12
de março de
2005
Reserve
um tempo para conhecer esta comédia que foi uma das melhores
surpresas do ano passado nos Estados Unidos, fornecendo uma trilha
musical que também se tornou cult. Gostei muito desta
estréia na direção e roteiro do comediante
Zach Braff (e também como astro). Não lembrava
que o astro da serie de teve Scrubs (das mais engraçadas
do momento) tivesse estreado como o filho de Woody Allen em Assassinato
Misterioso em Manhattan.
Este
filme já tinha feito sucesso
em Sundance, e com razão. O rapaz demonstra talento e
sensibilidade, numa história semi-autobiográfica.
Faz um ator mal-sucedido que retorna para sua cidade natal em
Nova
Jersey justamente o Estado Jardim do título original,
para o enterro da mãe doente (o pai é Ian Holm
de Senhor dos Anéis), que havia ficado
paralisada num acidente provocado involuntariamente por ele.
Reencontra os antigos
amigos (um deles ficou rico com uma invenção e
agora não faz nada na vida, o outro feito por Peter Skasgard,
sonha com esquemas impossíveis) e acaba se envolvendo
com uma garota muito jovem (Natalie Portman, de Star
Wars, antes
de Closer, que aqui volta a ficar adorável
depois de um tempo que passou totalmente inexpressiva). O filme é só isso:
os reencontros, acertos de contas, o recomeço. Tudo feito
com um humor diferente (certamente judeu), discreto, mas por
vezes muito divertido. Talvez pudesse ter mais forca, dizer mais
coisas, ir mais longe. Mas vai ver esse é o estilo dele,
que me pareceu promissor.
Por Rubens Ewald Filho
(Foto: K.C.
Bailey. Copyright ©2004
Fox Searchlight Pictures.)
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