DEU ZEBRA (Racing Stripes)
 


16 de setembro de 2005

Não vi a versão dublada desta comédia, já que não tenho filhos pequenos e não preciso pagar esse mico. Mas acho uma boa idéia da Imagem investir no filme, chamando figuras famosas para dublar alguns dos personagens (mesmo que eles tenham participação pequena). Uma coisa que a Disney sempre fez com bons resultados. E nos EUA, é comum (por exemplo,no elenco original tinha as vozes de Frankie Muniz, a cantora Mandy Moore, Snoop Dogg, Dustin Hoffman, Whoopi Goldberg, David Spade, Joe Pantoliano).

A comparação mais próxima é com o australiano Baby, o Porquinho Atrapalhado, que foi o primeiro a aproveitar a tecnologia digital que permite que os lábios dos animais se movam como se eles estivessem realmente falando. Na verdade, a semelhança é bem grande. Há um fazendeiro (Bruce Greenwood) que tem uma filha (Hayden Panetiere) que criam uma zebrinha que surgiu acidentalmente, abandonada e que foi criada como se fosse um cavalo de corrida. Meio Patinho Feio. Até que com a ajuda dos outros animais da fazenda (estilo A Menina e o Porquinho) e da menina, vai realmente participar de corridas.

Como você vai acompanhar seus filhos, não é preciso saber muito mais. Dali em diante tudo é altamente previsível, banal, principalmente para quem já viu aqueles milhares de filmes de corridas que vieram depois de “National Velvet” (A Mocidade é Assim) mas acredito que os baixinhos não irão se aborrecer. Mesmo que as figuras mais curiosas os Moscões (feito por Gordo e Matheus) sejam até mal aproveitados. O tipo de humor é endereçado às crianças e a gente fica pensando no trabalho que deu para treinar todos aqueles bichos a obedecerem às ordens do diretor. Enfim, “Baby” era melhor. Mas este dá para o gasto.

Por Rubens Ewald Filho

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