Final... foi realizado nas instalações
da Square USA em Honolulu, e foi necessário mais
de um ano para ser finalizado. Um grupo de 45 animadores
e outros profissionais trabalharam no projeto, incluindo
o chefe da animação Matt Hackett, responsável
pela animação da personagem Jue, e o diretor
de arte Tani Kunataki, desenhista dos storyboards, que trabalhou
bem de perto com os irmãos Wachowski.
A Warner Home Video e a Village Roadshow Pictures vão
lançar Animatrix no Brasil em VHS e DVD em 3 de junho,
entre o lançamento nos cinemas de Matrix Reloaded
(23 de maio) e Matrix Revolutions (lançamento programado
para novembro de 2003). Antes do lançamento de Animatrix,
O Vôo Final de Osiris irá acompanhar a estréia
do thriller sobrenatural O Apanhador de Sonhos, da Castle
Rock Entertainment e da Village Roadshow Pictures, com estréia
em 18 de abril.
o FOTOS
o SOBRE OS REALIZADORES
ANDY JONES (diretor) é atualmente um dos maiores
profissionais de animação da indústria
do cinema. Ele começou fazendo animação
de personagens na Digital Domain, em março de 1996,
e sua carreira deslanchou de forma meteórica desde
então. Após uma série de sofisticados
projetos comerciais de animação, Jones foi
convocado por James Cameron para supervisionar 30 tomadas
da famosa seqüência do 'afundamento' de Titanic,
que se tornou o filme mais bem-sucedido da história
do cinema, tendo rendido à Digital Domain o Oscar
de Melhores Efeitos Visuais.
A seguir, Jones recebeu uma oportunidade de ouro para comandar
a animação da grande produção
de Roland Emmerich, Godzilla. No decorrer da produção,
ele foi promovido a supervisor de animação,
o que aumentou consideravelmente sua carga de trabalho,
pois passou a ter de supervisionar 250 tomadas de efeitos
visuais. Depois de Godzilla, Andy ficou conhecido como um
líder da indústria e foi contratado pela Square
USA como diretor de animação do filme Final
Fantasy, realizado com animação através
de imagens geradas por computação gráfica
(CGI).
Além de supervisionar 1.200 tomadas de animação
e cenas gravadas, também supervisionou o intenso
trabalho de criação e desenvolvimento da composição
dos personagens. Seu trabalho em Final Fantasy aprimorou
a tecnologia elevando-a a um outro patamar e até
hoje é considerado tecnicamente um dos mais respeitados
trabalhos em CGI no cinema. Em função do trabalho
realizado em Final Fantasy, Jones teve a oportunidade de
dirigir um curta-metragem com roteiro dos irmãos
Wachowski, baseado na série Matrix, do Warner Bros.
Studio.
O curta, intitulado O Vôo Final de Osiris, já
está sendo considerado mais uma inovação
tecnológica na criação de humanos em
CGI com aparência realista. O Vôo Final de Osiris
é integra um total de nove episódios da série
Animatrix. Andy Jones está de volta à Digital
Domain, onde atualmente é supervisor de animação.
JOEL SILVER (produtor) é um dos mais bem-sucedidos
produtores de cinema da atualidade. Somados, seus filmes
arrecadaram mais de três bilhões de dólares
nos países em que foram exibidos, numa média
de 100 milhões de dólares por filme. Matrix,
de 1999, faturou 456 milhões de dólares, até
então mais do que qualquer outro filme lançado
pela Warner Bros. Pictures na história do estúdio.
Aclamado mundialmente por seu visual e sua narrativa inovadores,
Matrix recebeu quatro prêmios Oscar, incluindo o de
Efeitos Visuais, e foi o primeiro lançamento em DVD
a vender um milhão de unidades.
No momento, Silver está produzindo as duas seqüências
da trilogia, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions. Ele também
está produzindo Animatrix, uma série inovadora
de nove curta-metragens inspirados na ação
visionária e na narrativa inovadora de Matrix. Esta
fusão espetacular de animação através
de CGI e 'anime' japonês poderá ser vista em
O Vôo Final de Osiris, curta-metragem que será
como uma introdução explosiva a The Matrix
Reloaded. O Vôo Final de Osiris acompanhará
O Apanhador de Sonhos.
Joel Silver está produzindo, ainda, Gothika, com
direção de Mathieu Kassovitz, estrelado por
Halle Berry e Penelope Cruz, através de sua divisão
na Dark Castle Entertainment. Gothika está programado
para ser lançado em outubro de 2003. Silver e Robert
Zemeckis criaram a Dark Castle, lançando o filme
que quebrou recordes de bilheteria, A Casa da Colina, que
estreou em primeiro lugar nos Estados Unidos no Halloween
de 1999. A este se seguiram os lançamentos da Dark
Castle 13 Fantasmas e Navio Fantasma.
Mais recentemente, Joel Silver produziu os filmes de sucesso
A Senha - Swordfish, com John Travolta, Hugh Jackman e Halle
Berry, Rede de Corrupção, com Steven Seagal
e DMX, e Romeu Tem que Morrer, com Jet Li e Aaliyah.
Ele iniciou sua carreira na Lawrence Gordon Productions,
onde chegou ao posto de presidente da divisão de
cinema da empresa. Foi produtor associado de The Warriors
e, juntamente com Gordon, produziu 48 Horas, Ruas de Fogo
e Chuva de Milhões.
A primeira produção independente de Silver
sob o selo da Silver Pictures foi Comando para Matar, seguido
de Salve-me Quem Puder e O Predator. Em seguida, produziu
Máquina Mortífera 1, e suas três seqüências,
além de Duro de Matar, Duro de Matar 2, O Demolidor,
Riquinho e Teoria da Conspiração. Foi produtor
executivo, juntamente com Richard Donner, David Giler, Walter
Hill e Robert Zemeckis, de oito temporadas da premiada série
da HBO Tales From the Crypt, e também de dois dos
filmes da série.
No ano de 1967, quando ainda era um estudante da escola
secundária, em Maplewood, Nova Jersey, Joel Silver
e um grupo de amigos inventaram um jogo chamado "Ultimate
Frisbee". O dinâmico esporte se tornou um fenômeno
internacional, com competições em 42 países.
Um dos esportes que mais se difunde no mundo atualmente,
o "Ultimate Frisbee" foi incluído na edição
de 2001 dos Jogos Mundiais em Akita, no Japão. Em
2002, mais de dois mil jogadores representando 24 países
competiram no World Flying Disc Federation's World Ultimate
Club Championships, em Honolulu, no Havaí.
|